Capítulo 4

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— Ai, não aguento mais acordar cedo pra estudar. — Hinata reclamou se deitando sobre a mesa de café da manhã.

— Hinata, hoje ainda é quarta-feira. — Sugawara observou, ignorando o choro falso do amigo.

— Eu quero jogar. — Ele fez cara feia e enfiou um pedaço de pão na boca.

— Os treinos só começam semana que vem. — Akaashi falou e ninguém deu importância para os lamentos do ruivo.

— Hoje vamos explorar? — Yamaguchi disse e Hinata se animou.

— De noite? — Kenma perguntou.

— Sim. Temos que começar bem o ano, né? — Yamaguchi falou e deu um sorriso, sendo acompanhado por Hinata que comemorou.

— Falando nisso, vocês não acham que o diretor tá pacífico demais? Se me lembro bem, ele disse que esse ano tinha algo preparado pra gente. — Yaku se pronunciou pela primeira vez depois que começaram a comer.

— Deve ser só mentira do velhote. — Sugawara deu de ombros.

— É mas meu couro cabeludo ainda dói. Por que ele só pega no meu pé? Deve tá caducando. — Hinata passou a mão pelos fios alaranjados, arrancando risadas des amiges.

— Provavelmente. Hoje temos aula com os grifanos, né? — Kenma perguntou.

— Infelizmente. Já viram o monitor chefe de lá? Ele é um pé no saco, queria me ensinar como eu deveria educar vocês, vê se pode? Só porque o Yama pegou o vagão primeiro. — Sugawara bufou.

— Não guarda rancor amigo, sei que ele é seu tipo. Quem só vê personalidade, não beija na boca. — Hinata deu um tapinha nas costas de seu amigo.

— Esse ditado não existe. — Ele fez uma careta.

— Meros detalhes, vamos comer logo pra ir estudar. Quanto mais cedo formos, mais cedo acabamos!

Quando o horário de café acabou, eles foram em direção às salas. No meio do caminho ouviram alguém chamar Yaku, e todos ficaram sérios e em modo de defesa.

— Morisuke-kun!

— Noya? O que houve? Aconteceu algo? — Elu se virou para seu novo amigo e todos os outros pareceram relaxar, lembrando do garoto do outro dia.

— Ah, eu vim te devolver isso. — Estendeu o baralho de tarot na direção de ruivo. — Eu quis te devolver rápido já que não sabia quando você ia precisar, o Bokuto esqueceu de te devolver.

— Valeu, Noya. — Deu um sorriso, na esperança de tranquilizar o outro, que parecia tenso perto de seus amigos.

— Ei, ei, ei. Noya, né? Tá a fim de colocar uns piercings? — Yamaguchi se aproximou, passando o braço pelos ombros de Yaku.

— Ei cara! Pode me ensinar como você jogou aquele tênis? — Hinata perguntou.

— Não, obrigado. O Daichi arrancaria minha cabeça. — Nishinoya respondeu para Yamaguchi. — E eu posso te ensinar sim!

— Ensinar o que? É só jogar um tênis. — Kenma falou.

— Você precisa de toda uma técnica, não é bem assim, Kenma. — Hinata falou para o amigo, tentando se manter sério.

— Você é um idiota. — Elus riram.

— Ei, você não quer andar com a gente? Você parece ser encrenca. — Sugawara perguntou para Nishinoya.

— O Kuroo ficaria semanas falando na minha cabeça, então vou recusar dessa vez. Eu tenho que ir pra aula, mas foi legal conhecer vocês. A gente se vê, Morisuke-kun. — Ele acenou e saiu, indo na frente.

Hogwarts, uma história modernaOnde histórias criam vida. Descubra agora