Ômegas

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Voldemort se ajoelha ao lado do corpo desacordado de Hope, na altura dos ombros dela, e localiza o centro do tórax, entre os mamilos

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Voldemort se ajoelha ao lado do corpo desacordado de Hope, na altura dos ombros dela, e localiza o centro do tórax, entre os mamilos.

Ele posiciona os braços estendidos com os dedos entrelaçados, colocando uma mão sobre a outra, apoiando-se no centro do peito de Hope, mantendo os braços esticados e usando o peso do corpo para fazer as compressões rápidas e fortes, ele Inicia compressões com a frequência de 100 por minuto, ou seja, 5 compressões a cada 3 segundos comprimindo o tórax na profundidade de, no mínimo, 5 cm, a única coisa importante que aprendera com os trouxas e seus livros de ciências humanas.

- Vamos wifey, temos uma família para cuidar - ele dizia desesperado - não nos deixe por favor, minha ômega manhosa.

Após cinco minutos Voldemort deita sua cabeça sob o peito de Hope e felizmente o sente bater, fraco, mas, pelo menos batia, e sua respiração voltava baixinho e um tanto falha.

- Winnie - ele chama pela elfa que logo aparece - chame o Schiwstzin, urgentemente - a elfa logo aparata voltando em menos de dois minutos com medbruxo.

- Cuide dela, ela teve uma parada cardíaca - o alfa fala ao encarar sua wifey tão devastada e sem forças.

- Sim, milorde - ele o obedece iniciando o tratamento necessário para que Hope ao menos ficasse estável.

Enquanto isso, Voldemort encarava a alfinha ruiva ninar a bebê, ele tentava não sorrir, mas, era impossível, suas filhas, suas filhas com a ômega da luz, ele agora entendia, entendia o porque da fuga da ômega, porque ela havia entregado a guerra para ele, ela queria criar a bebê Selene, a filhinha deles.

Agora ele notara o quanto Selene parecia com ela, a criança nascera ruiva, a terceira ruiva em sua vida, ele suspira ao pensar, a cor laranja seria sua preferida dalí pra frente.

- Venha aqui, minhas filhotes - ele chama a alfinha para sentar no colo dele.

Faith vai até o alfa com sua irmã e para em sua frente, Voldemort a pega pela cintura com cuidado e a coloca sentada junto a bebê que dormia.

Ele lambe a bochecha de Faith em uma clara declaração de posse, Faith sente seus olhos encherem de lágrimas e pergunta sem desviar os olhos de sua irmã:

- O senhor vai ser meu papai alfa? - Voldemort sente seu ar faltar, ele não sabia como a garotinha pequenina sabia disso, mas, as palavras simplesmente fluem:

- Qual é o seu nome, minha filhote? - ele acaricia os cabelos ruivos revoltos dela com o coração acelerado, ele tinha tudo agora.

- Faith, é um nome bobinho, mas, a mamãe gosta dele, me disculpe se o alfa não gostar - ela soa envergonhada com as lágrimas escorrendo de seus olhinhos verdes do qual ela sempre dissera que puxara de sua mamãe Hope quando ela sonhou com Faith e a senhora Terra a fizera igualzinha a sua mamãe ômega na barriga da mulher que a fez nascer.

- Faith, a partir de hoje você é Faith Potter Riddle, minha filhote - ele aproxima seu nariz dos cabelos dela, inspirando o cheiro de shampoo de criança.

- Obrigada...alfa papai - ela diz ao se aninhar com Selene no peito duro do homem, que agora ela denominaria como "alfa papai".

O medbruxo pegara de relance a cena, mas, ele já sabia o que acontecia alí, aquela era Hope Potter que acabara de ter um bebê e pelo bebê estar nas mãos do lorde...o bebê era dele.

- Milorde - ele o chama o tirando de sua nuvem familiar e protetora com suas filhotes - senhorita Potter está estável, o parto era de risco e precoce, foi por pouco em que ela sobreviveu, o cio dela a prejudicou um pouco, ela precisa de descanso e provavelmente acordara daqui uns dois dias, poderia me dar a bebê para eu a analisar? - Faith o entrega a bebê Selene e Voldemort observava como sua Faith ficara em cima do medbruxo, atenta a cada ato do beta...uma perfeita alfinha, ele pensara ao sorrir com os dedos segurando seu queixo e o cotovelo apoiado no braço da poltrona.

- Ela está bem, senhorita Faith, olhe ela abriu os olhos - o beta diz.

- Papai - Faith se vira para o homem que a observava com seus olhos azuis intensos do qual as bordas eram avermelhadas dando um contraste bonito e único, ele estava tão concentrado em suas filhas que nem se importava em manter a pose de lorde perfeito - ela tem seus olhos azuis com vermelho, papai - ela diz feliz ao apoiar o seu rosto nas duas mãozinhas e olhar sua irmã fascinada.
"Papai" ele agora era um "papai" de duas pequenas ruivas, duas minis-Hope em sua vida e uma ômega manhosa para cuidar.

- É uma ômega, milorde, assim como Hope Potter - o medbruxo diz ao pegar a bebê no colo e a levar para o banheiro com Faith em seu encalço, ele a dá um banho ensinando Faith a fazer tal coisa - milorde, o senhor pode alimenta-la normalmente, apenas incline o corpo de Hope e posicione a bebê que ela sugara o leite materno - entrega a bebê para o homem que a pega desajeitado, vendo a bebê choramingar enquanto se aninhava ao corpo do pai, ela ressonava baixinho com a presença protetora do lorde das trevas.

- Se retire e já sabe o que lhe acontecerá caso conte a alguém o que viu aqui...

- Avadi Dravi - Faith afirma concordando com a cabeça e fazendo um movimento circular com a varinha branca de Voldemort, interrompendo o lorde que sorri amável para a pequena de olhos verdes, muitos pais achariam terrível a sua prole sequer dizer algo assim, contudo, ele estava maravilhado e orgulhoso, se sentia o pai do ano, ah ela era inegavelmente sua.

- Vá - o lorde diz e o beta aparata para longe dalí, deixando o lorde sozinho com sua prole...suas filhotinhas e sua wifey.

Ah sim, agora seriam duas ômegas manhosas para cuidar e uma alfa fofinha para admirar, logo ele, que nunca sequer cogitara ter uma família, agora tinha três ruivas para cuidar e proteger, como o bom e terrível alfa dominante que ele era.

The Unexpected - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora