𝐋𝐚𝐠𝐮𝐫 × 𝐖𝐨𝐨𝐬𝐚𝐧 | зонтик | 𝐀𝐭𝐞𝐞𝐳

𝑨𝒕𝒊𝒕𝒖𝒅𝒆𝒔 𝑫𝒊𝒇𝒆𝒓𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂𝒅𝒂𝒔

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Continuei olhando para si de maneira confusa, não estava entendendo-o.

— Como... é seu nome? – pergunto, indeciso se era Choi San já que sua forma de agir estava sendo diferente.

— Sou eu Woo, Choi San. – ele afirma e desabotoa dois botões de sua camisa preta.

Continuei olhando para si, talvez tenha sido coisa da minha cabeça, mas o que não fazia sentido é San conseguir enxergar sem seus óculos.

Me afasto de si apenas para pegar meu celular, estava pensando seriamente em ligar para Jongho. Mas talvez ainda seja cedo demais para realmente confirmar que San estava estranho.

— Wooyoung, vamos agora. – ele se aproximou e entrelaçou minha mão na sua, me guiando para fora do quarto.

Chegamos em silêncio no estacionamento e entramos em seu carro. A noite estava fria mas seu carro estava em uma temperatura muito favorável. Coloquei meu cinto de segurança e continuei a olhar pela janela, apenas esperando San dar partida.

Se passou longos segundos e nada do carro ser ligado, até que resolvi olhar para San. Ele estava parado em seu banco, como se estivesse analisando cada detalhe do carro.

— Não iremos agora? – pergunto, já que talvez ele estivesse esperando algo.

— Iremos.

— Então por que você não liga logo?

— Eu não sei como faz. – ele diz coçando a cabeça, como se estivesse confuso. Arregalei meus olhos surpreso.

Isso realmente possa ser algo preocupante.

— San, você dirige a tanto tempo, é claro que você sabe.

— Não Wooyoung, eu nunca dirigi, até porque eu nem sei como faz isso. – ele diz, rindo como se estivesse contado uma piada engraçada.

Talvez seja apenas impressão minha mas sua risada saiu um pouco afeminada.

— Choi San. – digo sério, fazendo-o me olhar. — Você realmente está falando sério ou está brincando comigo?

— Seu bobinho, eu estou falando sério. Vem, dirige você.

— Mas eu também não sei dirigir. – digo, mas San me olhou surpreso.

— O que faremos então?

— Eu não sei.

Continuei a observar San e seus atos, ele começou a mexer nas marchas como se estivesse pegando em um brinquedo e começou a rir novamente de um jeito pouco afeminado.

— San, Choi San! – digo alto, fazendo-o me olhar surpreso.

— O que foi Woo? Por que está tão sério? – ele diz, como se estivesse com medo de mim.

— Você está bem San? Ou eu deveria te chamar por outro nome? – pergunto olhando diretamente para seus olhos, percebendo seu olhar mudar e bufar irritado, se virando para frente.

— Eu já disse que sou eu! Choi San! Por que essa dúvida toda? Mas que merda mesmo.

Dessa vez ele diz sério, ligando o carro e dando partida. Então ele realmente sabia como fazer, estava apenas brincando comigo? Não, ele não parecia estar brincando, o San que eu conheço não é assim.

O carro estava em alta velocidade enquanto desviava dos que estavam na pista, isso estava me causando arrepios e calafrios. Permaneci quieto em meu lugar com todas essas emoções negativas, esperando que San lesse minha mente e diminuísse a velocidade.

Mas é claro que não iria acontecer.

Meu coração acelerou pelo susto ao que San pisou no freio e o carro parou bruscamente no meio da pista. Olhei para San, ele parecia desesperado a procura de algo, mas não encontrava.

— O que... aconteceu San? – pergunto ao vê-lo parar em seu lugar.

— Eu não estou enxergando nada. Cadê meus óculos? – ele pergunta, me fazendo arregalar os olhos e tomar um susto ao ouvir o carro atrás de nós buzinar.

— San, você está de brincadeira comigo não é? – digo sério.

— É sério Wooyoung! Veja se encontra um no porta luvas.

Fiz o que ele me pediu, realmente achando um óculos redondo e entreguei em sua mão.

San deu partida novamente, só que dessa vez estava em uma velocidade razoável. Vezes ou outra eu olhava para si, atento em cada atitude sua. Vendo agora ele abotoar com uma mão os dois botões de sua camisa que ele mesmo havia deixado assim.

É, eu realmente penso que devo ligar para Jongho, isso não está certo. San está agindo estranho e eu não podia mais negar.

— Chegamos, você pode comer seu doce agora. – ele diz calmo e normal como das outras vezes.

Peguei o doce de dentro do meu blazer, abrindo a embalagem simples e comi. O gosto não era igual do primeiro que comi aquele dia no banheiro, esse tinha gosto de morango e canela, extremamente diferente e melhor.

Eu retirei meu cinto, pronto para sair do carro, mas a mão de San em minha perna fez eu congelar e permanecer em meu lugar.

— Você se lembra do que eu disse, não é? – ele pergunta sério, me olhando.

Apenas assenti, sentindo sua mão firme fazendo um leve carinho em minha perna e me causando arrepios. Meu coração acelerou de nervoso ao sentir sua mão agora segurar minha nuca. Ouço San se aproximar, agora sendo possível senti-lo tão de perto, sua respiração leve batendo em minha bochecha.

— Não deixe claro que você gosta disso. – San diz baixo, deixando um selar lento em minha bochecha.

Fechei meus olhos, sentindo sua mão agora roçar em meus cabelos da nuca. Sua respiração quente batendo em meu rosto estava me deixando sem chão e com uma vontade imensa de me virar para olhá-lo.

Mas não precisou.

San pegou em meu queixo e virou lentamente meu rosto com seu indicador, indo de encontro aos seus lábios. Um arrepio imenso surgiu em meu estômago nesse exato momento. Beijar Choi San estava me causando sentimentos desconhecidos, algo inexplicável por minha parte, mas que mexia comigo de um jeito surpreendente.

Coloquei minha mão em seu rosto, podendo agora aprofundar nosso beijo. Envolvi minha língua na sua, sentindo o metal do piercing dela roçar na minha. Era quase impossível me separar de si, seus lábios eram tão bons e provocativos que eu nem se quer pensava em parar nossos atos.

— Eles são extremamente homofóbicos, não deixem que descubram que nós gostamos quando fazemos isso. – ele diz baixo, quase num sussurro enquanto acariciava lentamente meu rosto e olhava para meus lábios.

Eu não estava mais aguentando isso. Uma vontade insuportável de beija-lo novamente surgiu dentro de mim. Talvez pela forma como me olhava ou seu tom de voz baixo e atraente, me deixava hipnotizado em si.

Por instinto e sem controle do meu corpo, empurrei-o para seu banco e sentei em cima de si. San me olhou de maneira surpresa, mas mesmo assim não consegui me conter. Retirei seus óculos, observando cada detalhe do seu rosto bonito sem eles.

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Quem já entendeu o que tá havendo com o San parabéns, quem ainda não entendeu, vai aparecer ainda, ralaxa bro. 💊🆘🎭

Acabei numa parte boa só para a alegria do fogo no cu de vocês 🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🙏

DATA DA PRÓXIMA ATT: 24/02/2021

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