– Obanai, o que você está fazendo? – aproximou-se hesitante ao ver uma mistura esquisita em uma tigela em sua frente.
– Bolo. – respondeu. – de chocolate.
– Obanai... Você colocou café e não chocolate. – segurou o riso. – os cheiros são diferentes, bobinho! Café tem um cheiro mais forte.
– Então será bolo de café. – afirmou confiante.
A rosada não segurou a risada, Obanai apenas olhava a situação confuso.
– Você está bem? Fiz algo errado? – perguntou sem entender.
– Vamos fazer o bolo direito. – caminhou até a mistura a jogando fora e lavando o recipiente. – ali. Pegue aquele pote vermelho. – se referia ao chocolate. – esse é o chocolate que deve usar.
– Acho que confundi. – ambos riram.
[...]
– A última vez que a vi estava enrolada no pescoço de uma garota. – o caçador respondia ao seu superior.
– Certo. Vamos rodear essa floricultura que mencionou. Amanhã compre algumas flores e verifique se ela está por lá. – disse um homem alto e aparentemente mais velho que o caçador.
– Claro. – afirmou e saiu.
O homem seguiu em direção a floricultura, que para seu desagrado estava vazia, provavelmente estava muito cedo.
[...]
Obanai insistiu em levar o bolo para a floricultura, e a rosada não teve outra opção a não ser concordar. Quando chegaram na floricultura algumas horas depois, depararam-se com Shinobu e seu namorado, Tomioka.
– Shinobu. Tomioka. Bom dia! – sorriu.
– Bom dia? Mitsu, já são duas horas da tarde! – a dona dos cabelos violetas corrigia a mesma.
– Oh, sério? O tempo passou muito rápido! – olhava para Iguro que estava atacando o bolo de chocolate. – parece uma criança. – riu.
– Não deixe ele se aproximar do Uzui. – avisou Shinobu. – o platinado está o próprio fogo hoje.
– Isso tem haver com a mãe dele? – Shinobu concordou com a cabeça. – pobrezinha... Irei falar com ele. – quando ia caminhar até Uzui, Obanai agarrou seu braço.
– Vai mesmo falar com ele? – perguntava triste.
– Claro, meu bebê. – brincou puxando-o para um abraço, acariciando os fios negros. – igualzinho a uma criança.
Iguro apenas corou aceitando o carinho, mas estava extremamente sem graça com o comentário de Kanroji.
– Fique aqui com Shinobu e Tomioka. Eu já volto. – começa a caminhar até o platinado. – Uzui!
— Hum? O que foi, Kanroji? Veio jogar na cara as mentiras que aquele disse para cima de mim? – seus olhos deixavam transparecer toda a raiva que estava guardando dentro de si.
– Não! Seu ingrato! Vim perguntar o que houve com a sua mãe. – a rosada devolvia o tom de fúria. – e Obanai não é nenhum mentiroso, mas também não digo que agiu certo. – afirmou.
– Minha mãe está péssima. – sua raiva sumiu dando lugar a uma tristeza. – ela gosta muito de você, Kanroji... Por favor, visite-a. – implorou pelo bem de sua matriarca.
– Eu irei. Também gosto muito da sua mãe. – sorriu. – mas não pense que aceitei por sua causa, se fosse por isso teria rejeitado. – afirmou se afastando do platinado que se encontrava surpreso.
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Minha Pequena Cobra Albina[EM REVISÃO]
FanficMitsuri Kanroji é apenas mais uma jovem determinada a subir na vida.Em apenas mais um dia em seu trabalho se depara com uma pequena cobra indefesa rodeada de pessoas querendo captura-la.O que ela não imaginava é que tudo iria mudar.