As Pinturas da realidade

Cap. 16

Oi, não me matem, tava fazendo nada eai sla precisava escrever eai saiu 12 páginas. Mas é isso tenham uma ótima leitura. Desculpem qualquer erro, n sou profissa nessas parada só dou aquela pesquisada pra não escrever algo non sense.
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E se eu disser que estou de volta?

10 anos atrás.

Um dia eu teria que ir embora, ela sabia disso. O fato é que ela nunca quis acreditar, tentei a culpar, transformar amor em ódio, mas é praticamente impossível.

Nesse mesmo local, que foi talvez um refúgio um dia para nós, onde deixamos nossa marca. A marca do que fomos, e que daqui a 10 anos não será mais nada.  A escolha foi minha, de crescer sozinha, eu poderia simplesmente levar ela comigo, mas tudo tem um preço. Eu teria que pagar o meu.
Vendi a minha alma pela minha liberdade. Moral da história? O diabo comeu a minha alma.
                                                                                                                             Ísis.

POV’s Lírio

Tudo começa, como termina. Acho que você se acostuma com os ruídos. Dançar em silencio, faz a verdade ser mais difícil de ser ignorada, mas todos os desconhecidos em algum momento foram amigos. Jacob Banks – like you’ll never see me again.

Dias já foram apenas dias, quando ela não tinha mais tempo, quando ela foi embora. Hoje aqueles dias são apenas ruídos. Ela não chegou perto, não houve despedidas. Ela nunca me amou como se fosse a última vez. Prefiro acreditar que ela nunca me amou desse jeito, pois ela nunca queria que fosse a última vez.

Tempos atuais... 
                                                            Música - Fly on - Coldplay

Talvez assistir as estrelas, na sacada de casa em uma noite como essa não era o melhor remédio. Nunca seria Lírio, nunca seria. O que eu estava pensando naquele momento era algo como” Vá, enfrente seus medos”, mas eu nunca tive medo dele, eu sentia saudades dele. Isso era algo que doía mais do que o medo, saudades de alguém que não volta. Um dia eu escrevi uma carta para ele, sabe aquelas bobagens de filme ou até mesmo de livros, bom ela dizia o seguinte:

“Querido Pai.

Oi, agora você deve estar onde chamamos de tão tão distante e inexplorado. Você provavelmente diria que eu iria amar descrever esse lugar, você sempre dizia que as minhas palavras tornavam tudo mágico. Eu gostaria de poder te falar algumas palavras mágicas.

Eu te amo, eu sei é tarde demais agora, mas não éramos de dizer isso em um alto e bom som. Antes eu não tinha nada para te contar, hoje parece que não existem palavras suficientes. Eu espero que você tenha sido um ótimo homem nesses anos em que não passamos juntos. Eu espero que eu consiga voltar a vê-lo algum dia, você, a mãe. Eu sei que você perguntaria de mim, e então eu diria: - A sabe como é, Dias vem dias vão. Você perguntaria como está a Elisa, eu diria que ela está melhor do que nunca. Você diria “E o Jason? Aquele menino não me liga a meses.” Eu diria que ele está bem e sente a sua falta.

Você sempre foi um ótimo pai, em momentos difíceis o senhor estava ao nosso lado. O senhor nunca tentou apagar a mãe de nossa memória, pelo contrário, ela nunca se fez mais viva em nossa mente. Jason e eu prometemos que você jamais será apagado de nossas vidas.”
 
- Ei o que faz aqui, está um frio tremendo. – Ouvi uma voz rouca que preenchera os meus ouvidos, com as cartas em mão desviando pela primeira vez meu olhar da rua e os pousando em Elisa, a mulher que agora ao meu lado repousava sua mão em meu ombro e depositando um beijo em minha bochecha.