Familiar

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Harry

Acordei excitado.

Inclino minha cabeça e noto o volume entre os lençóis, esfrego minhas pálpebras para despertar do sonho. Ao tomar a consciência, lembrei que sonhei com Francis, parecia realidade, acordei tão frustado achando que ela estaria na minha cama. Vejo na tela do celular que ainda são 5 da manhã, cedo demais para levantar, como provavelmente não iria voltar a dormir, desistir de tentar e resolvi molhar o corpo.

A água gelada me proporcionava uma sensação de equilíbrio em contraste com minha pele quente. Lavei meu rosto e ainda não conseguir tirar aquela fantasia tão sexy dos meus pensamentos, coloquei as mãos na cabeça e sentia o meu pênis visgando, como se quisesse rasgar a cueca.

As gotas do chuveiro deslizavam trilhando caminho até meu pau, desci o olhar ofegante e me peguei mais uma vez, imaginando como seria tê-la entre minhas pernas.

Mordo o lábio me entregando à excitação, seguro firme na base do meu pênis e noto a lubrificação presente só de imaginar como seria seu toque

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Mordo o lábio me entregando à excitação, seguro firme na base do meu pênis e noto a lubrificação presente só de imaginar como seria seu toque. Inspirei e fechei os olhos, meus movimentos bruscos e acelerados quase me fizeram gozar, tamanho era meu desespero ansiando por seu corpo.

O prazer pelo calor do momento era tão intenso que confunde minha mente, pois só um delírio poderia explicar o fato de eu estar vendo Francis escondida atrás da porta do meu banheiro. Talvez eu queira imagina-la parada , esperando por mim, enquanto me masturbo na sua intenção. Só de pensar em seus olhares sedentos explodo em êxtase.

Oh... caralho... Francis. — chamo por seu nome enquanto arqueava as costas, expulsando meus espasmos.

Término meu banho aliviado e mais disposto, visto uma camisa social com um terno estampado, refletindo meu bom humor matinal.

— Bom dia. — digo cordial, ninguém proferiu sequer uma palavra, o clima na mesa estava tensa pelo fato do meu irmão estar com um hematoma leve no rosto. — Ok, não custa ser educado. — sussurrei mais pra mim do que para os outros.

— Quem vai me explicar o que aconteceu ontem? Ou terei que pedir para que fofoquem até cair sem querer em meus ouvidos?

Me calei me sentindo acuado com a pergunta da mamãe, eu não podia simplesmente dizer "ei mãe, tive uma crise de ciúmes por uma mulher que nem tem nada comigo." Por isso, fiz o que devia ser apropriado, fingir que o assunto não era comigo.

— Resolveram brincar de múmia e não me informaram? — diz ríspida.

— Não adianta fazer escândalo essa hora da manhã, Margot, vamos apenas tomar café em paz. — respondeu Hugo, calmo.

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