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N/A: Oi gente! Esse capítulo contém cenas inapropriadas para crianças mais novas. Se considerem avisados. Vou colocar um * quando essa parte começar, e outro quando terminar, para quem quiser poder pular :))

b a n h e i r o    d o s    m o n i t o r e s

Draco sabia que as coisas ficaram estranhas. Não é como se ele estivesse esperando que ele e Harry se tornassem um casal imediatamente. Afinal, era Harry Potter de quem estava falando, o cara é o mestre em deixar as coisas embaraçosas. Mas mesmo assim, ainda é doloroso acordar na manhã seguinte. Harry estava tentando agir normalmente, quando no fundo todos sabiam que ele estava em pânico.

Não era nenhuma surpresa para Draco. Ele sabia que isso iria acontecer quando beijou Harry na noite passada, e sabia exatamente como lidar com isso: calma. Ele precisava ter a maior paciência do mundo. Harry não era como Draco, ele não lidava bem com características suas que fugiam do "normal".

Então ele atura o café da manhã mais constrangedor de sua vida. Pela primeira vez, ele está realmente agradecido pelas discussões de Astoria e Blaise, a única distração que tinham no momento.

Além, claro, de quadribol. Draco não podia jogar naquele dia, por conta de sua mão - ainda levemente dolorida, apesar de ter melhorado muito após as poções de Snape -, mas assistiu todo o teste da arquibancada. Harry entrou na posição de capitão tão naturalmente que Draco ficou levemente assustado.

Conforme Draco previra, os testes ocuparam a maior parte da manhã. Metade dos alunos da Sonserina pareciam ter comparecido, desde os do primeiro ano, que seguravam nervosos uma seleção de horríveis vassouras velhas de escola, até os do sétimo, que, por serem muito mais altos que os demais, aparentavam um ar tranquilo e superior.

O resto da casa estava nas arquibancadas, como Pansy e Daphne, que sentavam uma de cada lado de Draco.

Harry resolveu começar por um teste básico, pedindo aos candidatos para se dividirem em grupos de dez e voarem uma vez em volta do campo. Foi uma boa decisão: os dez primeiros eram calouros e não poderia ter ficado mais claro que não estavam habituados a voar. Apenas um dos garotos conseguiu se manter no ar por mais de alguns segundos, e foi tal a sua surpresa que ele em seguida bateu em uma das balizas.

"Hey... Quero falar com você sobre algo." Pansy murmurou para Draco enquanto alguns dos sonserinos falharam no teste. Daphne estava muito ocupada flertando com um sonserino do sexto ano para notar a conversa deles. Ele arqueou uma sobrancelha em curiosidade. "Quando ia me contar que beijou Harry?"

"O quê?"

A menina sorriu com a surpresa em sua expressão. "Achou mesmo que Blaise estava dormindo? Ele nunca perderia isso, Draco, deveria saber. Veio se gabar de ter ganhado nossa aposta mais cedo."

"Aposta?"

"Eu achava que vocês só iam ficar ano que vem." Resmungou ela, visivelmente decepcionada consigo mesma. "Perdi cinco galeões."

"Eu odeio vocês." Comentou Draco, apesar de estar levemente divertido.

"Mentiroso." Retrucou imediatamente. "Mas me diz, o que aconteceu? Uma detenção e de repente você está com a mão machucada e ficou com seu melhor amigo?"

Draco suspirou, voltando seu olhar para Blaise, que voava perto de Astoria no ar. "A mão foi um presente da detenção de Umbridge. Ela tem essa pena... magia obscura, tenho certeza. Tudo que você escreve é cravado na sua mão."

"O quê?!" Exclamou, chocada e raivosa. Draco dispensa suas preocupações rapidamente.

"Relaxa, Sev já cuidou de tudo. Ele me avisou no café da manhã hoje que não preciso comparecer às minhas detenções."

Draco Black e a Ordem da FênixOnde histórias criam vida. Descubra agora