Capítulo 7

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Nezuko estava maravilhada por todas as flores a sua volta, mas seus olhos pararam nas lindas rosas brancas. Pediu permissão para a rosada e pegou a flor, a cheirando desfrutando do seu doce perfume. Levou a mão direita a sua barriga, já visível, acariciando-a.

- As flores são perfeitas! Eu não possuo palavras para descrever... são fantásticas. - a grávida sorria sem parar, tirando sorrisos sinceros de Mitsuri.

- Dedico a minha vida a essas flores, cada elogio acende uma chama de paixão em meu coração. Eu que agradeço, Nezuko. - sorriu.

- Irei ficar com as rosas brancas. Tenho certeza que meu noivo irá amar. - olhou para a barriga. - e meus bebês também.

- Mais de um bebê? - Mitsuri estava surpresa, nunca imaginaria que aquela delicada barriguinha gerava dois frutos.

- São gêmeos. - sorri, massageando a barriga.

- Meus parabéns! - pulava de alegria. - serão lindo como a mãe.

- Assim eu fico sem jeito. - soltou uma leve risadinha e seguiu a rosada para finalizar a encomenda.

Enquanto passavam em direção ao caixa, Mitsuri viu Obanai encolhido em um canto. Provavelmente se sentia de certo modo culpado pela confusão.

A rosada terminou de finalizar a encomenda da querida Nezuko e continuou conversando com a mesma, que por sinal era um amor de pessoa.

- Eu quero você em meu casamento, Mitsu! - afirmou. - seu humor é perfeito! Eu adoro pessoas alegres como você.

- Que honra! Certamente estarei lá. - pegou o convite que a mesma estendeu.

- Te vejo lá, Mitsu! - saiu animada.

Kanroji ficou feliz com o convite, mas antes de continuar a animação deveria verificar Obanai. Se aproximou e o mesmo logo a encarou.

- Por que está triste? - abaixou-se ficando ao seu lado.

- Talvez eu não devesse ter revidado contra Uzui. - lamentou-se. - aquela mulher de cabelos violetas me deu um belo sermão... Não a julgo.

A rosada se surpreendeu pela atitude de Shinobu, mas balançou a cabeça e abraçou Obanai.

- Por mais que ela esteja certa... Você pode me procurar quando quiser, não precisa se encolher pelos cantos como uma cobrinha. - sorriu tocando na ponta de seu nariz.

- Eu também estive pensando... Não conseguimos nos conhecer muito bem devido a tanta coisa. - disse sem jeito. - de repente uma cobra aparece na sua floricultura, você cuida, ela se transforma em uma pessoa e em pouco tempo vocês se relacionam por aí. - A rosada riu de sua fala, mas de fato compreendia o pensamento

- Eu também penso o mesmo, deveríamos conhecer um ao outro melhor antes de qualquer coisa. - sorriu. - assim que chegarmos em casa conversaremos, pode ser?

- Por mim, tudo bem. - o heterocromático sorriu.

Minha Pequena Cobra Albina[EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora