7

9.5K 1.3K 3.5K
                                    

N/A: Oii gente!! Desculpa por não postar esses dias, minhas aulas acabaram de voltar e estou em ano de vestibular, então vai ser meio complicado para mim, mas vou postar o máximo que puder!! Enfim, aproveitem a boiolagem no fim do capítulo! Amo vcs :)))

d o l o r e s    u m b r i d g e

Balançando com estrondo, as carruagens avançaram em comboio até a estrada. Quando cruzaram os altos pilares de pedra com os javalis alados, que ladeavam o portão para os terrenos da escola, Harry se inclinou para a frente tentando ver se havia luzes na cabana de Hagrid junto à Floresta Proibida, mas os terrenos estavam na mais completa escuridão. O castelo de Hogwarts, porém, se aproximava cada vez mais: um conjunto altaneiro de torreões, muito negro, recortado contra o céu escuro, em que resplandecia, alaranjada, aqui e ali, uma janela no alto.

As carruagens pararam, tilintando, perto da escadaria de pedra que levava às portas de carvalho, e Harry foi o primeiro a descer. Virou-se novamente para procurar janelas iluminadas na orla da floresta, mas decididamente não havia sinal de vida na cabana de Hagrid.

A mão pálida em seu ombro o teria assustado se ele não reconhecesse o toque de Draco tão rapidamente quanto o vento contra seu rosto. Seu amigo lhe deu um sorriso leve.

"Vamos. Temos que entrar. Podemos descobrir onde Hagrid está depois."

Harry relutantemente concordou com um movimento da cabeça e se juntou ao grande número de alunos que subiam rapidamente as escadas para entrar no castelo. O saguão flamejava à luz dos archotes, ecoando os passos dos que atravessavam o piso de lajotas em direção às portas duplas, à direita, que davam acesso ao Salão Principal e ao banquete de abertura do ano letivo.

As quatro mesas compridas dispostas no salão foram se enchendo sob um céu escuro sem estrelas, que era exatamente igual ao céu que podia ser visto pelas altas janelas do aposento. As velas flutuavam à meia altura ao longo das mesas, iluminando os fantasmas prateados que pontilhavam o salão e os rostos dos alunos que conversavam, pressurosos, trocando notícias sobre as férias, cumprimentando os colegas das outras casas, aos gritos, observando os cortes de cabelo e as vestes uns dos outros. Mais uma vez, Harry reparou nas pessoas que juntavam as cabeças para cochichar quando ele passava; trincou os dentes e tentou agir como se não visse tampouco se importasse.

Não deve ter sido uma atuação muito boa, porque sentiu logo o braço de Draco contra o seu em sinal de apoio, os dois sonserinos caminhando lado a lado. O gesto o fez relaxar quase instantâneamente.

Harry, Draco, Pansy e Blaise se separaram de Hermione e Ron, que buscaram lugares em suas próprias mesas, enquanto os quatro se sentaram nas cadeiras marcadas como pertencentes aos sonserinos.

"Hagrid não está aqui." Sussurrou Pansy, e Harry seguiu seu olhar para ver que de fato, a menina estava correta. Onde diabos ele se meteu?

"Hey, gente." Cumprimentou Theo Nott ao sentar perto deles. Seu olhar parou em Draco, e Harry sentiu seu estômago se embolar com o sorrisinho em seus lábios. Não gostava nada da maneira que o menino olhava para seu melhor amigo. "Draco."

"Hey, Theo." O loiro respondeu, abrindo seu próprio sorriso. Harry trincou a mandíbula antes de desviar o olhar e tentou se convencer que a sensação estranha em seu peito não era ciúmes.

"Quem é aquela?" Perguntou bruscamente Blaise, apontando para o meio da mesa dos professores.

Os olhos de Harry acompanharam os do amigo. Pousaram primeiro no Prof. Dumbledore, sentado na cadeira dourada de espaldar alto ao centro da longa mesa, trajando vestes roxo-escuras pontilhadas de estrelas prateadas e um chapéu igual. A cabeça do diretor estava inclinada para a mulher sentada ao seu lado, a qual lhe falava ao ouvido. Ela parecia, pensou Harry, com a tia solteirona de alguém: atarracada, com os cabelos curtos, crespos, castanho-acinzentados, presos por uma horrível faixa rosa à Alice que combinava com o casaquinho cor-de-rosa peludo que trazia sobre as vestes. Então ela virou ligeiramente o rosto para tomar um golinho do cálice, e ele reconheceu, com grande choque, a cara de sapo pálida com bolsas sob os olhos saltados.

Draco Black e a Ordem da FênixOnde histórias criam vida. Descubra agora