My Precious Aurora

Capítulo trinta e sete

Oie! Como vão? Espero que muito bem!

Aqui estou com mais um capítulo para vocês, minhas férias do serviço vai acabar essa semana então vai ficar um pouco mais puxado, porém prometo tentar toda semana trazer um capítulo novo para vocês aproveitarem!

Como costumo falar! Essa história tem uns erros ortográficos porque minha gente, se até a Galera Record erra quem dirá eu que sou sozinha! Hjajahah

É isso, beijos da tia Ana ❤️

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13 de agosto - quinta feira

Eu liguei para Arthur explicando a situação e ele me deu dois dias de folga, tirando o dia que já havia faltado e falou que se eu precisar de algo ele vai me ajudar, agradeci o mesmo e desde a ligação estou embaixo das cobertas no escuro total, minha vontade é de estar com Aurora aqui, mas a pequena não entende isso e gosta de ir para a creche, desde que a reunião Ian está levando e buscando a pequena, todos estão seguindo os dias de forma comum e eu me mantenho deitada, no escuro, mergulhada em meus pensamentos e medos.

Perder Aurora vai ser como perder minha vida, se eu não tiver nem um minuto com minha filha caso eles ganhem a guarda dela eu tenho certeza que nada me segura aqui, nada me impede de não estar entre os vivos. Aurora foi meu pilar, meu Porto Seguro, foi minha rocha, eu segurei ela em meus braços quando nasceu, mas na verdade ela estava me segurando, eu estou aqui com ela exatamente por ela, ela é tudo que eu tenho, eu não consigo viver sem essa menina mais e pensar nisso me mata aos poucos.

- chega - a voz grossa de Ian atravessou a porta e ele abriu a mesma e a claridade invadiu meus olhos - você vai sair daí agora - diz e puxa a coberta do meu corpo.

- ei! Podia estar nua - digo e ele me olha com uma cara tão tediosa que eu reviro os olhos - não vou sair da cama.

- vai sim - ele diz agarrando meu tornozelo e me puxa para o pé da cama de forma rápida e eu o olho - vai porque você e seus amigos vão jogar vôlei hoje.

- Ian - gemi seu nome frustrada e passei a mão em meu rosto negando.

- para, eu sei que você gosta disso, já passou do almoço, todos vão para lá e sei que gosta de ficar depois e admirar o mar, vamos Nina, minha função na sua vida é te ajudar e eu não vou deixar você ficar criando fungos nesse quarto escuro - diz impaciente com minha atitude e eu me sento, ficando próxima a ele.

- tudo bem! Eu vou.

- não é um pedido, é uma ordem, eu ia te carregar se não quisesse ir, tenha ciência disso por favor - diz estendendo a mão e eu aceito agora sorrindo pra ele e o mesmo me ajuda a ficar de pé, mas esse ato faz meu corpo grudar ao seu, ergo o olhar o encarando, o mesmo me encara e eu engulo seco, estou com uma camiseta e calcinha - eu já vou... Vou esperar na sala com Aurora

- certo - digo e então eu me viro para meu banheiro, lavo meu rosto, escovo meus dentes e prendo meu cabelo, vou em meu guarda roupa e pego um biquíni qualquer e um vestido para por em cima de tudo e pego a bolsa que sempre deixo pra ocasiões na praia, então já está pronta, ao sair escuto a música infantil na tv e ao olhar para sala vejo minha filha que está com um maio cheio de florzinhas dançando animadamente com os cabelos amarrados em chiquinha balançando sem parar, a mesma também está com um short rosa, com a cor do fundo do maio dela.

- mamãe a gente vai na praia! - ela diz mostrando seus dentinhos lindos em um enorme sorriso e eu sorri pra ela, pegando ela agora e a jogando pra cima.

- sim, nós vamos - digo e Ian se levanta do sofá pegando as chaves da casa e abre a porta, desligo a tv e saiu com minha filha nos braços.

O caminho até a praia foi rápido por morarmos perto e a menina foi falando sem parar todo o trajeto e eu a ouvi com toda atenção do mundo, como sempre fiz.