Noite

54 6 3
                                    

Capítulo 18: noite.

Eu estava tomando um banho, já era tarde da noite e eu fiquei estudando, quero melhorar para poder ir atrás dos meus avós.

- Quem disse que você poderia parar. - Minato diz, me prendeu na parede do banheiro.

Acho que ele se referiu ao fato de eu ter me cansado de tentar chamar sua atenção e o passado a ignorar também.

- eu mesma.

- não brinque comigo Kushina. - ele colocou seu corpo ao meu.

Minha respiração já está ficando pessoa e descompassada só com a possibilidade do que eu posso fazer.

Fiquei surpresa por ele ter entrado sem ser convidado, já que não estava falando comigo, mas vinha checar duas vezes no dia se eu estava bem.

Eu geralmente fazia assim, deixava ele entrar e ia fazer alguma coisa pela casa. Pois minhas duas tentativas de reconciliação com ele foram em vão, mas se ele acha que eu vou implorar para voltar, mais vai morrer  esperando. Não tenho culpa se ele é cabeça dura e não enxerga o óbvio.

- achei que não quisesse, afinal não qui…

- você está de sacanagem comigo né… - eu senti o hálito dele batendo na minha pele. 

A boca dele veio com violência ao meu pescoço, me deixaram em êxtase com essa atitude dele. Ele conseguiu me desarmar nesse simples gesto, não consegui esconder um gemido. Ele sabe como me deixar derretida por ele.

- Aaaahhhh…

Ele sugava a minha pele com força, isso iria ficar marcado, mas eu não quero pensar nisso agora. Só quero sentir o prazer que o Minato me dá.

Eu sei que ele estava com raiva, ele estava com raiva por que tinha defendido o Merus, e tinha renegado a ajuda dos lobos, e ele não gostou nada disso. Por isso já estávamos a três dias sem se falar direito, como isso estava acontecendo eu voltei para a minha casa, não iria ficar na mesma cama que ele sabendo que ele estava com raiva de mim. Isso o deixou com mais raiva ainda, ele achou que eu estava o afastando.

Ele não entende que eu preciso ter uma conversa a sós com o Merus. Preciso entender o que exatamente tem dentro daquelas ruínas. Mas menos estado com raiva não me deixou desprotegida, ele cuida de mim.

- tem noção da minha agonia em ficar longe de você. - ele estava mais selvagem comigo agora. - eu quase não resisti às suas provocações.

Seus lábios no meu pescoço estavam me deixando louca.

- não parecia quando preferia a companhia de outras pessoas em vez da minha. - eu disse em um sussurro.

- você não sabe o que se passava pela minha cabeça quando eu te via e você me provocava. - ele me olhou nos olhos. - Eu queria te levar para um lugar onde só estivesse nós dois e ter você se sentando em mim e gemendo meu nome.

- Minato. - eu zanguei.

Ele não tem vergonha de falar isso na cara dura, meu namorado é um pervertido.

- me diz que não é isso que você quer também… sinto o seu interior ansiando por isso tanto quanto eu.

Os lábios dele desceram do meu pescoço para a minha clavícula, eu não consegui esconder meus gemidos.

- anh n… nnn…

- me diz que não quer… que eu te leve para aquela cama e te faça sentir prazer até não aguentar mais.

Eu já estava sem forças nas pernas, para não ir ao chão Minato fez com que eu colocasse minhas pernas envolta de sua cintura, a parede dava sustentação para eu não desabar completamente.

Na lua azulOnde histórias criam vida. Descubra agora