Cap. 14

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LÍRIO POV'S

Quando somos pegos de surpresa temos várias maneiras de reagir, podemos agir assustados, com certa segurança naquilo, estar até espantados. Quando eu à vi naquele momento eu não lembrara, quando ela disse seu nome, agir normal parecia ser impossível, naquele momento. Ela não lembrava de meu rosto. Ela nem sequer se alertava sobre tal fato. Eu não havia achado ruim julgando por severos motivos, mas talvez quando eu conheci ela, mesmo que por muito pouco, mesmo não conhecendo o suficiente, eu tenha me perdido nos olhos azuis que escondiam mais do que qualquer um possa ver, eu tenha me perdido nos cabelos de fogo. Por um momento eu quis que ela lembrasse, significaria que eu seria importante.

Eu havia conversado com Mason, havia dito para irmos mais devagar, talvez uma desculpa como aquelas bastaria, apenas para saber o que eu precisava, o que eu estava sentindo. Mason tinha sido compreensível, ao menos não demonstrou hostilidades. Ísis não havia me mandado mais mensagens ao decorrer da semana, parecia mais tensa, evitava contato como se tivesse medo do que eu poderia fazer ou medo do que ela pudesse sentir.

Mesmo tentando reverter as situações, era mentir sobre olhares, mentir sobre o clima que se estendia entre nós. Acreditem, nessa época eu me enganei facilmente, acredito que sigo me enganando nos atuais momentos.

NARRADORA MÚSICA – MANSARD ROOF – VAMPIRE WEEKEND

Tudo parecia tão perfeito, estamos agora na casa de Dylan, mais especificamente em sua sala de jantar. Eram raras as vezes que ele tinha a praticidade de se sentar naquela grande mesa. A mesa nunca era ocupada, mas hoje estava repleta de talheres as melhores louças estavam postas a mesa. O senhor e senhora Zeleni ainda não haviam chegado. A senhorita Cláudia andava para lá e para cá pela extensão da cozinha em tons de azuis claros na parede, no teto havia luzes redondas embutidas no teto branco. Dylan descia as escadas que davam de frente para a sala, dando uma volta e caindo na cozinha, passando a mão pelo corrimão de vidro das escadas de madeira.

- Olá Dona Claudia, está linda está noite em. - Se aproximando dela lhe dando um beijo casto nas bochechas, um Dylan animado colocando as duas mãos nos ombros da senhora mais velha.

- Oh que isso! Meu querido, você sabe é um jantar especial hoje à noite. Tenho que estar apresentável. - A senhora do seu melhor sorriso ao jovem o olhando de lado. Ela estava cortando alguns aperitivos no balcão da cozinha para poder deixá-los à mesa. Dylan colocou encostou seu queixo no ombro da senhora, ele estava, podemos dizer que, animado? É acho que soa bem. O mais novo gostava quando seus pais estavam em casa, era um jovem carente, mesmo seus pais sendo uns controladores de merda. A inclusive esse jantar era sobre exatamente a vida dele, o porquê de ele estar feliz e animado? Seu dia tinha sido exclusivamente bom não acredita que eles possam estragar.

Um pouco mais cedo...

- Amanda, o que faz aqui? - Dylan acabara de abrir a porta de sua casa, mostrando uma Amanda um tanto quanto enérgica e nervosa.

- Eu preciso da sua ajuda. - Sem quaisquer indícios de permissão Amanda adentrou a casa de Dylan sem rodeios. Estava no hall da entrada observado a sala mais à frente à sua direita, com os dois sofás azul Royal. Virados para a Tv, logo atrás do respectivo sofá havia a mesa de jantar com um arranjo de Flores em cima, era como se fosse apenas um cômodo sem divisão de paredes. As paredes da Sala de jantar eram cobertas por um vidro que dava a vista da piscina reluzindo naquele dia ensolarado. Amanda caminhou até lá com Dylan em seu encalço. Deixou sua bolsa em cima da mesa e tentava respirar o mais fundo que conseguia. Com ambas as mãos em sua cintura, começou a dar voltas pequenas no mesmo lugar em que se encontra, enquanto observava a piscina lá fora.

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