𝘪'𝘮 𝘪𝘯 𝘭𝘰𝘷𝘦 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘢 𝘤𝘳𝘪𝘮𝘪𝘯𝘢𝘭 - 𝘯𝘪𝘳𝘢𝘨𝘪 + 𝘺𝘰𝘶.

four

S/N POV

Acordei com uma dor de cabeça dos infernos, a luz do sol me acordou batendo diretamente no meu rosto pela cortina estar aberta.

Me espreguiço e não vejo Kuina nem Usagi, já ia procurar elas até que Kuina sai do banheiro com uma toalha no corpo.

— Bom dia. – Falo com a voz baixa, tô com um pouco de dor de garganta.

— Você tá péssima. – Kuina disse me olhando.

— Você não?

— Tô acostumada a beber. – Ela diz botando um cigarro na boca e joga um remédio pra mim.

— Bebe isso e esteja recomposta, temos treinamento. – Kuina diz colocando uma roupa, me viro para não deixa - la desconfortável embora eu ache que ela não se importa.

— Treinamento do quê? – Franzi o cenho.

— Não falaram, mas é bom a gente descer.

Assenti.

***

Descemos para o Jardim e pelo menos 20 pessoas estavam lá embaixo, o chapeleiro estava acompanhado de Chishiya, Niragi e duas moças que só me recordo do nome de uma, Ann.

— Muito bem praianos, a partir de agora vocês vão treinar pesado, vão aprender a atirar, escalar e lutar. Teremos uma tabela, quem estiver acima do número 100 continua na praia, quem estiver abaixo está fora! – Diz o chapeleiro.

— Então não teremos mais abrigo? – Um garoto pergunta.

— Não aqui. No tempo em que estamos não podemos perder tempo com gente inútil, precisamos de pessoas fortes pra nos tirar daqui, não de maricas. – Ele diz.

Niragi passa na frente dele, com seu olhar sério e ao mesmo tempo cara de quem não liga para absolutamente nada, sua arma no ombro e voz de sarcasmo. Acho ele tão abusado.

— Não dá pra treinar todos no mesmo dia, então separamos vocês em grupos e a cada dia um novo grupo treina. Hoje vocês vão aprender a atirar com alguém que entende muito do assunto, eu. – Ele diz se gabando.

Reviro os olhos.

— Tá bem peguem isto. – Suguru começa a jogar armas no ar e as pessoas vão pegando, uma cai do meu lado e tomo para mim.

Chishiya volta com alguns alvos, certamente para a gente acertar.

— É bem simples e não vou repetir de novo, aqui recarrega a arma, este é o gatilho, se certifiquem de que a arma está destravada, nesta alavanca. Apontem e atirem. Assim. – Suguru Niragi dá um tiro quase de olhos fechados, acertando o peito do alvo.

— Tentem vocês.

Cada um foi tentando e a maioria errou, não deve ser tão difícil assim...

— S/n. – Niragi chama meu nome, saio do meu leve transe e o olho. — Porquê não tenta você? – Ele ri como se já soubesse que eu ia errar.

Respiro fundo meio nervosa.

Aponto para o alvo e seguro a arma em minha mão por um tempo tentando encontrar uma posição confortável, é uma arma pequena mas não deixa de ser pesada.