No outro dia de manhã ...
Todo o quinto ano já estava no jardim do Elite Way ao lado do ônibus que os levariam à Cancún. Beto fazia a chamada pra ver se todos já estavam ali.
Beto: Todos aqui né? - disse olhando a prancheta e depois os alunos.
Dulce: Professor, falta a Any.
Poncho: Então podemos ir, Beto. Não falta ninguém. - riu debochado.
Dulce: Cala a boca, Poncho. - bateu no braço dele.
Anahi: Professsooooor. - chegou correndo. - Desculpa, mas eu não tava achando minha pulseira da sorte.
Alguns alunos reviraram os olhos, inclusive Poncho e Fuzz.
Beto: E já achou, Any? - ela assentiu sorrindo e mostrou a pulseirinha dourada no pulso. - Vem, podem entrar. - entrou no ônibus e os alunos foram atrás.
Depois que todos entraram, o ônibus começou a andar. May e Dul sentram juntas e Any sentou sozinha em uma das cadeiras atrás delas. Pegou um livro na bolsa e começou a ler.
Xx: Posso sentar aqui? - disse já sentando.
Ao ouvir a voz dele, Any subiu o olhar pra olhá-lo e sorriu sem vontade.
Anahi: Oi, Léo. Pode né. Já sentou mesmo. - deu de ombros e voltou a ler.
Léo: Podemos conversar?
Anahi: Sobre? - sem tirar a atenção do livro.
Léo: Nós dois.
Any respirou fundo e fechou o livro. De novo aquela conversa?
Anahi: Não existe mais nós dois. - se virou pra ele séria.
Léo: Any. - pegou a mão dela. - Eu não consigo te esquecer. Eu amo você. Por favor, volta pra mim.
Anahi: Quantas vezes você vem com esse papo que me ama, eu te dou uma chance e você continua com esses ciúmes doentes. Eu gosto de você, mas não dá. - suspirou. - Se você mudar um dia, quem sabe? Mas agora eu prefiro que sejamos amigos.
Léo suspirou frustado.
Léo: Any, você não pensa em mim? Eu te amo.
Anahi: Penso sim. Mas eu penso no meu bem primeiro. - se soltou da mão dele. - Olha, eu tô com sono. - pegou a mascara de dormir dentro da bolsa e colocou na cara. - Bye bye. - deu tchauzinho e encostou a cabeça a janela.
Léo ficou encarando ela mais um pouco e depois se apoiou na poltrona com as mãos atrás da cabeça.
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Ucker: Poncho. - cutucou ele que ouvia música com os fones de ouvidos.
Poncho: Que é? - disse tirando os fones.
Ucker: O que eu faço pra pegar a Dul. - sussurou baixinho, já que a ruiva estava perto.
Poncho: Eu nunca domei uma ferinha igual a Dul não. Nem preciso ficar correndo atás. Elas vem até mim se oferecendo e eu pego né? - se achou. - Mas por que não desiste da Dul? Pega a Liana que vive atrás de você que nem cadela no cio.
Ucker: Que nada! Eu já tô cansado de comer a Liana. Eu quero a Dul, porra. Essa marra dela me deixa louco. - olhando a ruiva que estava sentada em uma poltrona do outro lado do corredor do ônibus.
Poncho: Deixa eu ver aqui. - coçou a nuca. - Para de secar ela, Ucker. - dando uma pedala dele. - Pega ela de jeito, larga umas mentirinhas no ouvido e eu quero ver ela não cair.
Ucker: Não, idiota. Não é mentirinha. A Dul não é qualquer uma. Ela tem algo diferente que me atraí. Não sei explicar.
Poncho: Ih, o Uckerzito tá apaixonado. - zoou.
Liana: Apaixonado por quem, bebê. - apareceu de repente sentando no colo de Ucker.
Poncho: Por você é que não é. - resmungou rindo e pôs os fones de ouvido de novo se virando pra olhar a paisagem pela janela. Ucker que resolvesse os problemas sozinho.
Ucker: Er... er... - agoniado por ela está no seu colo. - Por que veio pra cá, Liana? - coçou a nuca e olhou pro lado encontrando os olhos de Dul que o encarava sem expressão. A ruiva rapidamente virou a cara. Ucker suspirou frustado e voltou a olhar pra Liana.
Liana: É porque a Fuzz dormiu, e eu não quis ficar sozinha. - com bico.
Ucker: E veio ficar aqui? - entediado.
Liana: Você se importa, Uckerzito?
Ele olhou Dul rapidamente e assentiu.
Ucker: Me importo sim. - a levantando pela cintura. - Depois conversamos, gatinha. Agora eu tô com sono. - ela cruzou os braços de cara feia. - Vou dormi aqui com meu Ponchito. - deitou no ombro de Poncho.
Poncho: Sai, via/do. - balançando o braço. Liana saiu pisando duro e voltou pra sua poltrona.
Ucker: Me livrei. - juntou as mãos e olhou pra Dul. Sorriu todo idiota ao ver que ela também o olhava. A ruiva lhe deu o dedo do meio e virou a cara. Poncho espocou numa gargalhada e Ucker fechou a cara. Que mina difícil!
Algumas horas depois ...
Beto soprou o apito ecoando um som ensurdecedor. Eles haviam chegado ao hotel.
Beto: Acordem! - soprou mais uma vez. - Chegamos.
Anahi: Que foi? Quem morreu? - levantou ainda com a mascara de dormir nos olhos.
Poncho: Ninguém morreu não Barbie. - levantou também. - Mas se você parasse de cacarejar nos faria um grande favor. - alguns alunos gargalharam alto, inclusive ele mesmo.
Anahi tirou a máscara de dormir e olhou Poncho de cara feia.
Anahi: Galinha é aquela que te pariu, seu viadin/ho. - deu o dedo do meio pra ele.
Os colegas riram ainda mais. Até piadinhas do tipo "Pow, Herrera, eu não deixava", "Ih, chamou de via/do. Poncho se irritou de verdade. Mulher nenhuma o chamava de gay assim na frente de todo mundo. Ele já ia responder quando Beto o cortou.
Beto: Parou com isso aqui? Portilla, se comporte. - ela fez um bico. - E você Herrera, veja como fala com uma mulher. - Poncho deu de ombros irritado. - Podem sair. Vão na recepção e se informem dos quartos. Depois podem descer e fazer o que quiserem. - deu umas instruções básicas pra eles e depois saiu. Os garotos foram atrás deles. Todos saíram animados e eufóricos pro hotel
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Alérgicos Anahi - Não autoral
Mystery / ThrillerEu amo essa fic que foi postada no Niah, repostarei aqui, todos os direitos a autora ❤️