Chá

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Capítulo 14: chá.

- então o ritual que a sua mãe fez Kushina, foi para o seu próprio bem, para não precisar ficar meses afastada de tudo. - ele respirou fundo. - o local que sua mãe arrumou continuar do mesmo jeito.

- ninguém nunca me conta nada. - resmungei estressada. - só deixa pra contar em cima da hora, e nunca é da maneira mais fácil.

- acho que já sabe que dia o ritual deve ser feito.

- sim, no meu aniversário. - aquele assunto estava me dando dor de cabeça. - mudando de assunto, vai jantar com a gente tio?

- acho que a minha esposa não vai se importa se eu jantar aqui um pouquinho. - ele se sentou de novo.

Eu fui até o forno e tirei o frango para fora e coloquei na mesa, peguei os pratos, talheres e copos, e coloquei em cima da mesa, fiz a mesma coisa com as outras coisas, e nos sentamos para comer.

Agradecemos a essa refeição, e comemos em silêncio, Yaiame parecia ainda está meia em choque, por o tio Madara está ali, acho ela não esperava ter alguém da patente dele ali na casa dela. E ele parecia não a jugar por ser ligada a uma mulher, esse fato parecia não ser impotente para ele.

- tem o mesmo talento da sua vó. - ele disse tirando mais um pouco de comida.

- obrigado tio.

Assim que terminamos de jantar, por incrível que pareça a Yaiame se ofereceu para lavar a louça suja, e eu o acompanhei até a porta.

- Kushina tome cuidado, seu avô me deixou bem avisado das coisas que estão atrás de você. - ele falou isso é me abraçou. - faremos o possível para enquanto estiver aqui, nem uma daquelas coisas se aproxime de você.

- obrigado tio, me deixa mais aliviada.

Ele foi embora e eu fui ver como a Yaiame estava, bom... Ela estava na cozinha dando pulinhos de alegria, e cantarolando. Parecia que tinha ganhado na Mega-Sena ou algo do tipo. Eu ignorei aquilo e fui pra o meu quarto temporário.

Eu me tranquei no quarto e comecei a chorar, meu mundo estava preste a desabar, eu acho que se vier mais um problema pra mim, eu desisto da vida.

Eu celular começou a tocar e eu vi que era o Minato, foi aí que eu vi as horas, já passavam das onze e meia da noite.

- oi. - disse com a voz baixa.

- oi. - ele respondeu. - está tudo bem?

- sim.

- não é o que tá parecendo. - ele falou de forma preocupada. - por que está com a voz de choro?

- eu não tô com voz de choro, eu estou com voz de sono. - menti.

- Kushina, não tente me enganar, conheço a diferença entre voz de sono e de choro. - ele bufou impaciente. - e a sua conserteza é de choro.

- não aconteceu nada.

- Kushina, estamos unidos um ao outro, sei bem quando suas emoções se alteram. - ele afirmou.

- aconteceu sim. - falei em um suspiro.

- o que?

- o coven dos bruxos escolheu um... um... - é difícil para mim falar isso, ainda mais para o meu namorado. - noivo para mim.

- QUE? - ele tinha gritado, e parecia ter socado alguma coisa. - como assim Kushina?

- vovó e vovô foram tentar reverter essa situação, mas ao que parece querem que eu me case com o filho do rei. - eu disse voltando a chorar. - para... snf... snf... o coven obter... snf...snf... mais poder.

Na lua azulOnde histórias criam vida. Descubra agora