Capítulo 22

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Hanna P.O.V

Meus progenitores me fizeram dirigir até a D.S Company, eles estavam nos espionando desde que eu fui adotada.

Estacionei meu carro na frente da empresa, que estava vazia hoje, entramos e pegamos o elevador em direção a sala da presidência.

Por que a empresa tinha que estar fechada hoje?

— Quando der o que queremos, deixamos você em paz, filha.  - Minha progenitora disse.

— Eu não sou sua filha, deixei de ser a muito tempo. - Respondi, entrando na sala de Simon.

Se Simon e eu tínhamos algo em comum, era que éramos organizados, por isso não foi difícil achar a chave do cofre nas gavetas dele.

Subi no móvel que ficava abaixo do grande retrato da minha família, retirei o quadro, encaixei a chave no cofre e...a porta não abriu?

Como assim?

Ao lado do cofre havia um painel, onde deveria ser inserida uma senha, que eu não sabia qual era.

Simon, se eu sair dessa, eu te esgano.

— Não dá pra abrir. - Avisei.

— Como assim não dá? - Victor disse.

— Meu irmão trocou a fechadura do cofre e instalou uma senha, eu não sei qual é. — Respondi.

— Como não sabe? - Raquel perguntou.

— Não sabendo, eu saí dessa empresa tem dois meses, meu irmão fez mudanças. - Respondi.

— Claro, já que a única coisa que era mudada era a fotografia da família, inclusive meu cabelo está horrível nessa foto. - Simon disse chegando na porta, com as mãos nos bolsos.

O que essa praga está fazendo aqui?

— Já que você está aqui, diga a droga da senha. - Victor ameaçou.

— Não vai rolar. - Simon disse.

Meu irmão não tinha o menor juízo.

Olhei para o lado e vi Eloise, Gael e Viní....calma aí, o que eles estão fazendo aqui?

Eloise sinalizou para que eu ficasse calada.

Mais uma doida na minha vida.

Olhei pra frente novamente, e vi Raquel apontando uma arma para Simon.

— Simon, me fala a senha. - Pedi.

— Não mesmo, Hanna. - Simon disse.

— Maninho, eu te conheço, sei que gosta de estar sempre cem passos a frente, mas desta vez não, nossa vida a vida dos nossos pais estão em risco, Simon, me diz a senha, por favor, assim a gente acaba com isso. - Pedi controlando as lágrimas.

— A senha é nossas datas de nascimento. - Simon disse.

Digitei as datas no painel, o cofre foi destravado, retirei a parte que me pertencia e coloquei dentro da mochila, que Victor segurava.

Tudo aconteceu rápido, eu fechava o cofre, quando ouvi um tiro bem ao meu lado, no susto me desequilibrei que acabei caindo no chão, batendo a cabeça e o corpo com força.

Ao longe, eu escutava vozes gritando meu nome, mas não conseguia identificar nenhuma, tudo em mim doía e eu sentia o gosto de ferro na boca.

— Não deixa ela fechar os olhos, conversa com ela, você, vai com o Simon pegar eles, e eu vou chamar uma ambulância. - Uma voz feminina disse, eu acho que era a Eloise.

— Não dorme, ok? Vai ficar tudo bem, eu tô aqui. - Uma voz masculina disse, acho que era a voz do Gael.

— A ambulância está vindo. - Eloise disse.

— Você só precisa aguentar mais um pouco, amor, vai ficar tudo bem. - Gael disse.

Não sei ao certo quando tempo passou, mas logo vários paramédicos estavam me levando para uma ambulância e eu acabei apagando.

Quase Opostos.Onde histórias criam vida. Descubra agora