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CHAPTER TWENTY SIX

SKYLER KINGSTON

DOWN GOES ANOTHER ONE

Bruno havia tentado me convencer a ficar no carro, mas, por mais que doesse me movimentar, eu o convenci de que era perigoso eu ficar sozinha.

O prédio era lindo, cheio de enormes janelas e com jardim bem cuidado. Bruno apertou o numero doze no painel e, apesar de tudo o que poderia estar acontecendo, eu estava excitada com a idéia de conhecer o lugar onde Louis morava.

Assim que saímos do elevador percebemos que havia algo errado – talvez pelo fato explícito da porta de um dos apartamentos estar escancarada – e eu obedeci Bruno quando ele me mandou ficar perto do elevador, segurando a porta. Afinal, por mais aflita que isso me deixasse, eu não podia simplesmente sair correndo para dentro do apartamento.

Eu tinha que pensar em Little Partridge, apesar de ser doloroso ter que aguardar parada naquele corredor sabendo que meu Louis estava em perigo.

Bruno começou a gritar, e calafrios correram por minha espinha.

"Larga!" ele gritava. "COVARDE FILHA DA PUTA" eu podia sentir o ódio em seu berro, seguido por dois tiros seguidos.

Eu interiorizei meu grito, fechando os olhos e sentindo meu corpo tremer. Minhas pernas vacilaram, mas eu não conseguia pensar em deixar Louis e Bruno ali. Me apoiando nas paredes e temendo o que encontraria, espreitei pela porta do apartamento.

Eu fiquei aliviada ao ver que Bruno agachado próximo a uma grande massa corporal, ele se virou para me encarar e eu pude ver que era um dos armários que havia me sequestrado.

Meus olhos continuaram a vasculhar o lugar e com um passo para frente eu pude ver o cabelo de Louis no corredor, seguido por seu corpo conforme eu corria até ele, ignorando qualquer dor em meu corpo.

Bruno não precisou nem se levantar para chegar até ele antes de mim, já que o homem que estava caído de cara no chão estava próximo a Louis.

Eu desabei no chão, mas hesitei com medo de tocar em Louis. Uma dor insuportável tomava conta de mim, empurrando lágrimas desesperadas para fora de meus olhos.

Louis tinha sangue escorrendo da cabeça, e a lateral de seu rosto que eu podia ver estava intensamente vermelha.

Olhando em volta eu percebi que em uma das mãos do armário segurava de modo torto um cano de ferro, no qual seu corpo estava parcialmente sobre.

"Covarde!" eu sussurrei indignada, voltando em seguida minha atenção para Louis.

Bruno colocou a mão no pescoço dele, examinando.

- Ele não... - um soluço escapou irrompeu por minha garganta. – Não, não, ele não pode estar... - outro soluço ainda mais forte. Eu não conseguiria terminara a frase nem se não estivesse chorando.

- Não – Bruno disse, pegando o celular do bolso e discando. – Mas não podemos mexer nele. O coração está batendo fraco, mas ele ainda está vivo.

Eu não conseguia nem mais respirar entre tantos soluços enquanto Bruno chamava a emergência antes de vir para o meu lado e me abraçar.

- Louis – eu choraminguei com o pouco de ar que me restava. – Eu preciso de você – eu solucei mais algumas várias vezes antes de conseguir forças para continuar. – Nós precisamos – eu enfatizei o nós pensando em nosso Little Partridge, e coloquei a mão sobre a barriga. – Por favor, fique conosco!

until the end for you ➾ Louis PartridgeOnde histórias criam vida. Descubra agora