Partida

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Nove anos, nove longos anos a qual Asta passou, naquela igreja com as pessoas a qual tinha como uma nova família. Eles ao menos o deram um pouco de paz, em meio às chamas que queimavam em sua mente e coração.  Talvez por se sentir um pouco como Liebi,  de ser chamado de irmãozão,  ou de ter achado em Oris uma espécie de figura paterna. Era os primeiros dias de março,  e logo seria feito por todos um ritual de passagem quase que milenar no continente , A cerimônia de escolha do Grimório,  algo a qual o jovem não ligava muito. Ele sempre soube que nunca teria magia, mas achou forças em si mesmo e seu corpo,  achou pela  espada seu caminho. Por nove anos, ele treinou para se tornar forte. Asta nunca teve ninguém para o ensinar a lutar com uma espada, mas para sua sorte a vida foi sua professora, cada briga a qual ele entrou quando escutava falar da morte da Viúva negra, da mulher que era um demônio, ou da vagabunda da cabana escondida. Ele atacava, por muitas vezes ele foi espancado, em outras  venceu.  Mas sempre era de alguma forma, acolhido após a derrota ou repreendido por uma Vitoria.

O tempo era lento, o rapaz o esperava para quando atingisse seus quinze anos e finalmente poder ser visto como um adulto, e partir em busca de Lucefero, de um jeito de achar seu irmão e o libertar do Grimório de cinco folhas onde sua mãe o escondeu.  Asta não sabia o quão forte ele estava, tudo que sabia era que seu corpo ,  tinha se fortalecido,  ele se tornou  alto , com músculos bem atléticos e finos mas estranhamente  fortes, ele era rápido, e versado em lutar contra magos, .Mesmo em uma vila onde o poder de um único jovem era superior a todos da mesma, Asta aprendeu, seja quando treinando com Yuno,  ou seja em uma briga a achar os pontos fracos dos magos.

— Asta vai se atrasar para o Cerimônia.— Lily o chamou, enquanto  o rapaz que usava roupas semelhantes às de sua mãe,  .Mas feitas para seu corpo , a olhou.

—Irmã  Lily, eu  já falei , uma espada é melhore que um livro idiota , além do mais a minha já tá gasta e cega.— Asta  falou enquanto, se levantou da grama. Aquele dia era algo sem sentido para o mesmo. A força a qual ela buscava,  era alcançada a cada dia, a cada vez que ele sentia que era mais forte, mais hábil como um espadachim. Mas por sua força sobre humana suas espadas duravam pouco em suas mãos, ele tinha uma em sua cintura a carregando com si para todos os lugares. 

Mas de alguma forma o padre e a Irmã ainda tinham alguma esperança que na cerimônia alguma mana, viesse a despertar no Asta, já houve casos parecidos. Mas em todas as pessoas tinham mana pura, sem nem uma afinidade.  No caso dele era diferente. 

— Mesmo assim, é uma tradição todo jovem deve ir, ao completar quinze anos.— A irmã falou, o fazendo soltar o ar. Enquanto olhou para a igreja.

— Só pela tradição… além disso hoje estarei ocupado, à tarde.— Ele falou sério, Lily o observou  ele pouco mudou desde quando foi posto sobre os cuidados dela e do padre. Obstinado a ficar forte, sempre distante, sempre com , aquela raiva interna o consumindo,  mas Asta ficou bom em esconder,  todo ódio e raiva que tinha, embora ele sempre entrava em brigas sem "sentido " isso pois ele nunca contou quem era sua mãe a ninguém,  não quando ele notou como todos lá pareciam aliviados com a morte da mulher, ou pelo menos quase todos.

Orsi orou por semana a fio pela mesma, além de criar uma lápide para a mesma próxima a cabana hoje velha e abandonada, consumida pelo tempo. Lily foi quem fez o buquê de flores para a mesma. E algumas pessoas falaram que ela era uma mulher estranha mas boa. Esse ato de bondade foi um dos motivos pelo qual Asta não fugirá pelo mundo mais cedo. Foi por esse ato que ele aprendeu a controlar sua raiva  e fúria, mas no fundo ele ainda sentia, esses sentimentos crescentes dentro dele.

Asta se levantou seguindo a irmã para onde, ele encontrou Yuno e as outras crianças. Recca,  Nash eram as que eles eram mais chegados os outros eram muito novos eram quase como irmãos caçulas  que muitas vezes davam maia trabalho que diversão. 

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