Capítulo 42

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Poncho se assustou com o tombo, imediatamente pulou do banco e foi ajudá-la.

Poncho: Any. - ele disse com um certo medo ao ver que ela tinha caído de barriga. - Vem cá. - puxando-a pela cintura para que ela levantasse. Anahi ergeu o tronco, mas continuou sentada no chão com uma cara esquisita. Poncho rapidamente se agachou ao lado dela. - Que foi? - ele perguntou preocupado.

Anahi: Nada. - colocou a mão na barriga e sentiu uma pontada forte fazendo-a se contorcer.

Poncho: Ei, você tá sentindo dor né? - ela assentiu com medo de sofrer um aborto.

Poncho coçou a cabeça nervoso, olhou pra ela que estava com as mãos na barriga e já prestes a chorar. Ele levantou um pouco a saia do vestidinho dela pra ver se ela estava sangrando, mas não havia nenhum indício. Ele então a pegou no colo com cuidado e foi andando com ela pro banco que antes ele estava deitado. Ele sentou e colocou ela no colo, tipo bebê. Se Anahi não tivesse morrendo de medo de abortar, ela com certeza nunca ficaria no colo dele, mas a unica coisa que ela fez foi encostar a cabeça no peito dele. Poncho suspirou, estava meio sem jeito e sem graça. Ele então levou a mão até a barriga dela e sentiu um frio na barriga ao notar que já estava grandinha.

Poncho: Ainda dói? - ele perguntou baixinho. Ela assentiu baixinho enxugando os olhos. Poncho suspirou e começou a acariciar a barriga dela numa espécie de massagem. Era a primeira vez que ele tocava o ventre de Anahi e estava sentindo várias sensações, seu filho estava crescendo ali dentro. Anahi não estava diferente, estava gostando muito da carícia, ela fechou os olhos e se aconchegou mais nele. Misteriosamente as pontadas foram passando e Anahi já estava se sentindo bem e sem dor.

Anahi: Obrigada. - ela disse bem baixinho, quase inaudível, mas Poncho ouviu.

Poncho: Passou? - ele disse baixo, já que estávam bem perto. Any assentiu e suspirou. - Por que ele não mexe? - intrigado.

Anahi deu um sorrisinho e falou...

Anahi: Por que ainda não está na hora né?! Eu acho que começa a mexer a partir dos quatro.

Poncho: Ah! - ele pegou a foto novamente. - Será que vai ser menino?

Anahi: Com tanto que não tenha a sua personalidade. - ela disse meio que rindo. - Mas onde você conseguiu isso?

Poncho ignorou o primeiro comentário sobre ele e respondeu.

Poncho: Você deixou cair no dia que estava conversando o Leonardo e eu peguei.

Anahi levantou o rosto para encará-lo.

Anahi: Posso saber o que você tava fazendo ouvindo a minha conversa com o Leo?

Poncho: Ei, eu ouvi por acaso, mas vocês estavam falando sobre o meu filho. - enfatizou. - E eu tenho direito de saber... A propósito, aquele veadinho não vai assumir o Júnior não.

Anahi: Júnior? - confusa.

Poncho: O nome dele.

Anahi: Ah, e se for menina, querido?

Poncho: Não vai ser menina. - ele parou um poquinho. - Meninas namoram. - fez careta. - E se for menina pode ficar sabendo que será freira que nem a irmã da minha avó... Pensando bem, a tia Etelvina vai ser uma ótima influência pra ela.

Anahi gargalhou daquela besteira toda. Obvio que sua filha não seria freira, só se ela quisesse.

Anahi: Poncho cala a boca! - pôs a mão na boca dele. - Minha filha não vai ser freira.

Alérgicos Anahi - Não autoral Onde histórias criam vida. Descubra agora