Capítulo cinco

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Oie! como vão? Espero que muito bem!

bem, aqui esta mais um capitulo para vocês e nesse temos um encontro muito fofo!!

E o encontro que mais queremos já está quase chegando, então ja podem fazer suas ideias de como vai ser e de como Nina e o Ian vão reagir!

Espero que vocês estejam gostando e se sim, comentem, as vezes nao tenho tempo de responder, mas adoro ler os comentários de vocês!

é isso, beijos da Tia Ana.

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Ian Narrando

Agora me recordo do porque eu não viajei mais depois que cheguei em Cambridge, é um saco, precisa despachar mala, esperar, ficar no voo durante horas ouvindo uma criança insuportável falar e chorar, graças ao bom Deus a mãe deu alguma coisa para ela calar a boca e dormir, ao chegar no Estados Unidos, fizemos uma parada antes de seguir para Myrtle, o que para mim não faz o menor sentido já que a cidade fica na Carolina do Norte, qual seria a dificuldade em parar lá?

Sai do avião e esperei minha mala, xingando mentalmente Paul por não atender o maldito telefone e quando peguei a mala, fui em direção a saída, céus, como senti falta desse lugar, o sol me deu um belo "bom dia" e ainda bem que eu havia tirado o casaco, o vento carregando a maresia bagunçou meus cabelos e eu sorri, olhando a cidade fervorosa a minha frente, pessoas andando de patins no calçadão que finaliza no aeroporto, indo para extensa praia, observei como quase nada havia mudado, tirando o homem a minha frente, que segurava uma placa escrito "senhor idiota" com um sorriso enorme no rosto.

- por que escreveu seu nome na placa? - perguntei de forma irônica para Paul que gargalhou, jogou a placa no lixo ao lado e veio na minha direção, abracei o homem forte, somente agora o peso da saudade de todos esses anos sem vê-lo pessoalmente me atingiu.

- bom ter você em casa - disse se afastando e me analisou - você está horroroso.

- nem fale, tinha uma criança no voo e ela não calou a boca a porra da noite toda - reclamei, segurando minha mochila e ele pegou minha mala, para irmos em direção ao seu carro - quando ela finalmente se calou, faltava menos de uma hora para pousarmos em Virginia, então, não dormi praticamente nada.

- Bem, agora vai poder dormir, vou te deixar lá em casa, preciso ir na rua e depois vou para casa.

- Ótimo, preciso apenas de dormir, antes disso não sou útil para nada - falei ao chegar no carro e ajudar ele com a mala, joguei a bolsa também no porta mala e saímos do aeroporto em direção a sua casa.

(...)

A estranha sensação de estar sendo observado me atingiu ao me virar no sofá da casa de Paul, onde foi o primeiro lugar que eu achei e capotei depois que chegamos, mas, até onde sei antes de eu apagar, não havia ninguém na casa além de mim, então, eu estou ficando louco.

A sensação ainda permaneceu a medida que eu me despertava e ao abrir meus olhos me deparo com um par de olhos castanhos escuros me encarando, eu poderia ter me assustado se o par de olhos não fossem de uma garotinha, ela devia ter no máximo uns quatro anos e parecia um desenho, linda, de fato, seu nariz era arrebitado e sua boca desenhada, rosa, seus cabelos também castanhos estavam em um rabo de cavalo, mas, tinha vários fios pequenos soltos pela lateral de seu rosto redondinho e fofo, incrivelmente linda, sua cabeça estava apoiada em suas duas mãozinhas gordinhas, onde tinha uma pulseira pendurada.

- seus olhos são azuis - sua voz inocente e cheia de surpresa me fizeram dar uma risada baixa.

- sim, eu sei - falei e ela tombou a cabeça, me analisando, com atenção.

My Precious AuroraOnde histórias criam vida. Descubra agora