|𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐄𝐋𝐄𝐕𝐄𝐍: 𝐒𝐂𝐀𝐑𝐄𝐃|

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| 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐄𝐋𝐄𝐕𝐄𝐍 |
𝐒𝐂𝐀𝐑𝐄𝐃

ELA RESPIROU FUNDO, tentando se acalmar antes que sua mão tocasse a porta de madeira

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ELA RESPIROU FUNDO, tentando se acalmar antes que sua mão tocasse a porta de madeira. Depois de uma longa conversa com Anne, Adelaine se viu parada na frente da casa de Gilbert novamente, uma ideia completamente diferente em sua mente desta vez.

Apenas seja você mesma e tudo ficará bem.

Ela repetiu as palavras de Anne de forma tranquilizadora, mordendo o lábio inferior. Era uma ideia estúpida. Gilbert não gostava dela, ela era uma bagunça. Ela tinha um temperamento horrível, ela não sabia como segurar a língua, ela tinha um passado horrível que ninguém conhecia e ela nem era tão bonita. Gilbert poderia conseguir qualquer garota que ele quisesse, por que ele a desejaria?

Após alguns minutos esperando Adelaine franziu a testa quando ninguém apareceu para abrir a porta. Ela bateu de novo, caminhando em direção a uma das janelas para olhar para dentro. A chaminé ainda estava acesa, junto de todas as luzes. A porta se abriu de repente, chamando a atenção de Adelaine. Ela levantou suas sobrancelhas quando percebeu que não era Gilbert na porta.

Na frente dela estava um homem de meia idade que estava vestindo o que parecia ser um pijama e um manto por cima. Ele tinha um rosto magro devido à evidente falta de sono e parecia ter muitos problemas para respirar. Adelaine percebeu que ele estava se esforçando ao máximo para ficar de pé pelo modo como estava segurando firmemente o batente da porta. 

— Desculpe fazer você esperar. — Ele pediu enquanto respirava profundamente, tentando pegar o máximo de ar que podia. A feição de Adelaine caiu com o péssimo estado em que o homem estava. — Gilbert... está lá fora, cortando lenha. — Ele explicou, passando a mão pelo rosto. — Que olhos maravilhosos você tem. — Ele elogiou com honestidade e Adelaine sorriu timidamente.

— Obrigada, mas eles são só castanhos.

— Você é Adelaine, certo? A garota que mora na casa perto da estrada? — Ele perguntou curiosamente.

— Sim, sou eu. — Ela confirmou com um aceno de cabeça.

— Eu ouvi coisas boas sobre você. — Ele disse com um tom brincalhão.

Adelaine corou levemente com isso, olhando para seus sapatos.

— Espero que fossem apenas coisas boas mesmo.

— Oh sim, acredite em mim, apenas coisas boas. — Ele tranquilizou.

— Pai! O que você está fazendo?! — Adelaine se virou para encontrar Gilbert caminhando rapidamente em direção a eles com uma expressão de preocupação, seus olhos encontrando os dela por um segundo antes de ele largar as madeiras que carregava na varanda e correr para o lado de seu pai, colocando a mão em suas costas para ajudá-lo a se estabilizar. — Você não deveria estar andando. — Ele o repreendeu.

𝐏𝐑𝐎𝐌𝐄𝐒𝐒𝐀𝐒, 𝘨𝘪𝘭𝘣𝘦𝘳𝘵 𝘣𝘭𝘺𝘵𝘩𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora