Capítulo 8
— Cadê minhe bebê?! — Sugawara chegou na enfermaria, fazendo estardalhaço. Akaashi estava logo atrás, com Daichi e Bokuto em seu encalço.
— Yaku, quando você mandou aquela mensagem eu quase desmaiei, minha pressão baixou. Você tá bem?! — Akaashi falou, se aproximando delus junto com Sugawara, segurando Yaku e u olhando a procura de algum ferimento.
— Eu tô bem, Kashi. Não tenho nenhum arranhão, graças ao Noya. — Yaku comentou, fazendo a atenção dos amigos se transferir para Nishinoya, que estava sentado ao seu lado.
— O qu- Santo cristo, seu nariz! Nishinoya, o que raios aconteceu?! — Sugawara segurou o rosto do menor, se aproximando para examiná-lo. — Acha que tá quebrado, Kashi?
— Não, ainda bem. — Akaashi comentou, observando o rosto do mais baixo. O instinto protetor dos dois estava a mil, queriam só se certificar que estavam bem. — Sua mão também tá machucada, se envolveram em uma briga?!
— Bom… — Nishinoya começou, com a voz anasalada por causa do nariz machucado.
— Não minta pra mim, Nishinoya Yuu. Se você mentir eu vou saber. — Sugawara fechou a cara e cruzou os braços, encarando o garoto sentado na maca.
— A gente tava na sorveteria e… uns garotos também estavam lá. — Ele olhou para Yaku, que balançava a cabeça negativamente, sinalizando para não contar.
— Continue. — Akaashi falou, se colocando à frente de Yaku, impedindo que elu continuasse sinalizando.
— Esses garotos estavam caçoando de Yaku, então… Eu sei que elu não precisa de proteção, mas vocês não iriam deixar os garotos escaparem impunes, se estivessem no meu lugar, certo? — Nishinoya pareceu nervoso, apertando o lençol da cama e olhando para baixo.
— Então... você defendeu nosse nenê? — Sugawara perguntou.
— Acho que sim. — Nishinoya balbuciou, com medo que Sugawara e Akaashi brigassem com ele.
— Ok. Da próxima toma mais cuidado para não levar um soco, seu nariz poderia ter sofrido um fim terrível. — Akaashi afagou seus cabelos ternamente e Sugawara sorriu quando ele os encarou com surpresa.
— Não vão brigar comigo? — Ele perguntou com desconfiança.
— Por que faríamos isso?! Não somos assim, Noya. Mas nunca mais vocês vão sair sozinhes. — Sugawara falou com entusiasmo, deixando Nishinoya confuso e fazendo Yaku protestar.
— Ok, ok. Não vamos tomar decisões precipitadas, certo? Que bom que vocês estão bem. — Daichi interveio, impedindo que o caos se instalasse de vez.
— Ah, que bom que você se pronunciou, Daichi. Lembrei que eu tenho que educar as crianças, e não só passar a mão na cabeça delas.
— Lá vem. — Yaku murmurou olhando para os amigos.
— O que caralhos vocês tem na cabeça?! Olhem o tamanho de vocês, mesmo com feitiços, é arriscado se envolver em uma briga sem a gente por perto! Vocês poderiam ter morrido!
— Morrer é muito extremo. — Daichi comentou.
— Vocês poderiam ter se ferido gravemente! — Sugawara se corrigiu, ouvindo Daichi falar. — Melhor?
— Sim. — Daichi cruzou os braços ao lado dele. — Você está certo, Suga. Vocês não devem se envolver em brigas.
— Brigas muito perigosas. Brigar às vezes faz bem. — Sugawara tentou, mas Daichi discordou dele.
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Hogwarts, uma história moderna
Fiksi PenggemarOnde os estudantes mais certinhos de Hogwarts se veem em uma situação complicada ao lidar com os bruxos mais encrenqueiros da escola.