Como começou

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Era o começo de 1600, dois reinos vizinhos estavam em uma disputa por território devido uma "praga" que surgiu no reino da família Traipipatanapong. Corpos eram encontrados sem sangue, fosse animal ou humano. Com isso, o rei tentou conversar com a família real vizinha para expandir suas fornteiras para que aqueles que perderam suas fazendas sem animais, pudessem tentar viver em outro lugar, tentar criar seus pastos em novas terras. Mas a família do reino vizinho, os Jongcheveevat, recusaram.

O rei estava desesperado e, aos poucos, louco; não havia escolha, a "praga" se aproximava da cidadela. Naquela época, eles não sabiam que, quem causava as mortes, eram vampiros. Então declararam guerra contra o reino vizinho. O rei, Alex Traipipatanapong, acreditava que eles quem haviam causado a "praga", para enfraquecê-los e tomar o território para eles, já que seu reino tinha fama pelo seu solo fértil.

- Pai, isso é loucura - Dizia o príncipe Gulf, filho mais novo do rei - Eles não fizeram nada contra nós.

- Se recusaram a ajudar um reino em crise, é mais do que óbvio que eles são os causadores. Não deixarei isso barato - Alex esbravejava - Você não é rei, não sabe como é.

Gulf não conseguia acreditar que os Jongcheveevat fariam aquilo, conhecia bem o príncipe daquele reino de bailes passados; ele era inteligente, encantador e justo - por isso o amava, secretamente - conversavam muito quando crianças, então não podia acreditar nas afirmações de que eles quem eram os causadores daquela "praga".

O rei foi morto em batalha e a próxima para o trono era sua filha mais velha, Grace Traipipatanapong, mas com a "praga" vindo de um lado e uma guerra do outro, eles não tiveram escolha. Grace, junto com seu irmão mais novo, e sua mãe, fugiram. O reino foi conquistado pelos Jongcheveevat, que tomaram providencias sobre a "praga". Queimaram fazendas e vilas "infectadas", tudo à mando do rei, o Sr. Jongcheveevat. O príncipe, Mew, era contra àquilo, acreditava que podiam encontrar uma cura a partir do estudo, mas não fora ouvido.

Os vampiros, assustados com a "caça", fugiram do reino. Nessa fuga dos vampiros, um deles encontrou a família Traipipatanapong e, faminto, a atacou. Gulf foi mordido, mas não morreu graças à Grace, que atacou o vampiro com uma adaga sagrada da família que lhe foi dada como herança para quando se tornasse rainha. O vampiro queimou diante de seus olhos, mas estava preocupada demais com Gulf para se importar com a criatura.

- Você está bem? - Ela perguntou, ajoelhando-se ao lado do irmão desacordado.

- Não se aproxime dele - Um homem apareceu entre as árvores, ele era alto com uma pele clara e cabelos escuros, carregava uma espada na cintura, uma rosa talhada no cabo da espada.

- Quem é você? - A Sra. Traipipatanapong perguntou, ficando entre o homem e seus filhos.

- Eu me chamo pattarabut kiennukul, pode me chamar San - Ele se apresentou, laçando olhares constantes na direção do rapaz desmaiado.

- O que era aquela coisa?

- Vampiros. São criaturas terríveis, têm força e velocidade sobre-humana, não é qualquer coisa que os mata. Eles vêm atacando vilas e fazendas há um tempo, se alimentando do sangue de suas vítimas sem se importar com as vidas tiradas.

- Então eles eram a praga? - A expressão da ex-rainha era incrédula e abatida.

- Se você chamar assim, então sim. Mas eles estão fugindo agora. Os Jongcheveevat vêm tomando providencias - Sua expressão era de desgosto - Eles estão apenas os espantando enquanto matam inocentes no processo.

- Sim... nós sabemos sobre os Jongcheveevat - Grace falou, ainda ajoelhada ao lado do irmão.

- Mas o que vai acontecer com meu filho?

Ao longo de eras...Onde histórias criam vida. Descubra agora