𝐂apítulo 22.

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Acordo com o despertador tocando e me sento na cama, abrindo os olhos devagar e olhando o quarto ao redor

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Acordo com o despertador tocando e me sento na cama, abrindo os olhos devagar e olhando o quarto ao redor. Me levanto e sigo para o quarto da Any, mas me lembro que ela já não mora mas aqui.

Toda vez que lembro dela, acabo ficando triste. A minha única amiga - sem ofensa as outras meninas - a qual eu confiava mais que a outras.

Vou ao banheiro e começo a me despir, entrando debaixo do chuveiro. Fico ali alguns minutos refletindo sobre o acontecimento e como tiraria a Any de lá. Pego a toalha e me seco, indo em direção ao guarda-roupa e pegando o uniforme da escola.

Quando termino de me vestir, desço as escadas em direção a cozinha e abro a geladeira pegando o leite, ligo a cafeteira e espero terminar ali, enquanto eu coloco o tênis. Quando deu a hora, apenas dei tchau a casa e sai andando em direção a escola.

[...]

— Levanta as mãos para cima e comemora. - Sofya fala jogando sua mochila rosa sobre os ombros quando o sinal toca, Any não estava comigo e Sofya era a minha última opção.

Termino de guarda minhas coisas e coloco a mochila nas costas, saindo da sala e indo para o estacionamento lotado. Sofya iria me dar uma carona.

Enquanto a aula rolava eu pensava no meu "plano" para tirar ela de lá, e foi então que Bryan veio em minha cabeça. Ele iria nos ajudar a fugir do país para sempre... tá, a gente não ia sair do país, só... ir um pouco para longe.

Ele iria junto, óbvio. Se Beauchamp descobre que ele nos ajudou é capaz dele morrer.

— Então? - me desperto com a voz da Sofya.

— Então o que?

Ela me olha confusa, parando no sinal vermelho.

— Não escutou o que eu disse?

— Não, desculpe.

Ela suspira e o sinal abre, fazendo ela prestar atenção na rua.

— Perguntei se... conhece a Joalin. - arregalo os olhos.

Joalin, era outra que eu estava tentando manter longe. Depois daquele dia, eu só sabia chorar no porão. Mas, graças a um anjo chamado Taylor, me deram uma chance.

— Conheço, mas não somos tão próximas.

— Eu gosto dela... - sussurra em um tom que quase não dava para entender.

— O que?

Ela suspira pesado, parando em frente a minha casa.

— Eu gosto dela.

Abro a boca em choque, Sofya era lésbica?

— Você... gosta... Joalin... - solto um gritinho. - Perai, é lésbica? - ela assente.

— Pensei que poderia me ajudar a conquistar ela.

— Eu não sou muito próxima dela, Soso. Mas vou tentar o máximo. - ela sorri e logo a abraço saindo do carro.

Entro em casa e jogo a bolsa no sofá, pegando o celular e procurando o número do Bryan. Mas esqueci que não tinha o número dele, a única coisa que poderia fazer e ir lá.

Ando até a porta, mas não toco na maçaneta. E se desse errado? E se a gente morrer porque pegamos ela? Muitas possibilidades que poderiam acontecer se desse ruim passaram pela minha cabeça.

Dei de ombros e abri a porta, todos vão morrer um dia, eu não seria diferente.

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Lean On Me !¡ BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora