Song beneath the Song. taekook

01.

[🌿] avisos importantes

Está fic foi escrita por TwentyThreeThirteen. Estou apenas traduzindo ela, então os direitos são reservados totalmente para ela!

Haverão gatilhos em alguns capítulos, mas sempre no início de cada capítulo deixo um aviso, então não se preocupem.

Capa por Lady-Chang pelo projeto wonderful desings

Boa leitura a todos e não se esqueçam de votar/comentar!

[espero que tenha trago um balde para chorar]

©TwentyThreeThirteen

"Yo no quería rozar, como una araña, el teclado. Yo quería hundirme, clavarme, fijarme, petrificarme. Yo quería entrar no teclado para entrar adentro de la música para teneruna patria ... "

-Alejandra Pizarnik

«Collige, virgo, rosas»

Taehyung admirou a flor desabrochada em todo o seu esplendor.

Foi magnífico.

Era como olhar para uma espiral sem fim do centro às bordas, as pétalas enroladas para dentro sem revelar o que havia ali, como um segredo a ser desvendado pela própria natureza; tinha aberto há alguns dias e agora atingia o auge da maturidade, a cada piscar de olhos, era duas vezes maior do que quando era um botão. A cor era intensa, carmesim, como sangue; a fragrância era um aroma de rosa puro emanando das pétalas aveludadas macias.

Ele ficou encantado com a presença formidável da rainha do jardim crescendo na estufa úmida e escura enquanto as moléculas de água grudam nas paredes de vidro. Ele só queria segurá-la, senti-la com cada um de seus sentidos. Ele queria tocá-la, mas no segundo em que sua mãozinha se aproximou o suficiente para submergir entre as folhas do arbusto, ele foi picado por um espinho proeminente.

Uma gota espessa de líquido vermelho jorrou da área flexionada de seu dedo indicador. Taehyung se assustou por um instante antes que as lágrimas quentes começassem a cair em seu rosto. Ele soluçou baixinho algumas vezes, reconhecendo que já tinha passado da hora de dormir e que ele não tinha permissão para estar lá, para começo de conversa, e se fosse ouvido, haveria consequências.

Sob a luz azul-celeste da lua cheia, uma silhueta fantasmagórica apareceu na porta, sua avó, vestindo uma camisola e seus longos cachos prateados emoldurando seu rosto enrugado e cansado. Ela olhou para o rosto molhado do bebê enquanto ele enxugava as lágrimas com as mangas do pijama. Até os grilos pararam de cantar diante da presença da matriarca.