Por favor não vá

Capítulo 8

Eu realmente não sei, acho melhor eu mandar mensagem logo porque se eu continuar pensando muito nisso é capaz de eu acabar desistindo, e depois Lena me dar um tapa.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------

Thales: Oi Nícolas é...

Thales: Bem eu estou mandando mensagem para saber se você tá bem.

Thales: É que você falou que viria para festa na piscina e tals só que acabou não vindo, aconteceu alguma coisa?

Thales: Foi algo que eu fiz?

-------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ele não recebeu a mensagem, talvez ele esteja sem internet, ou com o celular desligado, talvez o celular dele tenha descarregado, vai saber... Enfim acho melhor eu não ficar enchendo a minha cabeça pensando besteira, por que é pior para mim, acho que vou guardar as coisas que eu e as garotas deixamos largadas pela sala e depois ir deitar um pouco.

Depois de deixar tudo minimamente descente, subo para o meu quarto e lá me sento na cama olhando para o nada. Começo a encarar meu antigo teclado, nossa faz realmente muito tempo que eu não toco, nem lembrava mais dele e acho que Nícolas também não reparou nele se não certamente teria falado algo sobre, tipo "Toca um pouco para mim?".

Me pego dando uma pequena risada depois de pensar sobre o assunto, aliás será que eu ainda sei tocar alguma coisa? Bom eu não vou saber se eu não tentar.

Então começo a tocar a primeira música que me vem, e de repente começo a tocar e cantar Save your tears, do The Weekend.

I saw you dancing in a crowded room

You look so happy when I'm not with you

But then you saw me, caught you by surprise

A single teardrop falling from your eye

I don't know why I run away

I'll make you cry when I run away

You could've asked me why I broke your heart

Então sou pego de surpresa pela minha mãe.

— Nossa filho, fazia um tempo que eu não via você tocando. — Fala a minha mãe escorada na porta do meu quarto quase me matando do coração. — Bom eu falo tempo para não dizer anos né?

— Meu Deus mãe, que susto, da próxima vez que quiser me matar pelo menos traz uma faca junto, fica mais dramático.

— Nossa, está bem, da próxima vez anuncio a minha chegada na minha própria casa com trompetes e um tapete vermelho. — Fala dona Gisele sendo sarcástica.

— Mas então meu amor, me diz, o que te deixou tão feliz que até voltar a tocar esse troço velho você voltou, e cantar também, aliás eu nem sabia que você cantava tão bem, não que você fosse tocar no assunto algum dia, mas né. — Minha mãe fala e se senta comigo na cama.

— Ah, bom é que Lena e as minhas amigas vieram aqui hoje, acho que esqueci até de avisar a vocês. — Falo escorando minha cabeça no ombro dela.

— NÃO AVISOU MESMO, PORQUE SE TIVESSE EU E SEU PAI TERIAMOS FICADO AQUI!

— Nossa mãe não precisa gritar, como você mesmo disse outro dia, faz mal para garganta e eu também não estou surdo, ainda. — Falei enquanto ria da situação.