The Unexpected - Tom Riddle

Gaélico Escocês

- COMO ASSIM NÃO ACHARAM ELA? - o homem gritava estressado com seus incopetentes comensais, quatro meses, 17 semanas e 122 dias, sem notícias, o lorde se sentia esgotado, ele sentia o cheiro da ômega, o cheiro doce de Hope.

- M-Milorde, a garota Potter simplesmente evaporou, não conseguimos a encontrar em nenhum país...acreditam que ela esteja...que ela esteja morta - Bellatrix, a alfa sempre impotente soa baixinho temendo pelo seu futuro, o lorde estava totalmente estressado desde que mandara os comensais da morte do mundo todo, em busca da maldita ômega.

O cérebro de Voldemort projeta imagens do sorriso da ômega que tanto gostara em segredo, ela o acariciando com ternura com a mãozinha pequenina...não, ela não estava morta, ele sentia que ela não estava, o alfa não sabia explicar, mas, ele o dizia que ela não estava morta...não a canção...a canção que ela cantara para ele ainda estava viva em seus ouvidos, ele jurara um dia que a brisa noturna sussurrava para ele a canção de ninar que ele descobrira ser escocesa, do gaélico escocês, Voldemort não fazia idéia de como Hope sabia a música, ele mesmo detestava gaélico, mas, Hope parecia saber bem da língua...gaélico...

- SAÍAM - todos se retiram do escritório, menos, Bellatrix que o encarava chorosa - está surda, Lestrange? - ele a questiona a encarando com seus olhos vermelhos.

- Me perdoe a intromissão milorde, mas, por que deseja tanto a Potter? O senhor já tem tudo o que sempre quis...a Potter de nada vale - a alfa tentava inutilmente esconder a mágoa.

- Isso não é da sua conta, Bellatrix, o que quero com Hope Potter diz respeito apenas a mim, agora saía - ele manda fazendo lágrimas caírem dos olhos da alfa, seu mestre não a olhava mais como antes a olhava...ele não se orgulhava mais de Bella, só queria saber de Potter...se ela a achasse ela mesma iria matar a garota para seu mestre e trazer os restos para ele se orgulhar da alfa novamente, ela sorri com a idéia.

Enquanto isso, dentro do escritório, Voldemort encarava as estrelas respirando fundo ele abre a imensa porta de vidro do lugar deixando a brisa noturna adentrar no quarto exatamente como naquela noite.

Ele não sabia o que sentia pela ômega, mas, seu coração palpitava toda vez em que sequer pensava no nome da mesma, ele queria ela por perto, ao seu lado, o dando mais do que ele havia experimentado, ele revivia todos os dias aquela noite, contudo, o que se prendera a mente do lorde das trevas foi Hope cantando para ele enquanto acariciava os cabelos do homem, a canção marcara o seu ser ele sempre se lembraria...

Fechando os seus olhos, ele podia a escutar cantando em algum lugar do mundo...ah sim, ele sentia...
Na casa de Hope, mãe e filha se preparavam para dormir, onde Hope penteava os cabelos ruivos da pequenina em frente sua penteadeira, enquanto recitavam a pequena e bela canção de ninar que Faith tanto gostava e aprendera a cantar após algumas semanas.

- A naoidhean bhig, cluinn mo ghuth, mise ri d' thaobh, o mhaighdean bhan, ar righinn oig, fas as faic, do thir, dileas fhein, a ghrian a's a ghealaich, stuir sinn, gu uair ar cliu 's ar gloire, naoidhean bhig, ar righinn og, mhaighdean uashaill bhan ( Pequenina, ouça minha voz, eu estou a seu lado, ó donzela, nossa pequena dama, cresça e veja, sua terra, sua própria terra fiel, Sol e lua, guiem-nos, para o tempo de nossa glória e honra, pequenina, nossa pequena dama, nobre donzela virtuosa) - Hope cantava ao passar a escova nos fios sedosos e ruivos de sua pequena querida.

- A naoidhean bhig, cluinn mo ghuth, mise ri d' thaobh, o mhaighdean bhan, ar righinn oig, fas as faic, do thir, dileas fhein, a ghrian a's a ghealaich, stuir sinn, gu uair ar cliu 's ar gloire, naoidhean bhig, ar righinn og, mhaighdean uashaill bhan (Pequenina, ouça minha voz, eu estou a seu lado, ó donzela, nossa pequena dama, cresça e veja, sua terra, sua própria terra fiel, Sol e lua, guiem-nos, para o tempo de nossa glória e honra, pequenina, nossa pequena dama, nobre donzela virtuosa) - Faith repetia ao sentir as mãos delicadas de sua mãe trançarem seus cabelos para irem dormir.

- Vamos para a cama minha princesa, amanhã temos amoras para colher - Hope a leva para cama, tirando seus chinelos e como sempre massageia os pezinhos de Faith, a dando um beijo e a cobrindo com cuidado.

Hope se senta em sua varanda olhando a lua e se lembrando do alfa, o alfa da qual ela fugia, ele certamente mataria ela e o bebê, e ela sofria por isso, sua bebê sentia falta de algo assim como ela, Hope sentia e assim ela ficava por horas olhando a lua e se lembrando dele, o seu primeiro e único amante.

Voldemort após se recompor de seus momentos ele se coloca a pensar na música...gaélico...Hope não deveria saber se ela mesma não buscasse a informação...se não fosse do interesse pessoal dela... ela poderia estar por perto e ele não perderia sua chance...ele mesmo irá procurar a ômega, nas terras nórdicas.