Sogra Falsa

108 6 0
                                    

Nossa Edy está de volta uiuiiuiu! E a mãe dela tbm, aff
■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■
                                 92

- Gerson, acorda! A Edy acordou! - Minha cunhada diz e eu acordo em um pulo.

- Acordou? Vou vê-la. - Digo e vou no quarto onde ela está. Minha Pretinha está conversando com o médico e parece muito bem já que está sorrindo atoa.

- Olha aí senhorita, quem salvou a sua vida que você ia perder por conta da sua teimosia! - O médico diz e eu entro dentro do quarto.

- Oiii. - Digo para ela e me aproximo, o médico pede licença e sai do quarto nos deixando a sós.

- Preto! - Diz emocionada e me abraça.

- Achei que não ia te ver mais! - Continua.

- Você me deu um susto em! Não faz mas isso, é sério. - Digo e ela sorri.

- Você que me salvou? - Pergunta.

- Foi…

- Ah! Eu Te Amo tanto, sabia que você nunca iria me abandonar. - Eu ia dizer algo mas fomos interrompidos por alguém batendo a porta com força.

- Mãe?! - Espera, não brinca que essa mulher inventa de vim depois de eu ter salvado a vida da filha dela?!

- Edyane... - Ela diz com desgosto.

- O que faz aqui?! - Pergunta e olha para mim.

- Eu tentei não deixar ela entrar, Edy… - A irmã dela diz.

- Não, deixa, quero saber o porque que ela está aqui.

- Bom, descobri que você estava grávida, casada e estava morrendo, então vim aqui te ver. - Diz, sogra falsa!

- Mas agora estou bem! - Diz e sorri pra mim e retribuo.

- É? Quem te salvou? - Pergunta debochando.

- Bom, meu marido. Por que a senhora não fez isso por mim? Já que o seu sangue era compatível?

~ Ela que não quis meu amor!~

- Será que podemos conversar a sós?

- Desculpa Pretinha, mas não vou deixar você sozinha com essa mulher. - Sussurro no ouvido dela.

- Como sabe quem ela é? - Pergunta.

- Sua irmã me contou, sei que ela é sua mãe e sei de muito mais coisas Amor, não vou deixar você sozinha com ela.

- Gerson, não se preocupe, ela não vai fazer nada comigo.

- Eu duvido muito que não faça.

- Gê, por favor! - Implora.

- Eu vou, mas vou ficar ali atrás da porta. - Digo e fico atrás da porta escutando tudo.

- Largou os estudos, engravidou antes do casamento e depois foi casar com um homem rico? Parabéns em filha, pelo menos alguém se deu bem nessa vida. - A mãe dela diz.

- Não larguei os estudos, pelo contrário, terminei a faculdade, tive filhos e casei com um homem que me ama. Não casei por dinheiro, sabe disso e não venha me dar bronca. Te dou metade do meu salário, deposito todo mês ou acha que pego o dinheiro dele para te bancar? - Poderosaaa essa minha mulher!

- Deveria ter me contado antes sobre tudo!

- E o que importa isso para você? Preferiu ficar com um homem vagabundo que agredia sua filha do que comigo e minha irmã.

- Não fala assim dele, você implicou com ele por isso apanhou.

- Claro, só acredita na palavra dele, e onde está ele agora?

- Foi embora com outra mulher.

- Eu avisei… - Diz e escuto um tapa.

- Presta atenção garota, eu ainda continuo sendo a sua mãe, vadiazinha, ao invés de estudar, se formar, resolveu perder a virgindade com um típico jogadorzinho de merda antes do casamento e literalmente dar desgosto para a nossa família. - Entro no quarto as pressas e empurro ela e olho para minha Pretinha que está de cabeça abaixada chorando.

- A senhora é louca?! - Passo a mão no rosto da minha Pretinha.

- Tudo bem? - Pergunto.

- Tira essa mulher daqui, por favor! - Diz e eu assinto.

- É isso? Vai fazer a mesma coisa que eu fiz com você? Largar a família por causa de macho?!

- Eu já tenho a minha família! E diferente do seu homem, o meu nunca levantou a mão para mim, sempre cuidou de mim e dos meus filhos. Eu esperava que a senhora mudaria depois que largasse aquele vagabundo, mas parece que você se tornou uma espécie dele! Sai daqui! - Pela primeira vez vejo minha Pretinha tendo ataque de pânico e é a coisa mais triste que eu já vi.

Ignorei totalmente a mãe sem noção que ela tem e a abracei  por muito tempo, ela soluçava e tentava sair do meu abraço, estávamos tão bem e só foi essa mulher aparecer e infernizar nossa vida.

- Eu não entendo por que ela está assim Gê? Ela sempre foi carinhosa comigo, eu era a favorita dela…

- Calma, ela só está surpresa com tudo que acabou de descobrir, quem sabe vocês se acertam algum dia. - Digo.

- Não sei não, ela está muito agressiva! Ela nunca me bateu, nunca! - Olho para o rostinho dela.

- Esquece isso, pensa em como seremos felizes agora?! Tudo bem?

- Sim, só espero que ela mude e um dia me ame novamente. - Fico um bom tempo abraçado a ela até que o coração dela volte ao normal.

- Que tal ver nosso filho? Você já viu ele?

- Não, ainda não. Onde ele está?

- Vem comigo. - Pego a mão dela.

- Vamos ir devagar, ainda não estou bem por conta do parto. - Diz e eu assinto. Levo ela até ele e a enfermeira nos cumprimenta.

- Você é a doidinha do parto? Então esse é o seu filhotinho. - Minha Pretinha olha interrogativa para ela.

- Doidinha do parto? - Pergunta.

- Sim, o apelido pegou aqui no hospital! Porque você é doida por ter segurado tanto o parto assim. - Ela fica surpresa e a enfermeira coloca o Átilla nos braços dela.

- Parabéns pelo filho de vocês, juízo vocês dois. - Ela diz e sai.

- Ei meu filho? Sentiu falta da mamãe em? - Minha Pretinha pega na mãozinha dele.

- Mamãe promete não fazer nenhuma besteira, se seu pai colaborar ok? - Diz e olha para mim.

- Olha o que você me fez fazer em Gerson Santos?!

- Digo o mesmo.

- Será que podemos ir para casa? Quero amamentá-lo.

- Vamos ver com o médico, quem sabe ele deixa você ir hoje. E a Clér está lá fora com o seu Salmão Branco e as meninas. - Ela abriu um sorrisão.

[…]

- Por favor senhor! Eu estou ótima, não vou fazer nada que prejudique minha saúde e do meu nenê. - Ela diz entusiasmada para o médico.

- Não sei, você é meio maluca, jovem, não pode ficar se esforçando muito, o resguarda é de um mês! Você tem que tomar cuidado.

- Então isso quer dizer que eu posso ir embora? - Pergunta.

- Sim, pode! E não quero a senhorita aparecendo aqui de novo, estamos entendidos?

- Sim, senhor. Muito obrigado! - Diz e me agarra me puxando para o carro.

Ela quer mesmo voltar para casa, a Clér não desgrudou do pé dela, e o Salmonzinho tá todo feliz segurando o Átilla nos braços, depois de tudo que aconteceu e até a aparição da mãe dela, vamos para casa.
■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■
Depois de tudo que a mãe da Edy fez, ela continua com um enorme sorriso no rosto.

Gerson- A Aposta Onde histórias criam vida. Descubra agora