O que aconteceria se Licita, nunca tivesse abandonado seu filho? Quais mudanças esse mero evento causaria nos acontecimentos, no destino das crianças a qual a mulher tanto amou?
Essa é a história de Asta e seu irmão Liebi.
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Asta não tinha muito o que fazer naquele primeiro dia, uma chuva repentina caiu sobre o reino. Mereoleona desapareceu após eles chegarem no palacete real de sua casa. Tudo que sobrou para o jovem foi soltar o ar de forma pesada, enquanto sentando na janela observava a chuva cair de maneira impiedosa sobre o reino. Seus olhos estavam entendidos, enquanto buscava por algo para manter a mente ocupada.
Para piorar ele ainda não se acostumou com aquelas roupas, a camisa de mangas longas de um azul escuro e detalhes em dourado, que estava desabitada mostrando uma camisa de algodão que tinha tons de vermelhos em um branco tão puro que era impossível saber como, algo tão simples ainda carregava com sigo tamanha elegância. Um sobre tudo negro acompanhava as roupas que lhe foram dadas, calças marrons escura e botas muito parecidas com a da maga a qual enfrentou, talvez a única parte de suas novas vestimentas a qual agradou o rapaz, já que eram confortáveis sem abrir mão da estabilidade a qual traziam para uma batalha. Fora que agora ele realmente parecia um nobre, até mesmo seus cabelos selvagens pareciam mais domados.
Entendia ele solto o ar, enquanto seus olhos se voltaram para o sino sobre uma mesa, balançando um dos muitos empregos iria para o quarto de imediato o servir, ele presumira quem a Mereoleona, ordenou que os servos o obedecessem como um nobre. Mas ele não sabia direito o que fazer.
Foi quando as memórias de Hage viram a tona, de quando ele estudava os livros de sua mãe, ou os da torre do grimório. Quase como uma fisgada forte em sua mente, a ideia de que talvez nas bibliotecas do Palácio ele achasse algo sobre demônios veio à tona. Em tão gentilmente quando lhe foi mostrado o rapaz se dirigiu ao sino o tocando. Para que em alguns minutos a porta fosse aberta, desta vez por uma jovem um pouco mais velha que Asta, ela se curvou de forma respeitosa enquanto entrava no quarto.
— Deseja alguma coisa senhor…
— Asta, só Asta está bom, sem senhor. Mas poderiam me levar até a biblioteca?— Asta perguntou para a menina, que piscou os grandes olhos de um tom mel, enquanto acenou de leve com a cabeça fazendo seus fios de cabelo caírem, os tons de um azul claro caíram por seu rosto formoso e pálido
— Apenas me siga… senh… Asta. — a garota falou, enquanto deu um passo para fora. Asta a segue por alguns minutos, eles conversaram um pouco até ele descobrir que ela se chamava Dama Kasia . E estava a pouco tempo naquele emprego. Ela acabou comentando também que a casa dos Vermillion era a melhor para se trabalhar. Eles eram os mais tranquilos dos nobres. Diferente dos Silvas que eram muito difíceis de se lidar, ou dos Kira que eram os piores, muito disso se dava pelo Rei atual de Clover ser desta casa.
— Chegamos.— a garoto falou após eles atravessarem, todo um caminho muito complexo, até uma construção a partir dos três grandes palacetes e do Castelo, Asta deixou seus olhos caíram sobre a construção de pedra branca, com grandes portas de Carvalho onde se foi desenhando um grande trevo de quatro folhas, abaixo do trevo estava os brasões das três grandes casas reais de Clover. A menina então tocou a porta e de forma gentil a mesma se abriu.
