Capítulo 3

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No outro dia de manhã ...

Todo o quinto ano já estava no jardim do Elite Way ao lado do ônibus que os levariam à Cancún. Beto fazia a chamada pra ver se todos já estavam ali.

Beto: Todos aqui né? - disse olhando a prancheta e depois os alunos.

Dulce: Professor, falta a Any.

Poncho: Então podemos ir, Beto. Não falta ninguém. - riu debochado.

Dulce: Cala a boca, Poncho. - bateu no braço dele.

Anahi: Professsooooor. - chegou correndo. - Desculpa, mas eu não tava achando minha pulseira da sorte.

Alguns alunos reviraram os olhos, inclusive Poncho e Fuzz.

Beto: E já achou, Any? - ela assentiu sorrindo e mostrou a pulseirinha dourada no pulso. - Vem, podem entrar. - entrou no ônibus e os alunos foram atrás.

Depois que todos entraram, o ônibus começou a andar. May e Dul sentram juntas e Any sentou sozinha em uma das cadeiras atrás delas. Pegou um livro na bolsa e começou a ler.

Xx: Posso sentar aqui? - disse já sentando.

Ao ouvir a voz dele, Any subiu o olhar pra olhá-lo e sorriu sem vontade.

Anahi: Oi, Léo. Pode né. Já sentou mesmo. - deu de ombros e voltou a ler.

Léo: Podemos conversar?

Anahi: Sobre? - sem tirar a atenção do livro.

Léo: Nós dois.

Any respirou fundo e fechou o livro. De novo aquela conversa?

Anahi: Não existe mais nós dois. - se virou pra ele séria.

Léo: Any. - pegou a mão dela. - Eu não consigo te esquecer. Eu amo você. Por favor, volta pra mim.

Anahi: Quantas vezes você vem com esse papo que me ama, eu te dou uma chance e você continua com esses ciúmes doentes. Eu gosto de você, mas não dá. - suspirou. - Se você mudar um dia, quem sabe? Mas agora eu prefiro que sejamos amigos.

Léo suspirou frustado.

Léo: Any, você não pensa em mim? Eu te amo.

Anahi: Penso sim. Mas eu penso no meu bem primeiro. - se soltou da mão dele. - Olha, eu tô com sono. - pegou a mascara de dormir dentro da bolsa e colocou na cara. - Bye bye. - deu tchauzinho e encostou a cabeça a janela.

Léo ficou encarando ela mais um pouco e depois se apoiou na poltrona com as mãos atrás da cabeça.

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Ucker: Poncho. - cutucou ele que ouvia música com os fones de ouvidos.

Poncho: Que é? - disse tirando os fones.

Ucker: O que eu faço pra pegar a Dul. - sussurou baixinho, já que a ruiva estava perto.

Poncho: Eu nunca domei uma ferinha igual a Dul não. Nem preciso ficar correndo atás. Elas vem até mim se oferecendo e eu pego né? - se achou. - Mas por que não desiste da Dul? Pega a Liana que vive atrás de você que nem cadela no cio.

Ucker: Que nada! Eu já tô cansado de comer a Liana. Eu quero a Dul, porra. Essa marra dela me deixa louco. - olhando a ruiva que estava sentada em uma poltrona do outro lado do corredor do ônibus.

Poncho: Deixa eu ver aqui. - coçou a nuca. - Para de secar ela, Ucker. - dando uma pedala dele. - Pega ela de jeito, larga umas mentirinhas no ouvido e eu quero ver ela não cair.

Ucker: Não, idiota. Não é mentirinha. A Dul não é qualquer uma. Ela tem algo diferente que me atraí. Não sei explicar.

Poncho: Ih, o Uckerzito tá apaixonado. - zoou.

Liana: Apaixonado por quem, bebê. - apareceu de repente sentando no colo de Ucker.

Poncho: Por você é que não é. - resmungou rindo e pôs os fones de ouvido de novo se virando pra olhar a paisagem pela janela. Ucker que resolvesse os problemas sozinho.

Ucker: Er... er... - agoniado por ela está no seu colo. - Por que veio pra cá, Liana? - coçou a nuca e olhou pro lado encontrando os olhos de Dul que o encarava sem expressão. A ruiva rapidamente virou a cara. Ucker suspirou frustado e voltou a olhar pra Liana.

Liana: É porque a Fuzz dormiu, e eu não quis ficar sozinha. - com bico.

Ucker: E veio ficar aqui? - entediado.

Liana: Você se importa, Uckerzito?

Ele olhou Dul rapidamente e assentiu.

Ucker: Me importo sim. - a levantando pela cintura. - Depois conversamos, gatinha. Agora eu tô com sono. - ela cruzou os braços de cara feia. - Vou dormi aqui com meu Ponchito. - deitou no ombro de Poncho.

Poncho: Sai, via/do. - balançando o braço. Liana saiu pisando duro e voltou pra sua poltrona.

Ucker: Me livrei. - juntou as mãos e olhou pra Dul. Sorriu todo idiota ao ver que ela também o olhava. A ruiva lhe deu o dedo do meio e virou a cara. Poncho espocou numa gargalhada e Ucker fechou a cara. Que mina difícil!


Algumas horas depois ...

Beto soprou o apito ecoando um som ensurdecedor. Eles haviam chegado ao hotel.

Beto: Acordem! - soprou mais uma vez. - Chegamos.

Anahi: Que foi? Quem morreu? - levantou ainda com a mascara de dormir nos olhos.

Poncho: Ninguém morreu não Barbie. - levantou também. - Mas se você parasse de cacarejar nos faria um grande favor. - alguns alunos gargalharam alto, inclusive ele mesmo.

Anahi tirou a máscara de dormir e olhou Poncho de cara feia.

Anahi: Galinha é aquela que te pariu, seu viadin/ho. - deu o dedo do meio pra ele.

Os colegas riram ainda mais. Até piadinhas do tipo "Pow, Herrera, eu não deixava", "Ih, chamou de via/do. Poncho se irritou de verdade. Mulher nenhuma o chamava de gay assim na frente de todo mundo. Ele já ia responder quando Beto o cortou.

Beto: Parou com isso aqui? Portilla, se comporte. - ela fez um bico. - E você Herrera, veja como fala com uma mulher. - Poncho deu de ombros irritado. - Podem sair. Vão na recepção e se informem dos quartos. Depois podem descer e fazer o que quiserem. - deu umas instruções básicas pra eles e depois saiu. Os garotos foram atrás deles. Todos saíram animados e eufóricos pro hotel

Alérgicos Anahi - Não autoral Onde histórias criam vida. Descubra agora