As Pinturas da realidade

Cap 1.

Caros leitores, leitoras hoje iniciaremos um jogo, esse jogo tem as seguintes regras: não roubarás, não matarás, não cobiçará a mulher do próximo e não mentirás para seu melhor amigo. HAHA! Apenas brincando por que aliás quem faria isso não é mesmo?

Talvez o senhor Maximum, vamos a ele, Max o que você fez no verão passado? Mas não este o outro de 1 ano atrás vamos lá, você nunca foi nem nunca será politicamente correto. As mentiras te rodeiam e a verdade te persegue, suas ideologias são meras tentativas de mais um fatídico fracasso.

Max tem apenas 18 anos, sua família não é a da que chamamos de "tradicional", pelo contrário. Max tem uma irmãzinha, Kate, a coitada mal sabe que sua mãe é uma alcoólatra pois nunca aceitou o fato de seu marido ter se suicidado na banheira, isso quando Max apenas tinha 13 anos, ninguém sabe o porque dele ter cometido tal ato, ele era um homem alegre, astuto e muito eficaz no que fazia. Max nunca chegou a ir em seu velório era apegado ao pai, mas nunca derramou uma lágrima sequer.

Max é um jovem com coisas a dizer, mas nunca fala se esconde por trás dessa máscara de garoto egocêntrico e piadista, talvez a única pessoa que chegou a conhecer ele foi ela. Alice a doce Alice, sofreste tanto ao lado de seu belo Max, brigavam sempre, mas consequentemente se amavam? Eu não sei se conseguiria chamar de amor, mas quem sou eu para dizer a uma pessoa como amar não é mesmo.

Mas como vocês sabem isso chegou a um fim teria que chegar após Max ter traído sua confiança mais uma vez, se ele pelo menos tivesse dito o porquê, talvez não a tivesse perdido.

"Lírios"

06AM, 7 DE FEVEREIRO

Uma linda e bela manhã em Queenstown - Nova Zelândia, o sol nascendo através das montanhas, primeiro dia de um ano escolar mexido e cheio de escolhas que farão, muitas vão ser importantes para coisas que regerão o futuro desses jovens, hoje começa o dia de escolhas, grandes escolhas.

Lírio, acordou desanimada, pensando "mais um dia, mais um ano". Logo após levantar e espreguiçar- se, enquanto procurava seus óculos que deveriam estar debaixo da cama pois acabou dormindo lendo um de seus romances favoritos, " Maldito Deus arrancando esses poemas de minha cabeça", um clássico do C.B, ela se inspirava nele em questão de seus poemas, eram longos, mas expressavam verdade e sinceridade algo que ela presava além do normal.

- E aí, maninhaaaa!! Pronta para seu primeiro dia? - Disse Jason, invadindo seu quarto abrindo a porta com tudo.

- Você sabe que não, não sei por que ainda pergunta - Disse Lírio, achando seus óculos debaixo da cama, se levantando os limpando em sua camisa branca. - Aquela escola é um porre, as pessoas nem se falam sempre de cara nos seus celulares, se achando os donos do mundo, não sei como Alice suporta aquela gente.

- Por que ela é uma pessoa legal e nada rabugenta de manhã??? Não sei pra que tanto ódio aliás o Mason é uma ótima pessoa e anda com eles, você deveria conhece ló e deixar de furar sempre - Disse Jason, sugestivo, ele sempre tentava arranjar Mason para Lírio, mas Lírio sempre dizendo que andava ocupada ou tinha seus trabalhos para fazer.

- Já disse próximo sábado eu irei, te prometi não é mesmo porque não dar uma chance, agora saia, eu preciso tomar meu banho e me trocar chispa! - Disse Lírio já o expulsando de seu quarto.

- Okay senhora rabugenta, te vejo lá embaixo.

Lírio começou a se aprontar para um dia longo, ela sabia que seria, sempre é. Descendo as escadas já pronta com seus All-stars preto cano alto, uma calça cintura-alta e seu moletom gola careca azul com listras e desenhos brancos e em volta de si sua bolsa com seus cadernos, seu irmão estava sentado no sofá com seu moletom branco por baixo de sua jaqueta jeans claro, com sua calça jeans escuro, e em seus pés um simples tênis branco. Estava mexendo em seu celular avisando a Alice que já estavam saindo, ele sempre as levava para escola em seu carro antes de ir para faculdade.