𝘪'𝘮 𝘪𝘯 𝘭𝘰𝘷𝘦 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘢 𝘤𝘳𝘪𝘮𝘪𝘯𝘢𝘭 - 𝘯𝘪𝘳𝘢𝘨𝘪 + 𝘺𝘰𝘶.

sixteen

[N/A tomei vergonha na cara pra atualizar a fic fml]

S/N POV

Acordo com a cabeça doendo, meu estômago embrulhando e meus olhos mal se abrem. Corro para o banheiro e coloco pra fora toda a bebida de ontem.

Bem, ontem teve festa na praia como sempre, acabei bebendo tanto que nem lembro como cheguei no quarto, as meninas devem ter me trago já que estavam mais sóbrias que eu.

Tomo um banho gelado porém gostoso, aproveito pra escovar os dentes no banho e me depilo toda.

Hoje é um novo dia e eu tô mais animada porquê meu visto já deveria ter vencido a um tempo, mas eu, Niragi e Arisu não temos mais que jogar. Yuri também prometeu proteção a Jimin, Kuina e Usagi.

Basicamente estamos bem até a guerra de fato acontecer. E isso obviamente é um alívio muito grande.

Além disso Jimin já está 100% bem agora, ou seja, viva!! Alguns dias de paz nesse inferno.

Desço para tomar café, em meu prato há waffles com mirtilos e pra beber um capuccino tradicional. Me junto aos meus amigos que estavam tomando um sol perto da piscina.

— Bom dia. – Me sento ao lado de Jimin e ele me da um beijo no rosto.

— Bom dia meu amor. Você está linda. – Diz o próprio.

Sorrio.

— Vocês são tão fofos ohhh. – Diz Usagi.

— Até demais, chega a me dar enjôo. – Kuina diz fingindo vômito e nós rimos.

— Então, vocês receberam alguma missão? A Yuri contatou vocês? – Arisu pergunta cortando o clima e nós todos suspiramos.

— Arisu... – Começo. — Eu acho que até a guerra nós não temos muito o que fazer, a gente conseguiu o que Yuri precisava e nos mostramos bons guerreiros. Nós finalmente estamos curtindo alguns dias sem jogos e sem ficar com medo de acordar e tomar um laser no meio da cabeça por não comparecer a arena, eu sei que quer que isso acabe logo mas você precisa relaxar.

Ele assente devagar.

— Você tá certa.

— S/n? Preciso que venha comigo. – Niragi diz chegando até mim, o tom de voz dele é calmo.

— O que você quer com a minha namorada Suguru? – Jimin diz já se alterando.

— Meu assunto é com ela, não contigo, então fica calminho aí que de onde veio essa cicatriz. – Aponta para o abdômen de Jimin, que estava sem camisa. — Tem mais. – Niragi diz recarregando a arma e eu bufo, me levanto e puxo ele pra fora dali.

— O que quer? – Pergunto desinteressada.

— É meio sério o que eu vou te falar então acho melhor irmos pro meu quarto.

— Niragi...

— Eu só quero conversar s/n, não vou te foder não, ainda é claro.

Reviro os olhos e o sigo até o quarto dele, me sento em sua cama e abro uma latinha de energético que tinha ali ao lado.

— Então... – Dou de ombros para ele começar.

— Eu quero te reconquistar.

— Tava demorando. – Suspiro e me seguro pra não revirar os olhos de novo.

— Não. Falo sério. Eu andei pensando sobre nós ultimamente, é o que eu tenho feito nesses dias. E eu cheguei a conclusão de que passei dos limites com você, não vou mentir, quando lembro que você agiu pelas minhas costas ainda sinto raiva e me sinto traído.

Engulo o energético que sai rasgando por minha garganta, eu queria poder contestar mas ele tem todo o direito de estar bravo comigo.

— Porém... Eu te disse coisas horríveis depois daquilo, eu te difamei e eu fui um completo cuzao. É que eu nunca senti isso por ninguém, esse sentimento... Tudo fica confuso dentro de mim quando você se aproxima, eu desacreditei na empatia e no amor humano a muito tempo e quando você chegou meu pensamento sobre isso tem mudado e é complicado pra mim. Desde que eu te vi pela primeira vez foi muito mais que atração, você é bem mais que um corpo e eu acho que posso te amar, se você deixar.

Não sei o que dizer, apenas o olho de forma terna. Um lado meu pensa que o coração dele é podre, incapaz de amar qualquer pessoa. Outro lado meu pensa que ele é só um rapaz desorientado, que precisa de atenção, cuidado, carinho... Eu não sei porquê mas algo me faz pensar que o Niragi nunca recebeu esse tipo de sentimento de ninguém, e é por isso que ele não sabe demonstrar. Digo, quando crianças aprendemos a falar escutando outras pessoas falarem, certo? Então como vamos aprender a amar se nunca fomos amados?

— Você só tem que... Me ensinar, me dizer o que fazer eu sei qu - que posso aprender rápido.

Continuo o observando profundamente. Vendo ele assim eu não vejo aquele assassino a sangue frio, eu vejo alguém desamparado que grita por ajuda e ninguém escuta o pedido de socorro dele.

Deixo o energético de lado e engatinho na cama até ele, o abraçando. Niragi retribui na hora e o aperto contra meus braços, tentando passar algum tipo de conforto.

— Nós podemos tentar. – Falo baixo.

— Sério? – Ele me olha esperançoso.

— Sim mas... Eu sinto que nesse momento você precisa de uma amiga, não de uma namorada Niragi. Então antes de tudo eu quero te conhecer e quero que você me conheça, não quero que haja segredos entre a gente.

Ele assente devagar.

— Pra nos aproximarmos eu preciso tocar onde mais dói.

Continua...