𝐂apítulo 18.

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Ouvir aquilo da boca de Josh me faz soltar um suspiro de alívio, não queria que a mãe da minha melhor amiga fosse morta

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Ouvir aquilo da boca de Josh me faz soltar um suspiro de alívio, não queria que a mãe da minha melhor amiga fosse morta. Não por ele e sim pela vida.

Taylor anda até a porta saltitante, mas seu olhar ainda triste para em mim. Ela abre a porta e sai, volto meu olhar ao Josh, que ainda estava sério.

— Não irei te deixar no porão de novo, Taylor iria encher o saco. - solto um sorriso de canto. Eles eram como irmãos. - Você poderá andar pela casa enquanto eu não estou, mas...

Sempre tem um "mas".

— Nada de mexer no meu escritório, no meu quarto e nada de fugir! Se não irá conhecer o verdadeiro Josh. - seu olhar me dava medo, pelo simples fato de que ele pode me matar a qualquer momento.

— Tá bom. - minha voz saiu fraca, estava com fome, sede e frio.

E precisava de um banho!

— Pode sair daqui e ir até a sala assistir um filme. Ou até mesmo comer, mas não tente fugir, Any. Sabe que eu vou e posso te encontrar.

Apenas assinto e me levanto, me deixando ser guiada até a porta e sair da sala. Desço as escadas e não encontro ninguém em casa, me sento no sofá desconfortável. Mas não por ser uma casa desconhecida, pelo simples fato de que não estava confortável aqui.

Me arrumo no sofá e pego o controle, colocando na Netflix e escolhendo algum filme aleatório para assistir. Alguns minutos depois, Josh desce e para de frente para a sala olhando a TV. Acho que ele iria sair, estava arrumado e bem cheiroso.

— Tá assistindo o que? - pergunta confuso.

— Procurando Dory. - é, o filme era infantil. Não gostava de ver filmes intensos sozinha.

— O filme é bem... infantil, não acha?

Sim, é. Mas quem está assistindo sou eu.

— Sim, mas eu gosto. - sorri para ele.

Deu de ombros e pegou a chave do carro, seguindo para a porta. Antes de eu ouvir a porta bater, ouvi sua voz rouca falando.

— Fique a vontade. Não fuja, sabe que posso te encontrar. - o olho por cima do sofá.

Ele sai e tranca a porta, relaxo os ombros voltando a assistir. Mas começo a ficar tensa ao lembrar que Joalin é irmão dele e estava em casa. Engulo seco tentando mudar meu pensamento, mas não conseguia.

Que essa garota fique no quarto, amém.

[...]

Acordo assustada, me sento e vejo que ainda estava na sala. Coloco a mão na cabeça, eu acho que dormi demais.

Ligo o celular e vejo que são uma e dezoito da manhã, merda. Olho para frente e estava indicando outros filmes, olho ao redor e a casa parecia silenciosa. Eu estava sozinha?

Me levanto e me assusto ao ouvir outra voz.

— Bom dia, bela adormecida.

Olho para a escada, encontrando Joalin. Era nítido a surpresa que estava por ela não ter tentado me matar enquanto estava dormindo. Engulo seco.

— Joalin, oi. - sorri sem graça.

— Joshua sabe que está aqui na sala? - pergunta com as sobrancelhas arqueadas.

— Sim, sabe. Ele que autorizou eu ficar aqui, só na sala.

— Hum. - seu olhar era de tédio. - Eu vou subir, vê se não roubar nada.

Assinto. Ela sorri de lado e sobe.

Merda.

Escuto barulho de chaves do outro lado da porta e ela se abre, vendo Josh passar por ela com uma garota ruiva. Seu olhar calmo cai sobre mim, e logo a calma foi transformada em raiva.

— O que está fazendo aqui? - questiona com a ruiva ao seu lado, ele segurava sua cintura. Fico olhando ali por alguns segundo até cair a real.

— Eu... você... me mandou ficar aqui. - falo ouvindo a minha voz gaguejar.

— E você obedeceu. Boa garota! - sorri falso. - Mas agora sobe para o quarto de hóspedes.

Assinto apressada, pegando meu celular e subindo. Não sabia qual era o quarto, e também não podia abrir qualquer porta porque um desses era o de Joalin. Me sinto perdida, até alguém me puxar para dentro, fecho os olhos em forma de defesa para não atingir eles. Sempre fiz isso.

Pensei em gritar, mas estava na casa de traficantes, quem iria ajudar? Então para atrapalhar quem me pegou, fiquei me debatendo nos braços da tal pessoa.

— Espere. Fiquei quieta praga! - ouço a voz conhecida e abro os olhos, encontro Joalin ali e logo ela me solta.

Ficamos nos encarando até ela suspirar e me olhar.

— Olha, pode dormir no meu quarto se quiser.

— Mas seu irmão falou que era para mim ir ao quarto de hóspedes.

— Não ligue para ele, durma aqui. Mas só hoje! Não pense que eu sou sua amiga.

Assinto. Ela vai até o guarda-roupa e me entrega um pijama, vou ao banheiro e começo a me despir.

Entro na água, molhando somente o corpo. Aproveitei para refletir, pensar um pouco e cantar algumas músicas baixas.

Aproveitei também e pensei por onde iria fugir caso alguém entrar aqui.

Desliguei o chuveiro e coloquei o pijama, deitando sobre o colchão que Joalin colocou no chão.

— Boa noite, Joalin.

— Boa noite...

Ela sussurra algo mas não escuto, apenas fecho meus olhos me entregando ao sono. Ou tentando, aquela mulher gemia, ou melhor, gritava alto pra caralho. Coloco o travesseiro sobre a cabeça e assim, me deixo levar por ele.

~ ♡ ~

Obrigada pelas 700 leituras. ✨🤍
Desculpe qualquer erro. 💁🏻‍♀️

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