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𝐒𝐞𝐣𝐚𝐦 𝐛𝐞𝐦-𝐯𝐢𝐧𝐝𝐞𝐬 𝐠𝐚𝐭𝐢𝐧𝐡𝐞𝐬, 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐚𝐦 𝐮𝐦 𝐛𝐨𝐦 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 👾

Locked in the room  —Narração

—Ruivinha?

—Dina? —disseram ao mesmo tempo, não tendo nenhuma resposta além do som alto que ecoava pela casa.

Richie olhou ao seu redor, vendo alguns detalhes que lhe parecia suspeito demais, começando pelo fato de que naquele cômodo havia luzes de led que estavam ligadas na luz vermelha, trazendo uma "vibe" diferente para o lugar. Eddie também viu algumas coisas estranhas, como um balde médio que aparentava ter gelo dentro, e mesmo enquanto se esforçava para entender o que acontecia ali, pensou que tudo não se tratava de um simples trote.

—Richie você tem certeza de que ouviu certo? Não tem ninguém aqui...

—Eu devo ter me confundido, liga aí pra Dina —O menor retirou o telemóvel do bolso, não obtendo resultados ao tentar ligá-lo.

—Droga de bateria viciada!

—Eu não trouxe o meu —Bufou, mas logo teve uma ideia. —Vamos pegar o celular do Stan, o burguês sempre tem créditos e leva para todo canto uma bateria portátil!

—Ótimo, vou aproveitar e deixar meu celular carregando —Ambos se viraram em direção à saída, percebendo algo intrigante. —Ei, não me lembro de termos fechado a porta.

—Eu também não...

Clic.

Eddie virou a maçaneta mas não conseguiu abrir a porta, até tentou mais uma vez porque pensou que poderia estar emperrada, mas não obteve resultados positivos.

—Err, Richie? —O maior respirou fundo, pensou na possibilidade de Eddie não ter forçado o suficiente mas também falhou na tentativa.

—Ótimo, estamos presos!

Presos não, trancados! —A voz de Beverly soou por trás daquela porta, junto com risadas que Dina não fazia questão de controlar.

—Beverly Marsh, abre essa porta agora! —Richie depositou um soco na porta, agora além de trancado, também ficaria com um punho dolorido.

Qual é Richie, deveria estar me agradecendo, agora vocês podem finalmente apagar esse fogo de vocês!

Richie se sentia envergonhado, ele queria sim ter um momento com Eddie, mas não dessa forma! O menor estava claramente se sentindo desconfortável por essa situação, e isso fazia tudo ser mais difícil.

—Vamos lá Bev, a brincadeira já está perdendo a graça, abre logo essa porra! —apoiou a cabeça na parede ao lado da porta, já impaciente.

Já disse que não, que gay mais chata! —Retrucou. —Só vou tirar você daí depois de você dar pro Eddiezinho!

Ignora tudo o que ela tá falando Eddie, é tudo mentira —O menor estava risonho, até achando um pouco engraçado a situação.

Não é nã-aaaao! —cantarolou. —Semana passada você disse que queria dar pra el-

—Okay já chega, eu vou arrombar essa porta se você dizer mais uma palavra!

Calma, calma, não precisa se estressar, já estamos de saída...

Destranca essa porta logo Bev... Bev? —O garoto não teve resposta. —Não, não, não, não, não!

—Dina? Amiga abre aqui! —Eddie começou a se preocupar quando percebeu que não era apenas uma brincadeira, ele realmente estava preso em um quarto com o Richie.

—Não adianta Eds, elas já devem estar lá embaixo... —Richie estava realmente frustrado.

—Mas que merda, de onde elas tiraram essa ideia idiota?

—Eu não faço a mínima ideia, a gente nunca nem ficou ou alguma coisa do tipo! —Ambos tinham a noção de que já tiveram essa vontade em seus mais secretos desejos, mas pelo pouco nível de intimidade e compatibilidade entre suas personalidades o máximo que conseguiram em todo esse tempo foi provocações um com o outro.

—Droga, se você não ficasse dando em cima de mim a cada 2 minutos elas não teriam essa ideia maluca de nós trancar aqui!

—Só pra você saber, eu também não estou nem um pouco feliz de estar aqui, ainda mais com com você! —De alguma forma isso feriu o ego do menor, mas mesmo assim ele manteve a pose.

—Então cada um fica em seu canto a partir de agora.

—Ótimo!

—Ótimo!

[...]

—Give it to me, I'm worth it...
Baby, I'm worth it... Uh, huh, I'm worth it... Gimme, gimme, I'm worth it —Eddie cantarolava a música que dava pra ser ouvida as batidas lá de baixo, ele amava essa musica. —A parte da Dinah é a minha favorita!

O que?

—Ah, nada eu estava falando sozinho —decidiu ficar em silêncio dessa vez, apenas mexendo seus pés no mesmo ritmo da música.

—Eddie que tal conversarmos? vai ser melhor do que ficarmos nesse silêncio absoluto e chato!

—Diga por você, eu estou bem confortável assim.

—Eu só vim porque queria curtir a festa, já que não tem essa opção eu posso pelo menos conversar?

—esses também não eram os meus planos, eu só queria estar lá embaixo dançando —confessou.

—Então poderíamos dançar aqui em cima mesmo, da pra ouvir a música daqui de tão alta!

—Eu não vou dançar pra você! —O menor recusou rapidamente.

—Não pedi pra dançar para mim, pedi pra dançar comigo.

—Bom, nesse caso eu acho que não tem problema...

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Duvidas e sugestões

FINALMENTE!
Demorou 27 anos mas aconteceu, e agora sim a história começa!

Eu estou me esforçando para postar todo dia aqui e também para não ter tantos erros na história, e escrever aqui está me fazendo bem!

Maxgayy obrigado por tudo sério, cada comentário seu me deixa mais à vontade ainda pra escrever aqui, você é INCRÍVEL 🥺🧡

Obrigado por ler 🍄

—Votem!

ᴀ ɢᴏʀɢᴇᴏᴜs ʙᴏʏ -ʀᴇᴅᴅɪᴇ Onde histórias criam vida. Descubra agora