Cap. 4

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Leitores e leitoras, tenho mostrado para vocês uma visão de Ísis que talvez não tenha sido o suficiente. Vamos lá, vamos falar sobre você Ísis, todos mentem aqui ninguém é certo ou errado, mas e você, você se sente cansada das pessoas a sua volta sempre achando e dizendo o que convém, principalmente você, você se sente cansada de si mesma de fingir.

Família quebrada, mas aparenta ser perfeita sua mãe acredita que sim ou pelo menos finge muito bem. Seu pai a trai com sua secretaria, você descobriu isso com ajuda de Dylan, que antes era apenas seu amigo, até aquele dia que suas fraquezas foram compartilhadas de um para o outro, em uma noite de sexo com raiva de muitas coisas, nesse dia vocês criaram um laço, não de amor, mas compromisso um com o outro, como uma promessa, um momento, em que segredos que nem mesmo os mais próximos sabem ou fingem não saber.

Você nunca contou para sua mãe por que em Ísis? Tem medo do que? De que suas reputações serem jogadas no lixo, imagine, apenas imagine, que lindo seria nos jornais de toda Queenstown. “Senhor Belmore, prefeito da cidade, trai a senhorita Belmore com sua secretaria por 5 anos”. Não é pela reputação nunca seria, mas dizendo ou não, ela sabe que quem é superficial o bastante para continuar essa farsa seria sua mãe, dizer só faria que o inferno realmente fosse feito naquela casa.

Sobre Ísis e si mesma, esta sempre disposta a coisas novas experimentar conhecer pessoas Lírio teve a sorte ou o desprazer de conhecê-la. Ísis diria que foi um desprazer, por ser tão complicada. Colocar Lírio na sua confusão não era opção, se meterem nessa bola de neve foi algo que o destino preparou de supetão não é mesmo.

“As verdades expostas”

17PM CASA DA ALICE – QUEENSTOWN. MUSICA - FALLEN - GERT TABERNER

Max estava na casa de Alice, logo depois da escola ele disse a Amanda que iria conversar com Alice, possivelmente libertar ela dessa mentira. Alice disse a Lírio que iria conversar com Max precisava saber o que ele queria.

Max estava sentado na cama de Alice, enquanto ela se trocava no banheiro. Os pais de Alice não estavam em casa, ainda não tinham chegado do trabalho. Max começou a andar pelo quarto, observando a parede que tinha fotos dela com Jason, Lírio e fotos que continham Max só sempre em grupo.

- Você nunca cansa de mexer nas minhas coisas. - Disse ela secando seus cabelos com a toalha encostada no batente da porta. Observou Max, estava com uma calça jogger preta, boné para trás, um AF1 branco nos pés e um corta vento preto e branco da Nike fechado.

- Estava apenas vendo suas fotos, jogou nossas fotos todas fora? – Questionou ela, e não deixou de ver as roupas que usava, que era seu conjunto de pijamas amarelo com listras azul e soltinho. Ele amava o estilo dela era tão, dela.

- Não, estão guardadas, deveria tê-las queimado – Disse Alice, sentindo o peso de suas próprias palavras.

- É, mas não queimou – Disse ele olhando para ela, era como se tivessem tantas coisas a serem faladas, mas nada saia nem uma singela palavra da verdade.

- O que você quer em Max, Ver que meu relacionamento não está dando certo e se divertir com isso!

- Não, não! Você sabe que eu nunca faria isso eu quero te ajudar. – Falou se aproximando de Alice.

- Me ajudar, Max? Eu confiei em você, eu confiaria a minha vida a você e o que você fez mentiu para mim todo aquele tempo, me diz se valeu apena?

A tensão era grande, dois se encaravam frente a frente naquele quarto que antes foi o encontro de duas pessoas que se amaram profundamente.

- Não vai me dizer nada? nem um "me desculpa Alice por ser um total babaca por transar com uma das suas melhores amigas." – Ela falava com tanta dor, rancor e raiva. – Não sei, simplesmente não sei, porque deixei você entrar aqui na minha casa, não, na minha casa não, na minha vida! Eu te dei tudo que eu tinha e o que eu não tinha também, mas você pegou tudo que tínhamos e jogou no lixo, a custo de que Max? A custo de que!

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