I Wanna Have Your Babies ||frerard version

Capítulo 2: Sentimento Errado

Nos capítulos anteriores de Big Bang: A Teoria... Digo, I Wanna Have Your Babies:

- Obrigado. - ele sorriu e me beijou - Tenho uma noticia maravilhosa pra você.

- E o que é? - indaguei curioso.

- Eu estou grávido,

*

Dois meses atrás...

Eu sabia que a médica estava falando a verdade, mas eu queria muito engravidar, ser pai. Eu estava tentando voltar a minha vida normal, não importunando mais o meu marido. Era complicado passar em lojas de bebê e querer entrar, comprar alguma coisa, ou simplesmente ver alguém comprar. Era mais complicado ainda observar minha irma e cunhada nas reuniões de família.

[...]

Eu tinha acabado de acordar, morrendo de fome, ultimamente eu estava faminto o tempo todo. Era um sábado de manhã, Frank e eu tivemos uma bela noite de amor, como sempre tivemos, mas ele não estava deitado comigo. Tinha um bilhete apenas:

Meu amor

Fui à padaria comprar algumas coisas para o nosso café da manhã.

Amo você.

Frank.

Mas ele era um amor mesmo. Sorri e me levantei da cama, não sei o que aconteceu, mas assim que pus os pés no chão senti tudo rodar. Tive que me sentar novamente para a tontura passar, seguido da tontura me senti enjoado, deitei-me novamente.

- Gee, babe. Cheguei e trouxe seu café da manhã, - era Frank me chamando e com uma bandeja de café da manhã nas mãos, sorri.

- Bom dia, amor. - disse assim que ele se sentou e lhe dei um selinho.

- Bom dia, anjo. - ele retribuiu e começamos a comer.

Depois de satisfeito e ainda tonto, senti meu estômago embrulhar. Só deu tempo de correr para o banheiro e vomitar tudo. Frank se preocupou e veio me acudir, ele me ajudou até chegar a cama de volta.

- Você está bem, Gee? - me indagou preocupado.

- Estou sim, foi só um mal estar. - sorri.

*

Hoje...

Eu vivia vomitando, enjôos matinais, meus quadris estavam largos e algumas roupas não cabiam mais. Isso só podia significar uma coisa: gravidez.

A emoção de ter uma vida no meu ventre foi enorme, eu não precisava de testes de gravidez para confirmar, eu sentia isso. Então marquei uma consulta com a minha ginecologista para daqui três semanas, pois a mesma estava lotada de pacientes. Eu só tinha que contar ao Frank e hoje, nós faziamos quatro anos de casados.

Pedi para sair mais cedo do trabalho e disse a ele pela manhã que tinha uma surpresa assim que o mesmo chegasse ao apartamento depois do trabalho. Fiz o prato preferido do meu maridinho, lasanha, mas era a receita secreta da vovó Way, mãe do meu pai. Quando terminei, arrumei a sala e pus umas velas, acendi-as. Depois fui banhar, após o banho revigorante, vesti uma roupa simples.

Quando eu terminei de me arrumar, ouvi o barulho da porta sendo aberta. Deixei a toalha no banheiro e saí do quarto, descalço mesmo. Frank observava a sala e depois me viu, caminhando até ele.

- Você está belíssimo, amor. - ele disse, agarrando-me.

- Obrigado. - sorri e o beijei - Tenho uma noticia maravilhosa pra você.

- E o que é? - indagou, curioso.

- Eu estou grávido. - disse de supetão.

Ele me encarou sério, mas abriu um sorriso e depois disse: