Alérgicos Anahi - Não autoral

Capítulo 24

Dulce: Calma, Any. - disse nervosa pelo desespero dela.

Maite: Olha, se acalma. Por favor. - a abraçou de lado.

Anahi chorava, o desespero tomava conta de seu ser.

Maite: Pode ser que não seja, Any. Pode ser uma virose. - afagando os cabelos dela.

Quando enfim, Any conseguiu se acalmar um pouco, Dul suspirou e falou.

Dulce: Não sofre por antecipação, Barbie. - limpando o rosto molhado dela.

Anahi: Dul, você não entende, eu não posso. - Dul apertou a mão dela. - Se eu tiver eu me mato. - murmurou.

Maite: Não diz besteira Anahi. - repreendeu.

Dulce: É. Para com isso. - concordou.

Maite: Vou fazer um chazinho pra você se acalmar. - levantou e saiu. Não demorou pra que ela voltasse com a xícara de chá. - Bebe. Você vai se acalmar. - entregou pra Any.

Anahi: O que eu vou fazer, meninas? - se sentindo perdida.

Dulce: Amanhã vamos a farmácia comprar o teste ok? - Any assentiu bebendo chá. Estava com medo, muito medo. - Me diz, como anda sua menstruação?

Anahi: Não faço ideia, não quero pensar nisso. - suspirou pesadamente e entregou o chá pra Maite.

Maite: É melhor você deitar.

Anahi fez o que ela pediu. As meninas terminaram de se arrumar e depois foram deitar também, logo pegaram no sono. Anahi não conseguia dormir, virava de um lado para outro na cama, até que quase de manhã pegou no sono.

~

No outro dia de manhã, as meninas acordaram, se arrumaram e foram chamar Anahi. Ela acordou, tomou banho, vestiu um vestidinho e foi com as meninas. Elas foram no carro de Dulce, que dirigia mesmo sem carteira. Logo chegaram a farmácia.

Dulce: Vai entrar? - olhou a amiga sentada no banco de trás. Ela assentiu e saiu do carro.

Anahi: Podem ir comprar, eu vou ficar aqui. - sorriu fraco e se encostou no carro.

As meninas entraram. Anahi pôs-se a pensar na situação em que estava. Que pesadelo era esse? Mas ela tinha fé que iria acordar e nada disso seria real. Seus olhos foram voltados para uma garota com mais ou menos vinte anos andando pela calçada com um bebezinho nos braços. Se imaginou naquela situação e novamente sentiu o chão se abrir em baixo de seus pés. Ela não conseguiria, era demais pra ela, um filho com Alfonso seria o maior pesadelo da sua vida. Seus olhos se inundaram, e uma lágrima escorreu. As meninas chegaram, com um saquinho de farmácia nas mãos.

Dulce: Ô, Any, não fica assim. - com pena. - Você vai ver que isso não vai passar de uma coicidência.

Anahi respirou fundo e entrou no carro, as meninas fizeram o mesmo. Chegaram no colégio e foram direto pro quarto.

Maite: Toma. - entregou o teste pra Anahi que estava com as mãos trêmulas. - Se acalma, vai da tudo certo.

Dulce: Você já sabe né? Coleta a urina, espera dois minutinhos e pronto. Vai da tudo certo, amiga.

Anahi: Obrigada. - sorriu sem vida e foi pro banheiro.

Anahi estava prestes a ter um ataque de nervos. Coletou a urina e esperou os malditos dois minutos que mais pareciam dois anos. Fechou os olhos e respirou fundo.

Anahi: Por favor meu Deus, não. - sussurou pra si mesma e abriu os olhos conferindo o resultado, e la estava ele... POSITIVO.