Arild

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- Bom dia, senhorita Hope - o senhor Bringfell a sauda ao ver a jovenzinha adentrar a sua padaria

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- Bom dia, senhorita Hope - o senhor Bringfell a sauda ao ver a jovenzinha adentrar a sua padaria.

- Bom dia, senhor Bringfell, o cheiro do seu knäckebröd (pão crocante), está maravilhoso como em todos os dias - a jovem ômega o responde sorrindo ao pegar um em sua mão junto a uma compota de frutas vermelhas.

- Está sim jovenzinha e como vão as senhoritas? - o senhor de idade a questiona sorrindo ao dar a ela um de seus doces de amora que sua esposa Danelle sabia que a pequena ruiva gostava.

- Estamos muito bem, senhor Bringfell, diga para a senhora Danelle que eu a agradeço muito pelos mimos - a pequena fala corada.

- Nós que agradeçemos senhorita Hope, nosso jardim está cada vez mais radiante - ele a agradece dando o troco do seu dinheiro.

Hope saí pelas ruas de Arild, a vila sueca onde agora ela residia, era tranquilo e havia muita paz emanando lugar.

A vila tinha no máximo 300 moradores, todos trouxas suecos e Hope morava na casinha mais afastada da vila, onde um jardim de flores rodeava toda a sua casa, era lindo a mistura de cores da mesma espécie de flores, todos admiravam o lindo jardim da mais recente moradora.

Hope havia se mudado para a vila faziam quatro meses, quatro meses em que abandonara a missão de salvar o mundo bruxo, desde aquela noite...aquela noite que a marcou intensamente em sua alma.

Ela se entregou ao seu alfa inimigo de guerra, durante uma noite intensa onde os dois provaram da magia mais pura que existe, Hope era uma ômega e não deveria ter se entregado ao lorde...ela aos seus 17 anos ainda não teve seu cio, o cio determinaria quem seria o seu alfa, pois ele se atrairia a ela e ela se atrairia a ele.

Contudo, ao amanhecer daquele dia, ela ficou assustada, muito assustada e deixou apenas um recado para o alfa das trevas.

Duas, três, quatro semanas se passaram e Hope sentia falta, ao mesmo tempo em que seu corpo estava estranho.

Foi então que em meio a uma procura de Horcrux que ela descobriu o que era aquilo...era a consequência do seu terrível e delicioso deslize.
Hope ficou desesperada, ele a mataria, ele com certeza a mataria.

Foi então que em uma manhã chuvosa, que ela desistiu...desistiu de tudo para fugir para Arild e poder criar o fruto do seu deslize com dignidade e amor, Hope é uma ômega e ômegas fazem de tudo para proteger quem ama...proteger seus filhotes.

Ela devolveu as Hocrux's que tinha posse e ainda mandou uma carta para o jornal bruxo, assim fugindo e abdicando da sua posição de Eleita.

Hope estava feliz com o seu delicado volume em sua barriga, era uma menina, Hope ainda não tinha idéia para um nome.

Todas as noites Hope fazia um ritual em adoração a terra, onde ela dançava por horas pedindo a proteção da sua filha e da sua vila, criando um campo de magia em volta da mesma, a vila sentia a onda de magia fluindo, a magia que acalmava os bebês, que fazia os pelos das ovelhas sedosos e perfeitos para fazer lã no inverno, que fazia florir todas as suas plantas e flores, ela os trazia seiva das altas árvores todas as manhãs, eles suspeitavam...suspeitavam de que Hope era diferente, de que era uma bruxa...uma bruxa branca, como os antigos chamavam as bruxas que ajudavam a população nórdica.

Hope era como uma ninfa para eles, belíssima, adorável, querida e pura de coração.

- Bom dia, minha rosa, vejo que está mais contente hoje - Hope acaricia seu vaso de flor da sua casa.
Hope era contente em sua nova vida, muito contente, mesmo faltando algo em seu coração, ela era contente.

O que Hope Potter não sabia é que alguém estava vindo da Inglaterra para busca-la, vinha um lobo atrás da sua ovelinha, faminto, no escuro da noite e sorrateiro, sedento pela sua doce ovelinha fugida.

The Unexpected - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora