O exame é o escudeiro

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O dia dos Exames finalmente tinha chegado. A capital estava mais viva do que nunca, desde visitantes distantes a inúmeras barracas. Mesmo da parte nobre se podia ver a grande movimentação,  alguns nobres de outros países como Heart ou moradores líderes do Templo Subaquático estavam lá, para testarem seus poderes. Em um dos Exames que era tido o mais rígidos para a admissão de seus participantes. Mas claro que os outros Reinos tinham suas próprias formas de se fortalecer e preparar-se para uma guerra, algumas vezes mais efetivas do que de Clover.

Asta estava atualmente, se via ao lado de seus amigos, em um lugar onde poderiam ver os Exames . Era um lugar diferente de onde os participantes ficavam, e um pouco menos luxuoso de onde os capitães estariam. A própria Mereoleona estava lá com eles, e mais alguns outros nobres ou convidados que queriam ver seus filhos,  entre eles um nobre bastante chato, que falava algo sobre seu filho ser incrível de nada superar sua magia de relâmpago.

— Ei vai ser fácil reconhecer esse tal de Yuno, tem gente demais entre os participantes.— Leopold pergunto meio curioso para Asta  que pouco falou, sobre como Yuno era.

— Se ele tem um Grimório de quatro folhas,  só basta achar o merdinha que mais chama a atenção.— Mereoleona falou, em um tom que apenas os quatro podiam ouvir, mas seu rosto tá irritado, algo que chamou a atenção da sua jovem prima.

—Pr… prima você tá bem..

—Não aqueles desgraçados,  não deram notícias até agora.

—Certo, eles vão morrer.— Asta falou,  calmo, enquanto imaginou aquela mulher, sem mais e sem menos, invadindo aquele lugar apenas para que os capitães lhe falassem de sua decisão sobre o futuro do jovem. Que se sentiu como um peão em um jogo de xadrez. 

Mas os pensamentos, deles ou qualquer outra coisa foi parada quando, alguns pássaros entraram lá, eles rapidamente avançaram em Asta em grande número, uns dois ou três em Leopold  e uns cinco em Mimosa, que olharam sem entender nada para a maga , que não foi atacada.

— Ó que tá acontecendo.—Asta perguntou,  enquanto os três jovens lutavam para afastar os pássaros.

— Pássaros de Anti-magia, eles atacam pessoas com pouco poder mágico.— Mimosa falou, sentido as picadas em sua cabeça.

—Porque diabos eles tão me atacando eu aumentei meu poder mágico.— O rapaz de cabelos ruivos reclamou, enquanto sentia as bicadas do feroz ataque. Até mesmo alguns nobres eram azucrinados por um ou dois. Mereoleona era a única a qual as aves, realmente evitavam. Ela de forma feroz liberou sua poderosa magia, o ar ficou quente, tão quente que o ambiente antes fresco parecia um forno ou que o clima quente de verão tivesse chegado mais cedo. Todas as aves voaram para longe assustadas com o poder da mulher. Todas exceto uma que posou no topo dos cabelos de Asta, e parecia olhar de maneira tediosa para os magos lá, antes de dar um suspiro confortável ao se ajeitar no cabelo selvagem do rapaz.

— Esse não fugiu. Ele é estranho ainda mais por não tá atacando.

— Ela é aquela de chifres, que fica sempre nos arredores do Palácio.— Leopold e Mimosa falaram, enquanto olhava a pequena ave de cor preta, branco com penas avermelhadas no peito, olhando calmamente para eles, quase como se estivesse com vontade de ficar lá. Asta olhou para a ave, ela era idêntica a uma que sempre aparecia na janela da pequena casa, na qual morou sua infância com Liebe e sua mãe. A estranha ave que os vigiava. Ele não tinha certeza se era a mesma,ou alguma que fosse filha daquela, mas de certa forma ela era nostálgica.

—acho que ela não tem medo do poder da …

— Ei sua merdinha corajosa, tem certeza que vai querer ficar aqui.— A leoa de Clover perguntou para a ave, que a olhou. A mulher se aproximou dela, que apenas se levantou da cabeça de Asta antes, e com seu bico ataca a maga, acertando-a em sua testa.

Chamas do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora