Aniversário

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Capítulo 15: Aniversário.

- Kushina, disfarça ou esse povo vai pensar coisas errada. - Minato sussurrou para mim.

Estamos saindo do colégio, e eu já não aguento mais tomar aquele chá, e a ficar fazer ânsia de vômito estava me deixando tonta.

- o que eles vão pensar?

- deixa para lá. - ele pegou a minha mão e fomos andando rumo a sua casa.

A neve tinha começado a cair pesado, e estava muito perigoso andar por aquelas ruas, quando saímos da rua e entrando na floresta. Minato estava muito calado agora pro meu gosto, hoje cedo ele estava muito brincalhão é agora está calado.

- vai ficar calado o tempo todo?

- se eu falar você vai reclama, se eu fico calado você reclama. - ele disse indiginado, levantando as mãos para cima e juntando os ombros. - assim eu não consigo te entender.

- ignorante. - disse empurrando ele.

- paciência Minato. - ele falou para ele mesmos.

- deixa de ser fresco, eu nem tô tão insuportável assim.

- não tô falando que você tá insuportável. - ele suspirou cansado. - só estou tendo dificuldade de lidar com esse seu mal humor.

- já que está tendo dificuldade de lidar com o meu mal humor. - eu me virei e mudei a direção. - eu vou passar o meu dia sozinha na minha casa.

Eu comecei a andar, se ele não consegue me entender, não sou eu que vai explicar.

- nananinanão. - ele me pegou e me jogou no seu ombro.

- me põem no chão seu brutamontes. - eu comecei a espernear e gritar. - Minato... MINATO...

- deixa de drama Kushina. - ele começou a correr. - ninguém vai te escutar.

- idiota. - eu disse dando um soco na suas costas.

- sem agressão física amor.

Vamos dizer que eu estou sensível, e agora ele fazendo isso, me deu vontade de chorar. Ele estava agindo de forma grotesca comigo, sou uma dama, e ele me trata como um saco de batatas.

Mas eu também tenho o tratado mal, sei que tenho sido um pouco grossa com ele, mas eu tô me sentindo carente, com medo, eu só quero que alguém me abraçasse e falasse, "calma Kushina vai dar tudo certo, você é capaz de fazer isso sem que nada saia errado". Mais ninguém é capaz de fazer isso, até minha vó me ligou falando que era para eu presta atenção em cada detalhe.

- desculpa... acho que estou snf... snf... com medo... - disse começando a chorar

- não chora por favor. - ele disse me colocando no chão e me fitando. - já disse que você fica muito fofa assim, então eu tenho vontade de te beijar.

- eu só estou com medo de algo dar errado... snf... snf... e acabar com... com....

- se der errado, você pode correr para os meus braços, que eu vou te proteger do mundo. - Ele falou e eu acabei ficando envergonhada.

- desculpa por tudo.

Ele me deu um abraço e sussurrou para mim.

- eu sempre estarei aqui para o que precisar amor.

Nos voltamos a andar, ele agora estava mais carinhosos. A casa dele era dentro do vilarejo, não era igual da Yaiame, pois a dela é afastada.

Nos chegamos rápido até a casa dele, que era bem grande, tinha três andar, eu fiqui olhando para todos os lados. Eu jurava que as casas aqui eram todas de madeira, pois quando falam de vilarejos, eu penso algo rústico, tudo a base da Madeira.

Na lua azulOnde histórias criam vida. Descubra agora