Capítulo 10

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– Obanai, o que você está fazendo? – aproximou-se hesitante ao ver uma mistura esquisita em uma tigela em sua frente.

– Bolo. – respondeu. – de chocolate.

– Obanai... Você colocou café e não chocolate. – segurou o riso. – os cheiros são diferentes, bobinho! Café tem um cheiro mais forte.

– Então será bolo de café. – afirmou confiante.

A rosada não segurou a risada, Obanai apenas olhava a situação confuso.

– Você está bem? Fiz algo errado? – perguntou sem entender.

– Vamos fazer o bolo direito. – caminhou até a mistura a jogando fora e lavando o recipiente. – ali. Pegue aquele pote vermelho. – se referia ao chocolate. – esse é o chocolate que deve usar.

– Acho que confundi. – ambos riram.

[...]

– A última vez que a vi estava enrolada no pescoço de uma garota. – o caçador respondia ao seu superior.

– Certo. Vamos rodear essa floricultura que mencionou. Amanhã compre algumas flores e verifique se ela está por lá. – disse um homem alto e aparentemente mais velho que o caçador.

– Claro. – afirmou e saiu.

O homem seguiu em direção a floricultura, que para seu desagrado estava vazia, provavelmente estava muito cedo.

[...]

Obanai insistiu em levar o bolo para a floricultura, e a rosada não teve outra opção a não ser concordar. Quando chegaram na floricultura algumas horas depois, depararam-se com Shinobu e seu namorado, Tomioka.

– Shinobu. Tomioka. Bom dia! – sorriu.

– Bom dia? Mitsu, já são duas horas da tarde! – a dona dos cabelos violetas corrigia a mesma.

– Oh, sério? O tempo passou muito rápido! – olhava para Iguro que estava atacando o bolo de chocolate. – parece uma criança. – riu.

– Não deixe ele se aproximar do Uzui. – avisou Shinobu. – o platinado está o próprio fogo hoje.

– Isso tem haver com a mãe dele? – Shinobu concordou com a cabeça. – pobrezinha... Irei falar com ele. – quando ia caminhar até Uzui, Obanai agarrou seu braço.

– Vai mesmo falar com ele?  – perguntava triste.

– Claro, meu bebê. – brincou puxando-o para um abraço, acariciando os fios negros. – igualzinho a uma criança.

Iguro apenas corou aceitando o carinho, mas estava extremamente sem graça com o comentário de Kanroji.

– Fique aqui com Shinobu e Tomioka. Eu já volto. – começa a caminhar até o platinado. – Uzui!

— Hum? O que foi, Kanroji? Veio jogar na cara as mentiras que aquele disse para cima de mim? – seus olhos deixavam transparecer toda a raiva que estava guardando dentro de si.

– Não! Seu ingrato! Vim perguntar o que houve com a sua mãe. – a rosada devolvia o tom de fúria. – e Obanai não é nenhum mentiroso, mas também não digo que agiu certo. – afirmou.

– Minha mãe está péssima. – sua raiva sumiu dando lugar a uma tristeza. – ela gosta muito de você, Kanroji... Por favor, visite-a. – implorou pelo bem de sua matriarca.

– Eu irei. Também gosto muito da sua mãe. – sorriu. – mas não pense que aceitei por sua causa, se fosse por isso teria rejeitado. – afirmou se afastando do platinado que se encontrava surpreso.


Minha Pequena Cobra Albina[EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora