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CHAPTER TWELVE

WALK IN THE SUN

SKYLER KINGSTON

Em meia hora estávamos dentro de um avião, não me pergunte como. Só sei que ele deixou a moto no estacionamento do aeroporto e saímos correndo para pegar a última chamada do vôo, para o qual ele já havia arranjado as passagens.

Aviões podem ser divertidos quando não se está atravessando um oceano inteiro, principalmente se você pode ficar olhando sem nenhuma restrição pro cara mais gostoso que você já conheceu na vida e que ainda usava uma blusa justa, sentado no banco ao seu lado, com uma mão entrelaçada frouxamente na sua e dormindo profundamente.

O mais divertido foi ver a cara da aeromoça quando eu perguntei pra onde o avião ia. Geralmente as pessoas sabem pra onde o ônibus que pegaram vão, mas eu não sabia nem pra onde ia o avião em que estava, além de ter deduzido que seria algum lugar na costa.
Quando pousamos ainda era dia, mas Louis - com a cara amassada - disse que iríamos para algum hotel até amanhã de manhã.

- Você vai querer um quarto só pra você? - ele perguntou gentilmente para mim enquanto atravessávamos o saguão do hotel que, mesmo não sendo temporada, estava bastante movimentado.

Eu sorri, e tirei os óculos escuros quando chegamos ao balcão da recepção. Uma bonita mulher loira nos perguntou se eram dois quartos, e eu percebi que ela olhava de um certo jeito para Louis. Sabe aquele jeito de "me come"? Então, era esse mesmo.

- Um quarto de casal - eu disse antes que Louis abrisse a boca.

- Identidades? - ela pediu com uma cara um tanto amarga, mas mantendo a voz gentil.

- Já tenho reservas se não me engano - disse Louis, passando um braço por meus ombros. - Louis Partridge.

Ela mexeu no computador por alguns instantes. Louis pegou seus documentos na mochila e colocou-os sobre o balcão. Ela conferiu com alguma coisa no computador.

- Preciso da sua identidade - ela me pediu com a voz um tanto afiada.

Eu remexi no bolso da frente da minha mochila e entreguei meus documentos a ela. A cara azeda que ela fez quase me fez rir.

- Emancipada - disse ela, devolvendo meus documentos. Ela pegou uma chave em algum lugar e entregou-as a Louis. - Boa estada - disse ela, apesar de não desejar aquilo.

- Não sabia que você era realmente emancipada - disse Louis, passando novamente seu braço por meus ombros.

- Minha mãe achou mais fácil me emancipar pra facilitar minhas coisas por aqui - eu disse. Ele apertou o botão do elevador e ficamos esperando. - Como você conseguiu um quarto se ainda é menor de idade?
Ele deu uma risadinha.

- Primeiro que dinheiro compra tudo, segundo que não sou mais menor de idade - ele disse entrando comigo no elevador. - Sou mais velho que você, esqueceu, mocinha?

Eu achei que o hotel era grande, mas percebi que era mais sofisticado do que eu esperava quando entramos em nosso quarto. Grande, limpo e com uma decoração esplêndida.

Eu deixei minha mochila no chão pelo caminho até a cama e me joguei nos lençóis brancos e macios, cheirando a amaciante. Eu senti o efeito da poltrona do avião na minha coluna então. Louis riu.

- Tá com sono? - ele perguntou.

- Não, apenas um pouco cansada - eu respondi preguiçosamente.

- Que pena, ia te chamar pra conhecer um pouco da cidade...

Eu levantei animada. Adoro lugares novos, isso era sempre estimulante.

until the end for you ➾ Louis PartridgeOnde histórias criam vida. Descubra agora