Coração de Leão

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Seu coração selvagem bate
Como o de um leão
Se impondo sobre todos os outros corações



Seu coração selvagem bate Como o de um leão Se impondo sobre todos os outros corações

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Chamas do Destino 



Asta estava olhando a mulher a sua frente,  o encarando enquanto caminhavam em direção a casa, onde ele passou grande parte de sua infância.  Ela tinha um olhar calmo mesmo assim ele não ficou bem,

— Então por que não me fala mais sobre como conseguiu esse Grimório . Além do mais você tem sorte de eu ser gentil o bastante para convencer a todos em deixar apenas eu vistoriar a casa.— a voz dela não parecia algo ameaçador, era quase como a voz que ela sempre tinha desde que se encontram. Embora Asta a olhou sabendo que a autoridade a qual ela falava era dela não espancar a todos em seu caminho por a chatearem, ela não era o típico nobre , não usava de sua autoridade para chegar onde queria, mas sim sua própria força.

—Complicado….

—Complicado será  as formas que vou lhe treinar no próximo  mês que estiver na surdina.— ela o respondeu enquanto seus dedos estalam, Asta a olhou pensando se ela realmente se preocupa com ele, ou ela era apenas uma Leoa com medo de perder a presa a qual ela com tanto cuidado veio a treinar apenas para ter uma boa luta.

—Quando chegamos lá conto tudo… não tenho outra escolha tenho…

—Não,  mas se eu quiser lhe entregar teria falado desta quinta folha a qualquer uma no dia que lhe levei ao castelo.— Asta a olhou enquanto caminhavam, sua mente ainda estava agitada do último dia. E pela cara a qual os nobres partiram junto de seu capitão, as coisas não ficariam tão calmas para ele retornar à capital agora. A única um pouco aliviada com tudo era Mimosa,  ela era um boa amiga e no fim Asta ficou feliz por sua amizade com ela ainda ser forte.

—Você tem um ponto, mas nem eu sei direito tudo. Mas posso explicar algumas coisas.— Asta falou notando que ainda faltava um boa caminhada até a cabana, ele olhou para a Leoa que carregava em suas costas um grande embrulho envolto em plantas e flores, ele não sabia o que era, mas era algo relacionado ao pedido de desculpas do Alvorecer Dourado. 

—Comece.— A mulher falou enquanto seguia o rapaz, na caminhada calma.

—Esse poder não é meu. Na verdade é do meu irmão,  as coisas são bem complicadas,  então é mais fácil explicar tudo lá— Asta não tinha certeza que poderia confiar totalmente na mulher, mesmo após seis meses. Mas parte dele a parte que não era regida por sua mente confiava nela como em sua própria mãe.

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