Capítulo 12

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Em poucas horas Mitsuri e Obanai chegaram. Tomioka logo entregou o buquê para a rosada e o seu acompanhante não gostou nada do que viu.

– Flores bonitas, Tomioka. – disse Iguro cruzando os braços e encarando-o.

– Espere! Não foi um presente meu, se fosse Shinobu acabaria comigo. – explicou. – foi um homem, até deixou um cartão entre as flores.

– Um homem? – perguntou curiosa, enquanto procurava o cartão. – como ele seria?

– Era alto... Não reparei bem, mas me parecia esquisito. – suspirou. – olhou cada canto da loja e depois me perguntou sobre você, Mitsuri.

– Sobre mim? – a garota olha entre as flores e finalmente olha o cartão. – achei! – retira o mesmo cuidadosamente.

Colocando o buquê em cima de uma mesinha próxima, abriu o cartão e começou a ler. O homem dizia ter admiração por animais e que estava interessado em ver a serpente albina de perto.

– Obanai ficou surper famoso. – a mesma riu, mas o mesmo parecia inquieto. – o que foi?

– Não confio nesse homem misterioso. – respondeu. – me pareceu suspeito demais.

– Devo concordar com Obanai. – disse Tomioka que logo se retirou.

A rosada ficou confusa, mas logo abriu sua mente para novas pensamentos, um deles era: poderia ser o caçador de que Obanai mencionou?

A hora se passou e os clientes iam embora pós suas compras. Mitsuri se lembrou do casamento de Nezuko que seria em pouco tempo, estava ansiosa, precisava arrumar um belíssimo vestido.

– Iguro, quer me fazer companhia em uma loja? – se aproximava do mesmo. – prometo ser rápida.

– A última vez que me disse ser rápida ficamos horas no mesmo lugar. – zombou da mesma.

– Iguro! – deu um leve tapa em seu braço. – quem é ele? – direcionava sua atenção ao homem que entrava na loja. – Senhor, já estamos fechando.

– Não se preocupe. – sorriu levemente. – você deve ser a Kanroji. Gostaria de conversar por um momento. – direcionou seu olhar para Obanai, o mesmo já havia entendido o que estava acontecendo, sabia bem de quem se tratava o homem. Não era ninguém menos que o caçador, de que tanto fugia.

– Claro. Por aqui. – guiou o homem até uma sala, geralmente reservada para reuniões com Shinobu.

– Fui eu que mandei o buquê, espero que tenha gostado. – sentou-se em uma cadeira próxima. – vim falar a respeito da serpente.

– Um belíssimo buquê. – sorriu. – seja breve, por favor.

– Gostaria de ter meu mascote novamente. – se referiu a serpente. – o animal albino que achou é de minha responsabilidade, senhorita.

– Tenho certeza que não. – respondeu. – possuo a licença para criar esse animal, e onde está o documento que me prova ser dono da serpente?

Estamos na reta final dessa fic. TwT
Os próximos capítulos (finais) serão maiores. :)

Minha Pequena Cobra Albina[EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora