Capítulo um

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Oie! Como vão? Espero que muito bem!

Bem, aqui estou eu com o "primeiro capítulo" mesmo, para encher vocês de emoção e raiva de um certo alguem que vai aparecer depois hahahah.

Bem, como costumo falar, essa história é de minha autoria e sou eu que faço ela todinho (com algumas ajudas da Duda que salva total a patria hahaha) entao ela contem erros ortográficos, nada muito grave (assim espero)

Bem, é isso, um beijo para vocês da Tia Ana

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Quatro anos atrás

Desespero, é o que sinto, desespero, puro desespero, meu corpo todo treme, meu coração bate de forma descompensada, minhas lagrimas rolam cada vez mais e o nó em minha garganta se forma.

- positivo...- Jules fala, baixo, ao tomar o resultado da minha mão - Nina, Nina por favor respira

- Jules... - falei seu nome mais como uma suplica do que qualquer coisa - e agora? Minha nossa e agora?

- você vai falar com o Lucien - disse segurando meu braço - ele é o pai, ele vai ter que assumir

- Jules estamos ficando as escondidas, como eu vou falar isso com meu pai assim? Eu estou ferrada - falei me sentando no banco de frente para o hospital.

- não tem mais segredo, tem uma criança aqui no meio, tem muita coisa em jogo, precisa falar com ele - encarei os olhos claros de Jules, sentindo meu mundo sumir, seus olhos estavam vermelhos e ela chorava junto comigo.

- ok, ok - peguei meu celular e disquei o número do homem, enquanto tentava controlar meu desespero.

- oi gatinha, espero que seja rápida, estou indo para a empresa - sua voz casual fez todo meu corpo se arrepiar.

- preciso que me encontre, é urgente, me encontre no lugar de sempre, agora - falei rápido, rápido demais, olhei o teste mais uma vez, como eu deixei isso acontecer, minha mente foi recapitulando cada dia, sempre usamos camisinha e eu tomo meus remédios em dia - foi no aniversário dele... - falei baixinho, olhando Jules - estávamos no carro, depois da festa, não tinha camisinha no carro

- e nem tudo é 100% seguro - Jules bufou, já que ela sabia do meu remédio em dia, me ergui e fui para o carro, a loira dirigiu até o ponto onde sempre encontro Lucien, era um quiosque perto da praia, era sempre vazio, quando sai do carro vi o homem ali, de braços cruzados, o rosto sério, afinal não dei muitas explicações, limpei meu rosto e andei na sua direção, ao me notar, sua feição ficou ainda mais rígida.

- Nina, o que aconteceu? - perguntou e eu senti meu coração doer, o choro voltou e ele apenas me abraçou, eu me segurei nele forte, sentindo seu coração bater rápido.

- Lucien... - falei baixinho e respirei fundo, tentando me concentrar em contar a ele, contar o que aconteceu

- esta me deixando apavorado assim.

- eu fui ao hospital - falei por fim, engolindo, sentindo minha garganta se fechar - fui fazer um exame para saber meu mal estar ... Descobri que estou grávida - falei baixinho, se não fosse pelo seu coração forte contra meu rosto, poderia jurar que estava morto, nem respirando ele estava - estou grávida... - o soluço veio e então ele me segurou pelos ombros, me fazendo afastar dele bruscamente.

- não brinca comigo - falou sério, sua voz rouca me fez tremer novamente

- não estou brincando - falei e puxei o papel, lhe entregando e ele leu, ficando branco, como o papel que segurava, suas narinas se dilataram e ele me encarou, o olhar duro.

My Precious AuroraOnde histórias criam vida. Descubra agora