Capítulo Um

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Califórnia, janeiro de 1841

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Califórnia, janeiro de 1841.

A manhã estava amena, o sol ainda estava a leste, ele nascia lentamente, mas o calor já podia ser sentido por qualquer um que habitasse aquela região praiana.

A cidadela que abrigava a alta sociedade, comerciantes e burgueses ficava entre o campo e a areia da praia, rodeada ao norte por parques florestais e ao sul por um belo areal tímido.

A névoa da noite anterior ainda estava descendo, no entanto, já não era tão fria, ela esquentava à medida que o sol se mostrava imponente e acalorava a Califórnia.

A maioria das pessoas na cidade ainda dormia, exceto por aqueles que precisavam montar suas barracas e comprar alimentos frescos para suas lojas. E, claro, alguns solteiros convictos que dormiram fora de casa.

Como Diego Martínez. Filho de um rico inglês-espanhol que havia se casado com uma simpática espanhola (também vinda de uma família afortunada). Diego era o filho mais velho de seis irmãos.

Puxara a pele mais corada de sua mãe, mas os cabelos escuros e o charme de seu pai, seus olhos castanhos eram travessos.

Ele vestia-se dentro do quarto de um hotel ainda olhando duas damas experientes em sua cama. As duas eram americanas e nem se mexeram com o levantar do jovem.

Diego tinha quase vinte e oito anos e não estava nem um pouco cansado da vida de libertino.

E nem precisava se preocupar com um casamento por hora.

Eric — seu pai — gozava de muita saúde e estava em uma ótima fase, Diego não se preocuparia tão cedo com todas as propriedades que sua família possuía.

Após deixar o singelo hotel com bastante discrição, ele observou a rua e sorriu. Adorava o ímpeto do sol, mesmo que fossem sete da manhã.

Logo ele subiu em seu cavalo e seguiu para o sul, sobre estradas estreitas cercadas de uma rala vegetação até que passou a ver verdes pastos e fazendas alguns minutos depois. Ele galopava em estradas de chão levantando poeira ao passo que o sol crescia mais.

Assim que chegou à propriedade campestre de sua família ele pode ver o enorme campo verde primavera. E a linda casa azul com sua arquitetura moderna, bastante larga e com apenas um andar, mas a casa por si só ocupava um terço da região.

Inusitadamente, assim que Diego desceu de seu cavalo, dando-o para o cocheiro guardá-lo, Rafael, seu irmão, estava o esperando no pórtico da entrada e anunciou:

— O papai quer todos no salão. Ele tem uma novidade para contar.

Diego torceu o nariz. Eram oito horas da manhã e já teria uma reunião?

Ele era perspicaz o suficiente para perceber que algo incomum estava acontecendo.

— Será que é uma boa notícia? — disse entrando no vestíbulo atrás do irmão.

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