Capítulo 8

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Me sentia leve, afundada no mar de lençóis de seda e embalada em sensações que me fazia flutuar.

O consciente me fazendo recobrar lentamente os sentidos enquanto meu corpo já parecia pegar fogo com uma língua muito bem trabalhada nos pontos certos do meu grelinho.

Soltei um gemido alto no momento que criei coragem para abrir os olhos e ver os primeiros raios do dia serem contemplados junto a onda de prazer latente, jorrando-me na boca do homem que eu nem tinha chegado a olhar para ter que encontrar o clímax.

Contorci e me remexi rebolando na boca de um Otávio faminto que parecia me engolir como um pedaço de filé mignon saboroso... Era como se não tivesse bebido do meu prazer poucas horas atrás.

— Esse é um belo bom dia — sussurrei quando consegui formular alguma frase coerente.

O moreno subiu com beijos pelo meu corpo até parar seus lábios na minha boca e me beijar faminto e primitivo assim como fizera lá embaixo, esfregando seu corpo grande no meu e deixando somente a cabecinha na entradinha da minha boceta.

Sem ligar para o bafo, sem ligar para os lençóis desarrumados, nem pelo beijo de porra que tinha acabado de me dar.

Sem nojinho, sem mimimi, algo completamente erótico.

— Acordar com você é maravilhoso — ouvi o homem falar antes de estocar dentro de mim, fazendo-me arfar e levar uma das mãos na sua nuca, apertando e arranhando sua pele pela ousadia.

Seus dedos fecharam-se na minha cintura, marcando-os e ganhando mais embalo para me foder duro com a estabilidade que ganhou. Cravei minhas unhas na carne da sua bunda apertando o máximo que pude, fazendo que seu quadril fosse ainda mais fundo dentro de mim, quase o fundindo na minha xota para que não parasse nunca mais.

Sexo era isso. Intensidade, química e orgasmos.

O primeiro veio na sua boca, mas aquele se avolumava no meio das minhas pernas e vinha caprichado para jorrar na sua rola incansável.

Não pude fazer nada além de gemer alto quando o prazer transbordou, inclinei a cabeça jogando-a como louca para trás enquanto forçava meu corpo para frente, buscando mais daquilo que eu já estava libertando.

Como uma louca sem coerência alguma.

Somente em busca de prazer e mais prazer. Em dar e receber. Em gozar bem apertado com um cacete bem fundo dentro de mim.

Quando as últimas sensações do orgasmo amenizaram, Otávio saiu de cima de mim, possibilitando me levantar e o chamar com o indicador para que me seguisse até o chuveiro, o que não demorou a fazer.

A visão daquele moreno completamente nu, duro feito pedra, com seu açoite pronto para me castigar, com certeza era digno de um Oscar, sem sombra de dúvidas o ganhador do prêmio de melhor foda aleatória da vida.

E minha opinião só se elevou ainda mais quando ele me empurrou na parede do chuveiro, fazendo-me espalmar as mãos no azulejo frio e empinar a bunda para que deslizasse fundo em mim, seus dedos emaranhando-se nos meus, apoiando-se na parede para seguir com seus movimentos de vai e vem ritmados e bem encaixados.

Um homem da foda, que mexe e se revira bem dentro daquilo que parecia ser tão certo dele estar... Dentro de uma boceta, comendo bem gostoso.

Os pingos do chuveiro começaram a cair, logo se tornando um jato forte de água incessante que banhava nossos corpos na luxúria pecaminosa.

Gemi e rebolei como pude, sentindo o prazer agonizante do orgasmo se formar e explodir em mil partículas que me fez apoiar a testa na parede fria e empinar a bunda com o resto de forças que minhas pernas ainda tinham.

Ardentemente SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora