Capítulo 21

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Autora P.O.V

Dez anos atrás

Tamires olhava os filhos sentados no tapete da sala, Hanna ajudava o irmão nas lições de casa, quando o pequeno se levantou, pegou algo que estava na mochila em cima do sofá, voltou pra perto da irmã e entregou um pequeno saco.

Tamires se aproximou lentamente dos dois.

— O que é isso, Simon? - Hanna perguntou.

— No meu último aniversário, você usou uma roupa de abelha, combinou com você, aí eu fui com a vovó pra comprar isso pra você. - Simon respondeu.

Hanna sorriu, passou as mãos nos cabelos do irmão e abriu o saco, tirando de lá uma pulseira dourada, com vários pingentes de abelhas.

— Obrigada, irmãozinho. - Hanna disse e abraçou o mais novo.

— De nada, abelhinha. - Simon respondeu.

Simon ajudou Hanna colocar a pulseira no braço, e depois voltou aos estudos.

Tamires sorriu ao ver os filhos se dando bem, ela tinha medo de que eles fossem como ela e seus irmãos.

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Atualmente

Simon, Eloise, Gael e Vinícius, haviam acabado de chegar na residência dos Northside.

Vinícius e Gael foram até a garagem, para ver se o carro de Hanna estava lá, enquanto Simon e Eloise, olhavam a entrada.

— Simon, ela usava alguma jóia? - Eloise perguntou.

— Usava uma pulseira com pingentes de abelha. - Simon respondeu.

— Então isso é dela? - Eloise perguntou e pegou um pingente do chão.

— Sim. - Respondeu.

— O carro dela não está aí, parece que ela deixou o carro na entrada. - Gael disse.

— O que vamos fazer agora? - Vinícius perguntou.

— Eu tive uma ideia. - Simon disse.

— Quantas leis vamos quebrar? - Gael perguntou.

— Acho que umas três, mas primeiro eu vou entrar em casa, pegar minhas chaves e vamos passar no meu padrinho. - Simon respondeu, indo na direção da casa.

— Por que raios ele pulou a janela? - Eloise questionou.

— Ele deve ter esquecido as chaves. - Vinícius disse.

— E o Simon precisa de um motivo pra sair pulando as janelas. - Gael disse.

Não demorou muito para Simon voltar dirigindo uma BMW preta.

Os outros três entraram no carro e seguiram em direção a delegacia.

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— Simon, o que você está fazendo aqui? - Kaique, delegado e padrinho de Simon, disse.

— Preciso de um favor, padrinho. - Simon disse.

— Pode pedir, mas pelo visto é sério. - Kaique disse.

— Os pais biológicos da Hanna apareceram, acho que eles tem algo haver com o acidente dos meus pais, já que a ficha deles é bem suja. - Simon disse.

— Tem certeza do que está dizendo? - Kaique perguntou.

— Tenho, eles até tentaram matar o Gael hoje. - Simon disse.

— Isso é verdade, Gael ? - Perguntou Kaique

—  Sim, ele atirou no meu clube. - Gael respondeu.

— Você está pensando em quê, Simon? - Kaique perguntou.

— Eles querem a parte da Hanna na herança, eu sei o que fazer, mas preciso ou melhor precisamos ter a sua palavra de que não vai prender a gente. - Simon disse.

— Não posso fazer isso. - O Hayate disse.

— Sabe que vamos fazer do mesmo jeito, não sabe? - O Northside disse.

— Você herdou o gênio forte e teimoso da sua mãe, mas não vai funcionar comigo, não vou deixar você fazer uma loucura. - Respondeu o Hayate.

— Prometo que não vou destruir nada, só quero saber onde está a minha irmã, padrinho, pense se fosse a tia Lena, no lugar da abelhinha. - Simon disse, apelando para o lado fraterno do padrinho.

— Se eu receber uma ligação do corpo de bombeiros ou qualquer outro lugar, mando vocês todos pra cadeia. - Kaique ameaçou.

— Eu sou réu primário. - Gael respondeu.

— Eu esqueci disso. - Kaique disse.

O quarteto agradeceu a Kaique, saíram da delegacia e foram em direção a D.S Company, no caminho Simon explicou o plano que ele havia bolado.

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