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CHAPTER EIGHTEEN

THE ONLY EXEPTION

SKYLER KINGSTON

Colocamos nossos patins e entramos no ringue de gelo, Louis segurando minha mão. Eu mal conseguia me manter de pé sozinha e não queria largar de jeito nenhum a barra que ficava nas laterais, por mais que ele insistisse.

- Você nunca vai aprender, se não soltar da barra – ele insistiu mais uma vez, enquanto eu tentava deslizar desajeitada adiante, ainda segurando a barra como se minha vida dependesse daquilo. – Vamos, baby, eu te ajudo.

- Não, Louis, estou acostumada com praias, mesmo que não goste delas – reclamei, escorregando um pouco e me agarrando ainda mais firmemente ao ferro. – Isso daqui é perigoso demais, eu posso cair e quebrar alguma coisa.

- É por isso que falei pra você continuar de casaco – ele deslizou com facilidade à minha frente e me prendeu, colocando um braço de cada lado meu na barra. – Vem, Sky, você tem que tentar. Eu te ensino, é super fácil.

- Fácil pra quem está acostumado – reclamei com a respiração falhando. Isso estava acontecendo com maior frequência cada vez que Louis chegava muito perto de mim. – Eu nunca vou conseguir fazer isso.

Ele bufou irritado e tirou seus braços do meu redor, me virando as costas e patinando para longe. Eu continuei a observá-lo, fascinada pela facilidade com a qual ele deslizava pelo gelo, por entre as outras pessoas. Ele voltou a se aproximar espirrando um pouco de gelo em mim e voltando a me trancar com seus braços.

- Você não confia em mim? – ele penetrou minha alma com aquele par de olhos castanhos, fazendo meu coração dar solavancos. Ele segurou minhas duas mãos, me puxando devagar com ele. – Deslize um pé de cada vez, fazendo uma pequena abertura para fora – eu continuava hipnotizada por seus olhos, fazendo o que ele orientava. – Viu, amor, não é tão difícil – ele sorriu.

Eu não pude conter um sorriso de volta, e essa distração me rendeu um belo escorregão, no qual eu podia dizer que o casaco que ainda estava vestindo, por insistência de Louis, me salvou de qualquer arranhão. Ele riu de mim, me ajudando a levantar, depois continuou me puxando pela pista de gelo por mais uma meia hora, como se estivéssemos dançando.

Não que eu já não conseguisse patinar sozinha, mas agora simplesmente não queria. Ele deu uma mordida forte em minha bochecha, e de repente me deixou xingando sozinha enquanto deslizava para longe. Eu fiquei estática no lugar, com medo de continuar sozinha.

- Que foi, tá com medo de cair? – ele provocou de um modo infantil.

- Não! – retruquei mais infantilmente ainda, começando a deslizar para ele, mesmo sem muita velocidade.

Ele mostrou a língua para mim e continuou a deslizar, enquanto eu o seguia. Ele não acelerou tanto quanto eu sabia que conseguia, apenas o bastante para me fazer continuar a persegui-lo.

Quando finalmente cheguei até ele, pronta para revidar a mordida de alguma forma, ele me levantou no ar e me beijou, encostando um pouco na barra logo atrás dele como apoio.

Sem demora, permiti a passagem de sua língua para encontrar com a minha, sentindo o calor predominar sobre o frio, como se fosse capaz de derreter o gelo abaixo de nós.
Ele quebrou o beijo, me deixando desesperada por mais, mas eu me controlei.

- Tenho uma coisa pra você – ele disse com um sorriso carinhoso, afastando uma mecha de cabelo minha do rosto.

Eu franzi a testa, brava. "Achei que você tinha prometido que não ia comprar mais nada pra mim."

until the end for you ➾ Louis PartridgeOnde histórias criam vida. Descubra agora