𝐁𝐄𝐀𝐔𝐀𝐍𝐘.
Apenas uma noite no morro do canadense e tudo mudaria na vida de Any. Josh é conhecido por ser dono de um morro, onde todos o obedecem. Sua irmã Joalin tinha uma melhor amiga, que agora será refém em sua casa. As duas não se davam be...
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— Posso saber para onde vocês estão me levando? - pergunto.
Eles me ignora. De novo.
Eu já estava a alguns minutos tentando saber quem eram eles e para onde iriam me levar, mas isso não acontecia. Eles me ignoraram em todas as perguntas.
Bufo e me encosto no banco com raiva.
— Eu to falando com vocês! - falo e vejo o moreno me olhar. Ele me parece aquele moreno que estava no grupo com drogas, não era?
— Será que dá para você calar a boca? Já estamos chegando.
— Não. Não dá enquanto eu to na mão de duas pessoas que eu não conheço! - cruzo os braços, fazendo ele levar os olhos até lá.
— Belos seios. - fala antes de receber um tapa do loiro.
Solto meus braços e me encosto na janela vendo as ruas passarem como um borrão por nós. Até que vejo uma rua familiar, foi aqui que eu e Heyoon passamos para vir ao morro.
Não.
Eles trabalhava para o dono? Josh entra no morro e anda até a casa do baile, onde eu estava a alguns dias atrás. Era a casa dele? Ah não, ele é o dono? Ele estaciona o carro e me olha, logo olha para Noah e o mesmo desce primeiro, logo depois o loiro. Sinto a porta ser aberta e eu ser puxada com força.
— Aí. - murmuro.
— Cale a boca. - o loiro fala seco. Logo me coloca ao seu lado e segura meus pulsos, andando comigo em direção a porta.
— Noah prepare o porão. - arregalo os olhos.
— Não. O porão não, Noah! - digo, mas logo recebo um tapa na cara.
— EU MANDEI FICAR QUIETA PORRA! - sinto meus olhos lacrimejar, mas não choro. Pelo menos na frente deles.
Ele me empurra no sofá e se senta na poltrona a minha frente, me observando.
— Qual o seu nome?
— Eu já lhe disse, Any Gabrielly.
— Conhece alguém que se chame Letícia?
— Não.
— E você já me conhece?
Sim, penso.
— N-não...
Ele solta uma risadinha e se levanta, andando para perto de mim. Ele segura meu maxilar com força me fazendo o encarar.
— Não minta para mim! Eu vou lhe perguntar mais uma vez. - assinto. - Você já me conhece?
Penso em mentir, mas provável que ele já me viu aqui. Por bocas de um, do outro, de tal fulano. Não iria conseguir mentir, até porque se descobrir a verdade ele me mata.
— RESPONDE!
— S-sim...
— Já dormiu comigo? - questiona ainda segurando meu maxilar, penso em dizer que estava doendo, mas ele não iria soltar.
— Não. - falei firme por mais que seja mentira.
— Mentirosa. - ele me solta e se senta na poltrona novamente.
— O que? - passo a mão pelo meu maxilar.
— Você por acaso seria a tal Letícia? - fico tensa.
— Não tem o porque de eu inventar um nome. - minto. Sabia exatamente o porque de eu inventar um nome.
— Qual o seu perfume?
— Isso é um interrogatório ou o que?
— Me responda! - fala grosso.
— Eu já tinha lhe dito, porra! O creme é de morango e o perfume é da Gucci! - me estresso. Era difícil me estressar. Ele me olha feio.
— Eu vou chamar meu segurança, se for você irá ficar. Se não for pode ir embora.
Eu estava torcendo para que não seja eu, queria ir embora, queria Heyoon. Ele chama seu segurança e o mesmo vem até a sala. De longe reconheço o segurança, ele tinha me barrado para não poder sair. Começo a ficar mais tensa.
— É ela? - pergunta me olhando, apoiando seus cotovelos no joelho.
— Sim, chefe. É ela.
— Any Gabrielly ou devo dizer... Letícia? - ele solta um sorriso de lado e manda seu segurança ir embora.
