ME AME ou EU ATIRO

E pra você sou Zapata...

Natasha Zapata

Não sei que droga tá acontecendo comigo e muito menos consigo explicar o que foi aquilo na sala. Por mais que eu não queira admitir aquela mulher me desperta sensações diferentes e desejo com certeza é uma delas.
Desde o momento em que meus olhos bateram de encontro com os delas eu pude sentir minha pele queimar sem explicação, mas a sua teimosia era algo que me dava nas telhas, eu poderia atirar na mesma caso não precisasse dela.

De alguma maneira Patterson também mexeu com Aurora, é nítido que minha sobrinha é bastante amorosa com qualquer pessoa mas pude sentir algo diferente em sua maneira de tratar a loira.

Depois de deixa-la plantada na sala eu apenas segui caminho para o quarto de Aurora onde a banhei, a vesti e a fiz companhia até que seu pai chegasse.

- Onde você tava?- pergunto ao vê-lo passar pela porta do quarto

Rich: Tive que resolver algumas coisas, um dos nossos foi pego pela Interpol mas já já ele vai ser liberado

- Ah sim! Aconteceu uma coisa maravilhosa hoje- falo sem nenhuma empolgação

Rich: O quê?

- Sua filha- aponto para pequena que estava entre as cobertas concentrada na tv- Se apaixonou por Patterson, só fala do quanto ela é linda e charmosa

Rich: E você concorda com ela?- pergunta com um sorriso malicioso

- Vai se fuder Rich!- dou um revirar de olhos e saio do quarto sendo acompanhada pelo mesmo

Rich: Você devia ver isso pelo lado positivo, quando eu e a babá não estivermos aqui podemos usa-la para cuidar de Aurora

- E se um dia tivermos que matar ela, como vai ser?- pergunto parada diante da porta do meu escritório

Rich: Não acho que teremos que mata-la, e se isso acontecer você se vira, a sobrinha é sua e não minha- dá de ombros

Assim que giro a maçaneta da porta me deparo com a loira sentada na ponta da minha mesa lendo um livro

- Posso saber o que você tá fazendo aqui?- pergunto séria assustando-a

Patterson: É...E-eu só vim pegar um livro - mostra um dos meus livros favoritos

- Me dá isso!- tomo-o da sua mão- Eu já disse que você não pode entrar aqui

Patterson: Eu sei, não sou surda

- Mas parece que é

Patterson: Se você vai me prender nesse inferno então pelo menos me deixe ler, ou você prefere que eu fique 24:00 horas do dia olhando pra sua cara? - questiona ríspida

- Se você quer ler a porra de um livro peça a Dulce que ela irá lhe arrumar alguns, agora eu quero você fora do meu escritório e a próxima vez que eu te ver aqui pode se considerar morta- esbravejo e ela continua com expressão assustada

Patterson: Ok!- fala calmamente saindo do escritório

Rich: O quê você vai fazer com ela?- pergunta sentando a minha frente

- Não faço idéia! Mas tenho que mantê-la com a gente

Rich: Ela falou algo sobre o pai?

- Sim, disse que não teve convívio com ele a anos e que ele não é pai dela e sim um progeto do demônio- conto dando um revirar de olhos

Rich: Se ela nem considera ele pai, pra que ela vai nos servir?

- A gente meio que sequestrou ela de um sequestro. Se o pai dela pegou ela a força foi por algum motivo e com certeza ele vai querer ela de volta