Um olhar.

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Capítulo 1 : Um olhar

Eu sou Kushina Uzumaki Senju, e tenho dezoito anos e está faltando exatamente um mês para o meu aniversário de dezenove anos. Não é um grande feito, já que todo ano a gente faz uma idade diferente, não acho tão empolgante todo ano ficar mais velha.

Meu aniversário se dá exatamente em uma segunda-feira, e esse aniversário vai ser um saco, vai ser em dia de aula. Minha avó falou que tem algo importante para me dar, algo que pertence a família por gerações, não faço a mínima ideia do que seja.

Meu aniversário de dezenove anos vai acontecer no dia da tão famosa lua azul, que é a segunda lua cheia em um mês, e um fenômenos que só acontece a cada dois anos, não sei por que leva o nome de lua azul, se a lua não fica realmente azul.

Minha vó fala que eu sou muito privilegiada por isso acontecer bem no dia do meu aniversário, ela ficou mas contém do que eu com essa lua azul no meu aniversário, não acho que seja bem por esse lado, é só mas uma lua cheia não a nada de especial, o que poderia ter de especial na segunda lua cheia no mês. Eu não entendo o que a vovó vê de especial nisso, juro que não entendo.

Mas aqui em Konoha, muitas pessoas levam as crendices a sério. Bom, eu vivo aqui em Konoha, Bergen, na Noruega. Bergen fica a 40 km de Konoha, é a cidade mais perto que temos, já o clima aqui é até bem agradável, não é muito quente e bem frio, mas só fica frio mesmo três meses do ano, que é quando neva. Mas mesmo assim eu não me importo, é ótimo para ficar dentro de casa enrolada no cobertor, lendo um livro e tomando um chocolate quente, enquanto a neve cai do lado de fora.

Aqui é uma cidadezinha bem pequena, moro com os meus avós, em uma parte mas afastada da cidadezinha, vou todo dia pra escola andando, mas não reclamo, e bom para me ligar com a natureza.

Sobre os meus pais, bom, eu tinha 7 anos de idade quando eles se foram em uma acidente indo para a Bergen, cidade vizinha. O carro deles bateu em um barraco e ambos morreram na hora, quando a equipe médica chegou eles já estavam sem vida. Foi um acidente muito violento pelo que eu escutava os adultos comentando, o acidente os deixou praticamente irreconhecíveis, a batida parecia ter deixado o carro destroçado.

Isso é uma dor incurável no meu peito, me sinto culpada, eles me chamaram pra ir com eles naquele dia, e eu não quis, preferi ficar com o vovô Hashirama brincando, meus avós não me visitavam muitas vezes, então quando eles iam eu queria aproveitar bastante o tempo com eles, mas eu deveria ter ido com eles, assim eu estaria junto com eles quando morreram, todos nós estaríamos juntos.

Eu uma vez eu perguntei à vovó, por que das pessoas morrem, e a minha vó disse que é o ciclo natural das coisas, você nasce para morrer um dia, uns vão mas cedo que outro, não podemos impedir a morte.

Desde então eu vivo com os meus avós na casa deles, não conseguiria ficar onde tinha tantas lembranças deles. Desde o acidente, minha vó Mito sempre faz de tudo pra me sentir bem, ela sempre esteve preocupada comigo, e meu avô Hashirama sempre que sai pra outro lugar trás algo pra mim, agora que ele diminuiu as viagens que fazia, vamos dizer que sou feliz assim. Tenho minha amiga Isis Ygashi, é a única amiga que tenho, ela me entende e respeita o meu tempo pra fazer as coisas. Ela é meio maluca, e vive se metendo em enrascada, só não foi presa ainda porque o pai dela é o prefeito da de Konoha, ela é a filha mais nova do Senhor Hirzi Ygashi.

Deixa eu contar um pouco mais de mim, sou uma pessoa quieta, introvertida, anti social, apesar de que meu vô fala que eu só escondo a garota hiperativa que sou, ele fala que eu me fechei pro mundo e que vivo fingindo ser uma pessoa que eu não sou, ele também falou, que sabe disso por que o sangue Uzumaki é muito forte e essa genética não acabaria tão fácil.

Na lua azulOnde histórias criam vida. Descubra agora